sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Alzheimer: retratos de vidas esquecidas



"A doença de Alzheimer limita-se a mostrar-nos a existência humana sem qualquer adereço." 

Ler mais e pensar, aqui.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

The Blower's Daughter



E por falar em tocante, mais umas notas que fazem estremecer, every single cell...

(deeply) touching

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Someone

Someone to wake up to. To share the weather with, then the coffee.

Someone to dream with—to plan and scheme and then celebrate with.
Someone to win with, and someone to lose with.
Someone to care for and protect—and to let go of and watch fly.
Someone to stare at in wonder, and to think, “That heart loves mine.”
Someone to talk long with under stars on frosty nights. To giggle through scarves and gloves and hats with, and to kiss under mistletoe.
Someone to hold. Someone to be held by. To be treasured by a treasure.
Someone to notice birds with. To catch flashes of blue and green and purple and brown—and to feel the excitement of soaring little wonders. To see life as it is, not as it seems.
Someone to sit with and watch children, perhaps our own, and to laugh in their innocence and swell at our luck.
Someone to forget with.
Someone to cook with. To sweep mud off the floor. Someone to make magic out of mundane with and smile because it’s with each other.
Someone to cry with. To share rivers of grief indistinguishable from the other. To hold and to hug, and to help and to heal.
Someone to hold hands with. To glance at, fingers intertwined beneath coffee tables, and hearts blurring between eyes.
Someone to lay with with, nothing in between. To be everything holy and exist in a dream. To be naked to our souls and give everything unseen.
Someone to trust. To tell darkest secrets to and reveal hungry fears. Someone to know all of themselves and to want to see more. Someone whose eyes reflect what’s in ours.
Someone to walk with. To travel with. To find pockets of magic in grey city dullness. To drive miles and miles just for that “mile” that’s ours.
Someone to smile with. A deep knowing grin that says, “I see you” and “I’m staying.”
Someone to miss, even for a minute—until they return, and it feels like home again.
Someone to stare at for moments unending.
Someone to love.
Someone.

domingo, 25 de dezembro de 2016

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

sábado, 17 de dezembro de 2016

domingo, 11 de dezembro de 2016

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Wilco



Um bom som, recém-descoberto, num dia em que mais um Pires se foi.
De sorriso bonito e bigode castiço. De repente, sem pré-aviso. Fugaz, como a vida...

Porra, pá.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

À escuta


Não sou alentejana. Mas gosto do Alentejo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

#35


Era um belo presente!

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

#jamudavasdevida


Inspirações auditivas matinais @ Antena 1

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

As dez leis extraídas da sabedoria dos anciãos de Ogimi



1. Mantenha-se sempre activo, nunca se reforme
“Quem abandona as coisas que ama e sabe fazer perde o sentido da vida”, escrevem os autores. O fim da vida laboral “oficial” não deve travar-nos de “fazer coisas que tenham valor”, “dando forma ao nosso pequeno mundo”.
2. Faça-o com calma
A pressa é “inversamente proporcional à qualidade de vida”. “Quando deixamos para trás as urgências, o tempo e a vida ganham um novo significado”, escrevem García e Miralles.
3. Não coma até ficar cheio
Todos o dizemos, quantos cumprimos? “Para preservarmos a nossa saúde por mais tempo devemos comer um pouco menos do que a fome que temos, em vez de nos empanturrarmos.”
4. Rodeie-se de bons amigos
São o “melhor remédio para esquecermos as preocupações”, para “contar e ouvir histórias que nos façam sorrir, para pedir conselhos, para nos divertirmos, para compartilhar e sonhar… Em suma, para viver”.
5. Fique em forma para o seu próximo aniversário
O exercício “segrega as hormonas da felicidade” e o corpo precisa de “manutenção diária” para que dure muitos anos. García e Miralles recorrem a uma imagem: “A água move-se, flui fresca e não pára de correr.”
6. Sorria
“É bom aperceber-se das coisas que estão mal, mas não se esqueça do privilégio que é estar aqui e agora.” Afinal, argumentam, o mundo está “cheio de possibilidades”.
7. Contacte com a natureza
“Fomos feitos para nos fundirmos com a natureza”, garantem os dois autores. Mesmo o mais empedernido dos citadinos, precisa de “voltar a ela regularmente” para recarregar as “baterias da alma”.
8. Agradeça
“Dedique um momento do dia para agradecer e a sua felicidade aumentará”. A quem? Aos antepassados, à natureza, aos companheiros, “a tudo o que ilumina o seu dia e fá-lo sentir-se feliz por estar vivo”.
9. Viva o momento
“Tudo o que tem é o dia de hoje”, lembram García e Miralles. Por isso, “pare de se lamentar pelo passado e de temer o futuro”.
10. Siga o seu ikigai
“Dentro de si há uma paixão, um talento único que dá sentido aos seus dias e incentiva-o a dar o melhor de si mesmo até ao fim”. Se ainda não o encontrou, “a sua próxima missão será encontrá-lo”.

