terça-feira, 31 de dezembro de 2013

New Year - take II


No seguimento do post abaixo - e minutos depois de uma discussão não causada por mim, mas que acaba de dar aquele brilhinho especial ao Ano Novo..... - uma imagem inspiradora e repleta de esperança e uma reflexão (aqui) para este 2014 que está à porta. Reduzo os desejos a dois: saúde e paz. Bolas.
 
Entretanto, faço ainda uns acrescentos a este último post de 2013. Com uma imagem mágica de mais um blogue recentemente "descoberto", aqui. É inglês, pois claro! Ainda estou a começar a explorar, mas parece-me que mais para as bandas do Norte, na doce Escócia!
 
Deixo também uma das músicas felizes que guardo aqui nas minhas "tralhas".
 
E abaixo, algumas fotós deste ano que finda. Fica sempre bem recordar! E faz bem!
 
Recordar aquilo de que já se foi capaz, para inspirar e dar força e coragem para novos desafios :)
 
De resto, com frio lá fora, a posição horizontal, o pijama, o aquecedor e a preguiça são coisas deliciosas que se vivem por agora :)

 
Feliz por ter descoberto o "piloto-automático" da máquina. Ideal para quem viaja sozinho/a. Aqui, em Ponte de Lima.

 
A capacidade de nos rirmos de nós próprios julgo ser uma característica essencial, nomeadamente para não ficarmos senis antes do tempo :/ De modo que, cada vez que recordo esta gaveta no hotel em Viana, a minha despensa portanto, rio e rio e rio :) Muito bom!
 
 
No hotel em Sintra. Camisa de noite mimosa e flashes para recordar, como agora.

 
Em Sintra, a caminho de um dos 3 museus que visitei. Pormaiores.



Em Sintra, a aula de tango que me recebeu naquela tarde de sábado. Foi a primeira incursão naquele local mágico e é sempre bom sermos surpreendidos, mesmo que a surpresa não seja pessoalmente dirigida!
 
Gatos. Adoro gatos. Adoro a sua personalidade carinhosa, independente e acho, sinceramente, que dão um brilho inigualável a uma casa, especialmente quando há quintais à volta. Julgo que quando for velhinha esta recordação felina vai ser uma das que recordarei com mais saudade.
Este foi um dos dois que passaram por mim em Sintra.

 
Já falei de surpresas e esta deve ter sido algo relacionado com uma espécie de estadia de fidelidade lol Ao fim de 5 dias em Sintra e depois de mais uma tarde de passeio, entrei no quarto e estava isto em cima da cama. Delicioso :)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

New Year

 
Estou quase certa de que, se for pesquisar os últimos 7 anos (tantos!) em que mantenho este blogue, por estas alturas de vésperas de ano novo, terei posts semelhantes a este. Mas vale a pena escrever "de novo".
Mais do que as festas (às quais nunca vou), a euforia (que vejo na TV) e de tudo o que rodeia esta segunda etapa da quadra natalícia, há um momento que para mim é, especial, de certo modo: substituir a "velha" agenda por uma nova. Mas este acto puramente fútil, em termos do objecto em si mesmo - a agenda -, traz aliada uma simbologia que, para mim, vale ouro. A perspectiva de uma vida plena, de trabalho, de coisas boas, de um ano em cheio. E foi com essa aura que já tenho todos os fins-de-semana de Janeiro preenchidos com andebol e serviços nos BV; que já tenho os jogos de andebol todos anotados até Maio; as iniciativas dos Ansibikers, o casamento da amiga S., o concerto x, y e z que gostava de ver e ouvir, o tipo de sangue, as anotações preciosas sobre os deprimentes pagamentos de IVA e SS (lol).
 
E algumas fases-chave, daquelas que gosto mesmo a valer e que me inspiram. Estão estrategicamente escritas, ora a direito, ora a diagonal, para que, de certo modo, não me deixem cair quando estou mais em baixo :/
 
De todas (são "só" umas 6), destaco esta:
"Uma vida com significado é feita de uma série de actos quotidianos
Movidos pela bondade e pela gentileza
Os quais, quando somados, se traduzem ironicamente em algo verdadeiramente grandioso,
Conseguido ao longo dos ano."
 
in "Quem chorará por mim"/ Robin S. Sharma
 
 
De resto, tenho imensa pena de não poder agendar algumas coisas que vou vendo na vida de outras pessoas próximas e que eu própria adorava estar a vivenciar: um fim-de-semana romântico não sei onde, comprar um presente especial, ter um filho (sim, porque os 32 estão próximos demais e, se isso é difícil de acontecer, daqui a nada será impossível...).
 
