quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Escritarias *

 

Virtualmente, é com relativa facilidade que me imagino numa qualquer secretária, banco de jardim ou esplanada primaveril, rabiscando crónicas e croniquetas, notícias ou outros esquiços que tais, de forma regular e financeiramente compensada :)

Depois, no campo do real, enquanto (alguns) sonhos não ganham vida, vai sendo um privilégio e um prazer ir redigindo alguns conteúdos locais.

Numa época em que qualquer pessoa - pensante ou não pensante - tecla, filma e fotografa é necessário um esforço acrescido para valorizar quem pensa, escreve, retrata e regista. Para, enquanto sociedade, contribuir para não esquecer o passado, valorizar o presente e antever (sem vulgarizar) o futuro.

* Nome "roubado" de um fantástico evento nortenho. Mais um sonho a que gostaria de dar um corpo parecido, mais ao Centro :)

P. S. 1: O texto acima está devidamente visível para leitura logo após a primeira página folheada, num jornal "Horizonte" perto de si. Edição de Dezembro.

P. S. 2: Pensar: "fazer uso da razão para depreender, julgar ou compreenderencadear ideias de forma lógicaraciocinar" Fonte: Infopedia

Let's do it!


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Refrescante

É tão bom ler coisas boas, passo o pleonasmo :)

“António Guerreiro é um dos mais interessantes opinantes na indústria da opinião. Porque lê, porque pensa, porque pensa no que leu e partilha connosco as descobertas. É disto que se fazem os intelectuais, os tais seres que sobem ao mundo das ideias com a missão de regressarem ao reino das sombras para contarem o que viram.  (…) Ao levar para o palco o contributo de um elemento da assistência, AG premiou esse indivíduo que é, simultaneamente, uma entidade substantivamente literária – é uma personagem. Não há forma de saber, apenas recorrendo ao meio onde se comunica, se o tal “Liberal” é mulher ou homem, com 18 ou 81 anos, ateu ou crente em Fátima, hetero ou bi ou homossexual, votante em Cavaco ou na Carmelinda Pereira, genial ou estúpido que nem um calhau, na posse de uma lucidez implacável ou a delirar por causa da medicação. Logo, estar a reagir emocionalmente a algo que essa entidade diz implica reconhecer que se está num mesmo espaço de interacção, e que se aceita o poder dessa personagem para influenciar o drama.”

Tudinho aqui.

Poderoso

terça-feira, 28 de novembro de 2017

The Message





Eu blogo

Tu blogas

Nós blogamos

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Quão distante estás tu?

A minha terra





Rápido regresso ao breve arquivo fotográfico da época da azeitona.
O Sol sempre lá.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Uma espécie de TPC

De quando em vez, tenho uma enorme vontade de voltar aos bancos dos estudos superiores e pensar/ conversar/ discutir sobre este mundo louco e sobre o trabalho dos media. Sobre as distorções, sobre o vazio, sobre o entulho das redes sociais, enfim. À falta desse "voltar", ficam uns pequenos "destrava-mentes". Eu, cá, escolho a segunda opção (coisa que me surpreendeu, de certo modo, pois se estivesse entre as opções do comando de televisão, não seria o meu canal eleito). O contexto, que TANTA falta faz nos dias que correm, está aqui.

SIC, 13.16: «A PSP matou uma mulher por engano durante a madrugada passada em Lisboa. A polícia confundiu o carro da vítima com uma viatura em que fugiam os assaltantes de um multibanco. Este desfecho trágico aconteceu na Segunda Circular.»

TVI, 13.18: «Uma mulher foi morta esta manhã durante uma perseguição policial em Lisboa, numa operação destinada a capturar elementos de um gangue que de madrugada tinha assaltado um multibanco em Almada. A vítima mortal não estava relacionada com o crime cometido na Margem Sul do Tejo.»


RTP, 13.19: «Uma mulher morreu esta madrugada, em Lisboa, depois de baleada pela polícia. Seguia num carro que não parou numa operação policial que os agentes da PSP tinham montado para deter os assaltantes de um multibanco. Sabe-se agora que a mulher que morreu não tinha nada a ver com o assalto.»


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

@ Delito de Opinião

Morreu Alberto Luís, advogado, marido de Agustina Bessa-Luís. Casados desde 1945, eram um casal especial. A Agustina gosta de contar que colocou um anúncio no jornal para encontrar um marido, uma "pessoa culta". Tinha decidido que aquele que, ao abandonar a sala onde a entrevista se faria, olhasse para trás, seria o escolhido. Alberto Luís foi à entrevista com uns amigos, também candidatos (diz-se que teria sido uma aposta) e olhou para trás. Casaram. Durante anos e anos, Alberto Luís foi quem passou à máquina os textos de Agustina, ela que tem uma letra miúda e escreve a azul.

Português de Portugal VS Português Brasileiro




Completinho aqui.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017