Completo aqui. E vai de encontro ao "respirar" de que falei no post abaixo :)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Intemporal


Há coisas que mudam com o passar dos anos. E há outras que permanecem maravilhosamente (quase) iguais. É aí que temos de ir respirar, sempre que for possível.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Para testar

1. "Weightless", Marconi Union
2. "Electra", Airstream
3. "Mellomaniac (Chill Out Mix)", DJ Shah
4." Watermark", Enya
5. "Strawberry Swing", Coldplay
6. "Please Don't Go", Barcelona
7. "Pure Shores", All Saints
8. "Someone Like You", Adele
9. "Canzonetta Sull'aria", Mozart
10. "We Can Fly", Rue du Soleil

Mais info aqui

domingo, 6 de novembro de 2016

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Lobo Antunes, João


"Não sei o que nos espera, mas sei o que me preocupa: é que a medicina, empolgada pela ciência, seduzida pela tecnologia e atordoada pela burocracia, apague a sua face humana e ignore a individualidade única de cada pessoa que sofre, pois embora se inventem cada vez mais modos de tratar, não se descobriu ainda a forma de aliviar o sofrimento sem empatia ou compaixão."

 Mais aqui.

"Exigentes olhos azuis"

E aqui.

domingo, 16 de outubro de 2016

Ouvir



"Todo o esforço humano continua árduo, penoso, lento e metódico. E a Internet faz crer que o acesso ao dado, à informação tornou as pessoas livres do esforço."

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Aventar

a boa blogosfesra

(...) Costumo dizer que não me arrependo de nada. Engraçado, há uns dias um amigo comum recordou-me um post terrível que em tempos escrevi e do qual me arrependo profundamente. Quanto a ti, também me arrependo. De nunca ter realmente conversado contigo. De nunca te ter olhado nos olhos para dizer que gostava de ti. Que te admirava. Que gostaria, um dia, de ser brilhante como tu eras. Chamei-te amigo, quase no fim, mas já estavas demasiado doente para responder.
Não faz mal. A tua ausência, no último ano, serviu-me de resposta. E a falta que me fazes também.

Mão Verde - Erva-de-Cheiro



Coisas lindérrrimas, para miúdos e graúdos :) :) :)

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Tocante


"O rapaz, de 25 anos, já concluiu a licenciatura em Gestão. Começou agora o mestrado. Tem aulas à segunda, à terça e à quarta das 19h às 23h30. Ela leva-o e mantém-se perto. Senta-se no carro, costura, lê. Sai do carro, caminha um bocadinho."

Mais aqui.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

domingo, 18 de setembro de 2016

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

O sino da minha vila

O sino da minha vila toca por diversos motivos.
A passagem do tempo (a cada 15 minutos), a entrada das missas (e julgo que saída também, já não sei bem porque deixei de frequentar), os casamentos, os funerais. Julgo que é só nesta base.

Já escrevi aqui que o ritual cristão dos funerais (e apesar de não conhecer aprofundadamente muitos outros) é algo medonho para mim. É uma aura que se entranha e que fica, que entristece, que magoa até. Julgo que deverá ser assim para a maioria, senão para todas as pessoas. Quando se trata de familiares, a "coisa" é ainda mais pesada. Se se trata de gente nova, tanto pior; se é gente mais velha, talvez a aceitação seja mais "pacífica", mas não menos triste.

