segunda-feira, 28 de maio de 2018

Tríade



Sonhei que um dia ia ter uma casa minha. Quatro paredes novo-velhas.
(Só não sabia que seriam as mesmas onde viveu gente da minha. Sangue do meu sangue).
E sonhei também que ia pôr mãos à obra. Que ia buscar ao armário aquelas jardineiras que usei na adolescência, para agora usar para operar um martelo, uma trincha e o que mais venha a ser preciso.
Junto com as jardineiras, sonhei também que ia ter calçado a preceito. Daquele rijo. Da mesma rigidez interior de que me visto para dar corpo a este sonho, que acredito, possa vir a ser  o meu paraíso.

Faltam ainda uns quantos dias. De espera tranquila.

*****


Tive de ir ver a correr. Como esperava, chorei a bom chorar, no arranque. É muito comovente. Para além de ser uma espécie de "apanhado rápido da História de Portugal", fala de recordações de outro e toca também em algumas das minhas próprias recordações.

"Sei tanto hoje, que tenho quase cem anos, como quando tinha dois".


Gosto muito de matinés teatrais. Como são invulgares, sempre que a coisa se proporciona, não as renego. Peça pesadota. Com intervalo a dois terços, confesso que estive quase, quase a dispersar. Mas voltei. E ainda bem, porque o terço que faltava foi o que mais me agradou. Há mais para ver, até ao Dia de Portugal, numa Coimbra (atulhada de turistas...) perto de si!

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Lobo Antunes


"só agora, neste momento, compreendi que a árvore genealógica que lhe levou tanto tempo a fazer e quis deixar-me era

(...)

a carta de amor mais linda que recebi de alguém."

Ler tudinho aqui

P. S.: O filme abaixo está em sala aberta, sim senhor. A partir de hoje, só é pena as duas únicas sessões serem tardias, mas vou tentar encaixar, ainda assim. Nem uma matinezinha, snif

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Coisas que me comovem




Não deverá estar em "sala aberta". Mas ainda assim gostava muito, muito, muito de poder ver este pedaço de céu. Não conheço o personagem principal pessoalmente e conheço-lhe a obra ao de leve. Mas fico sempre presa a lê-lo ou a ouvi-lo. Não sei explicar. A mim, transmite-me uma verticalidade indestrutível e uma alma adocicada. Já me comovi a ver o trailer. Quero comover-me mais a ver na íntegra.

De resto, a revisitação do passado é um tema que mexe cá no fundo.

P. S.: O trailer na íntegra (e mais bonito do que o excerto) é este.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Cliques bons











Um pezinho integral na fotografia, a fechar a semana. Tão bom!

sexta-feira, 18 de maio de 2018

sexta-feira, 11 de maio de 2018

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Andebol


Uma das minhas actividades desportivas anuais de eleição! Sob o "solzão" de sábado.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Peace & (wait for) Love



Inspirações para a nova fase da vida que aí vem.