Por estas bandas, quando se inicia um funeral (sendo que a capela onde os corpos ficam em câmara ardente - um dos elementos medonhos de que falo acima - é basicamente frente a frente com a igreja onde se realiza a missa), o sino toca a repique, outro dos tais elementos medonhos). E volta a tocar do mesmo modo quando termina a missa e quando se inicia o breve cortejo até à morada final.

O sino toca também em sinal de "aviso" de que alguém morreu. Uns segundos de som repetidos três vezes, no caso de ter sido homem, ou duas se, tiver sido mulher.

Esse sinal de aviso aconteceu há instantes, quando vinha a subir, de regresso ao trabalho. Foi alguém da família, homem, velhote. Já tinha tido conhecimento ontem. Não tinha proximidade máxima como ele, o meu tio Chico. Não era meu tio de sangue, tornou-se pelo casamento. Mas lembro desde sempre de acompanhar as visitas que o meu pai lhe fazia frequentemente. Antes e depois da mulher falecer. Sempre o vi de um lado para o outro, rijo que nem um pêro. E (muito) sofrido por dentro. Não sei se morreu feliz. Um AVC e uma cama de hospital não devem fazer ninguém feliz...Mas tenho a certeza absoluta de que foi felicidade a que encontrou na recta final de vida, junto de uma nova companheira.

Viu dois filhos emigrados (um entretanto, já regressado de terras de Vera Cruz) e outro - o que permaneceu por cá - sofrer um acidente gravíssimo acidente rodoviário na juventude, que lhe deixou - ao filho - sequelas físicas para o resto da vida. E psicológicas, em ambos.

Viu a esposa falecer há uns anos. E lembro-me muito bem da maneira como se agarrou ao caixão na hora da partida. Um gesto emotivo e que lhe saiu assim, sem pensar, directamente do coração. Lembro-me várias vezes desse momento e tenho a certeza de ter testemunhado a prova mais dura, e ao mesmo tempo mais verdadeira, do que é amar alguém.

Uns anos depois viu morrer o filho de que falei acima, com as várias sequelas agravadas, inclusivamente pela amputação de um dos membros inferiores.

Amanhã de manhã será a vez dele descansar, em paz, acima destes seus dois parentes, aqueles por quem sempre foi sofrendo e vivendo.

Quando vinha a subir a pé, há instantes, ao ouvir o sino, vislumbrei em câmara acelerada uma existência da qual só conheço pequenas partes e só posso sentir e ter um respeito imenso por mais esta vida que se apagou.

Há uns tempos, cruzava-me com ele frequentemente na rua. Fiz sempre questão de lhe apertar a mão e sentámo-nos algumas vezes a tomar um café. Numa das vezes que nos cruzámos, eu tinha no bolso uns quantos fofinhos rebuçados do Dr . Bayard. Tirei um do bolso e perguntei se queria algum. Ele aceitou com agrado e recordou que quando conduzia aquilo era "o meu tabaco". Tenho a certeza de que lhe trouxe uma pequena alegria com aquele pequeno gesto de partilha.

A vida é assim, dúbia. Com esta mistura de tristezas e alegrias, que temos de ir sabendo contrabalançar, sob pena de vivermos todos tristes como a noite. Hoje e amanhã julgo que penderei para este lado mais sombrio. Mas depois passará. Adeus tio Chico.

Sade

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Marco Fellini



Com ingredientes quase na íntegra caseiros
Se pode fazer uma rústica pizza
Que de quase todas as coisas no mundo
É das melhores que no estômago fica!

- Duas bolas de massa (quanto mais pequeno for o local comercial onde se adquire, tanto melhor!);
- (substituir polpa tradicional de compra por) pequeno refogado com tomate e "ciboila", bem picadinhos;
- Um pimento verde cortadinho às tiras e acabado de colher do quintal;
- Azeitonas qb (caseiras), só algumas para dar o toque, há que estimar o fígado...;
- Um ovo fresquinho bem no meio (e seguro com um pequeno muro de tiras de pimento AHAHAH);
- Salmão fumado (ulálá);
- Queijo ralado (se for possível ralar na hora, tanto melhor);
- Orégãos (sem ser do pacote, do campo mesmo!);
- acompanhamento líquido e físico a gosto :)

Resultado?! MUITÍSSIMO BOM

P. S.: Se passarmos a tarde toda a pensar neste (simples) projecto culinário, a degustação é 1.000 melhor!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A cor certa


Gosto TANTO desta imagem, que captei recentemente em trabalho. É uma fotografia simples que, não tendo muitas cores no seu espectro, tem-nas na proporção certa para lhe dar beleza. Não sei explicar, mas gosto MESMO. Apesar de o mês ainda ir na primeira metade, e de ainda ir contabilizar mais cliques, já é a minha eleita, neste fecho de terceiro trimestre.

P. S.: E o que eu esperei para ficar só com esta observadora na imagem! É que havia uma segunda que, sem desprimor, não queria incluir (só porque não estava no sítio certo) e que insistia em cirandar no meu enquadramento!

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Coisas giraças que se nos aparecem nas páginas (boas) do FB


Manuela de Freitas/Michael Austin
Quando eu for grande quero ser
Um bichinho pequenino
P´ra me poder aquecer
Na mão de qualquer menino
Quando eu for grande quero ser
Mais pequeno que uma noz
P´ra tudo o que eu sou caber
Na mão de qualquer de vós
Quando eu for grande quero ser
Uma laje de granito
Tudo em mim se pode erguer
Quando me pisam não grito
Quando eu for grande quero ser
Uma pedra do asfalto
O que lá estou a fazer
Só se nota quando falto
Quando eu for grande quero ser
Ponte de uma a outra margem
Para unir sem escolher
E servir só de passagem
Quando eu for grande quero ser
Como o rio dessa ponte
Nunca parar de correr
Sem nunca esquecer a fonte
Quando eu for grande quero ter
O tamanho que não tenho
P´ra nunca deixar de ser
Do meu exacto tamanho

NOTA: O poema com música e cantado por José Mário Branco e o Coro dos Gambozinos: https://www.youtube.com/watch?v=PhmI2Vl4AiY

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Jóia








Tudo perfeito, tudo calmo, tudo bom. Travancinha rocks :)
Amanhã, regresso à base. Pode ser que o Natal traga mais disto.

domingo, 4 de setembro de 2016

When We Were Young



A Adele não me puxa, nunca puxou. Mas ouvi, há instantes, esta música cantada noutra voz.

Bela letra e grande som!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Fds XXL

Preparativos muito tranquilos para um fim-de-semana que se apresenta em tamanho XXL.
Um novo paraíso português para descobrir, a relativa pouca distância, pela ferrovia e mais um poucochinho por estrada.
A temperatura diz que vai subir, tanque de água confere também.
Tem tudo para correr (muito) bem!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

"Coraline"



o mundo encantado do cinema de animação :)

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Dose dupla

@ A Escola da Noite e Teatro da Cerca de S. Bernardo
38.º Citemor – Festival de Montemor-o-Velho


Paradigma | Dinis Machado, na sexta


Alla Prima | Tiago Cadete, no sábado

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

#workdreams


Chapéus há muitos. E sonhos também.
Este é, sem dúvida, um tema que muito interesse me desperta. Julgo que pelas histórias de um parente directo no teatro de guerra, se bem que, felizmente, longe dos cenários mais duros, na Guiné-Bissau. E pela outra história, da mesma pessoa, ainda antes da Revolução, mas numa etapa profissional de vida, num quotidiano normal, tendo em conta as circunstâncias, em Moçambique. Sempre me inspiraram essas pequenas histórias que fui ouvindo e sobre as quais às vezes também faço perguntas. Não o vivi directamente, mas o fascínio é enorme. E é indiscutível a importância que essa época histórica teve/ tem no nosso país.

As pontas soltas são muitas, falta-me o principal: idealizar um ponto de partida, um fio condutor, uma espinha dorsal. O(s) sonho(s) comanda(m) a vida :)

terça-feira, 2 de agosto de 2016

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

sábado, 30 de julho de 2016

quarta-feira, 27 de julho de 2016

terça-feira, 26 de julho de 2016

domingo, 24 de julho de 2016

Macrobiótica



Primeiro por curiosidade, depois por motivos de saúde. Um pedacinho de mundo já descoberto e outro imensamente maior para descobrir.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

lol



Miúda louca, de tão boa :)

"Pára, Peralta!!!"

sexta-feira, 15 de julho de 2016

quarta-feira, 13 de julho de 2016

terça-feira, 12 de julho de 2016

sexta-feira, 8 de julho de 2016

quinta-feira, 7 de julho de 2016

segunda-feira, 4 de julho de 2016

"o estado em que estão as coisas"





E um Salgueiro Maia que eu nunca tinha visto/ ouvido.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Goodbye my love goodbye












Ainda de bucho cheio, de mais um almocinho com alheira de javali (numa refeição que acabou por ser oferecida, tão bom!) ficam mais algumas imagens, as últimas, destas belas, aventurosas e inesquecíveis duas semanas.

Parece que ando longe de casa já há uma data de meses, tal a intensidade. Mas confesso saudades da rotina, do trabalho, da bicharada e do quintal. Ainda há mais um bocadinho de descanso hoje, mas a meio da manhã de amanhã regresso a casa. Mais cerca de três horas de autocarro, via túnel do Marão; uma paragem propositadamente mais longa no sempre simpático Porto (a ver se as quatro rodas deixam apetite para uma francesinha!) e depois mais um pedacinho pela ferrovia.

A reflexão "final" fica para mais tarde (quando houver apetite para tal. Penso sempre que vou escrever um testamento mas depois arrasto sempre e nem chego a escrevinhar nada), possivelmente já com algum afastamento do acontecido.

Mas, no fundo, o resumo acaba por ser sempre parecido, quando se trata de viagens, sejam mais ou menos longas, mais ou menos afastadas de casa. É óptimo sair da tão falada "zona de conforto". E depois poder voltar, mais mudad@s. Mais chei@s de mundo, de inspiração, de cores, cheiros e sabores que absorvemos, qual crianças. Fica-me mais rico, sem dúvida. Vê-se mais alto e mais longe. Valorizamos mais o que temos e menos o que pensamos que nos faz falta. Ficamos mais práticos, eliminamos (quase) todos os berliquoques - reais ou imaginários - que nos rodeiam. Sai-nos peso dos ombros. Um peso que só conseguimos tomar quando nos afastamos e percebemos que o Mundo é realmente muito grande (mas ao mesmo tempo tão pequeno). Quando percebemos que somos todos tão iguais nas nossas diferenças. Que conseguimos ver lindeza em tudo o que nos rodeia. Que somos capazes de proezas gigantes, sozinhos ou acompanhados. Que são essas pequenas grandes proezas que nos estruturam por dentro, que nos dão ânimo e que nos fazem confiar em nós. E que viver é, DE FACTO, um privilégio enorme.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Ontem | Hoje 4 x 4






ACIMA: Uma relativamente rápida voltinha de bicla, de chinelo no pé, nas redondezas de Gimonde. Uma luz brutal do Sol de fim de tarde. Um pouco custosa de subir, mas saborosa de descer. 5*

ABAIXO: Um passeio por Vinhais, com uma ida e volta no mini bus, passando por Vila Verde, uma aldeia catita no cimo da serra, de que tantas vezes ouvi falar. Paisagens de cortar a respiração de tão belas. Vinhais, um sítio relativamente pequeno, pelo menos a parte central. Super contente com o Parque Biológico, tão arranjadinho e bem cuidado, que incluiu umas voltinhas no branquinho cavalo "Escolinha". Notas igualmente positivas para a simplicidade e informação organizada do Centro Interpretativo do Parque Natural de Montesinho (que aprendi ter sido a casa do secretário de Salazar) e para a simpatia na recepção e apresentação no recém inaugurado Centro Interpretativo do Porco e do Fumeiro.





Na recta final, amanhã mais uma voltinha a Bragança e sexta sossego aqui em Gimonde, que espero inclua mais uma alheirita de javali :)