Para final, simples desejos, não de ano novo, mas no fundo diários. Não estão na agenda, mas estão no coração. E isso é que vale.
 
1. Saúde
2. Trabalho (com o mesmo entusiamo, intensidade e dedicação de sempre)
3. Emotividade (tê-la e expressá-la mais)
4. Viagem de comboio (Sou uma mulher ou um rato?! Se já organizar com sucesso em 2012, também vou conseguir organizar tudo sozinha, outra vez. E sozinha também ir e voltar
5. Curiosidade (Continuar a tê-la em relação a tudo o que me rodeia. E fazer um qualquer trabalho de bricolage com a mesma motivação com que lavo meia dúzia de pratos!)
6. Casa (um sonho adiado há anos, mas tão tão tão intenso
7. Encontrar alguém com quem exista aquela magia de que todos precisamos (Se esse alguém continuar a não existir, ao menos que os momentos em que me sinto profundamente sozinha sejam cada vez menores)

My Head Is An Animal



No sábado houve matiné de cinema. Não era propriamente O filme que queria ver, mas era o menos mau, dos que se me apresentavam diante dos olhos. Entrei na sala 8 para "A vida secreta de Walter Mitty". Apesar de não ter achado um filme por aí além:
1. Teve algumas cenas fantásticas (aquela descida de skate é brutalíssima!);
2. Gostei muito dos grandes planos do Ben Stiller (é bonito ele!);
3. Serviu para descobrir música brutal!!!
4. E o melhor de tudo: serviu para despertar o bichinho meio adormecido das viagens de comboio :) Será que Amesterdão, Roterdão e Copenhaga saem em 2014?! Hope so :)

(e nem vou comentar que ontem, a tentar encontrar a banda sonora, vejo que o filme está disponível na íntegra no Youtube... Certo, mas eu sou das antigas, se quero mesmo ir ver um filme, no escurinho do cinema é que vale)

domingo, 29 de dezembro de 2013

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

 
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O meu Natal




O que é que gostei mais neste Natal? Para além do descanso e do uso abusivo do pijama, foram as duas canecas de café fumegante que tomei ao pequeno-almoço, ambas de lareira acesa.
Na terça, a trabalhar ao pc na cozinha, com a bonecada ligada na tv e uma velinha de cheiro bom;
Na quarta, com direito a torradas, sem o pc, mas com a bonecada à mesma.
E, claro, a parte felina, como é hábito. Agora reduzida a um único gato, com o rabo torto, mas que usou e abusou do calor da fogueira, na verdade possivelmente o único sítio onde a temperatura era maior...

E de que é que gostei menos? A infinita falta de emoção...

sábado, 21 de dezembro de 2013

Heart of Mine



Música bem pacífica, numa pacífica (e bem fria) manhã de trabalho. Para a tarde perspectivam-se algumas distrações. E continua-se a fazer muita força para que a jovem vida de que falei no post abaixo não se perca. As notícias que se ouvem não são nada boas, mas haja ESPERANÇA, muita.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Esperança

 
O poema, apenas o achei bonito. Não tem relação directa com o seguinte relato: Nos últimos dias, torce-se com unhas e dentes e, acima de tudo, com muita ESPERANÇA, que um colega dos bv saia com vida do infeliz acontecimento do fds. Reza-se e invocam-se as forças mais poderosas para que o iluminem nesta luta que é só dele, lá deitado, sozinho. À distância, vive-se a angústia de uma jovem vida na corda bamba. Não é possível, isto tem que acabar bem. Neste momento, espero muito que não estejamos MESMO sozinhos neste universo. Que Deus o ilumine, possa ouvir as  muitas preces que fazemos cá em baixo e deixe esta bonita vida continuar a brilhar. Porque ainda tem muito brilho. A ajuda ao próximo que tem feito nos últimos anos não pode ter sido em vão.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

lonas

Fá-la tímida e má o ter de viver duas vidas, uma de imaginação, outra de realidade. Por isso tem o olhar desvairado para dentro, de quem segue um sonho e anda neste mundo por acaso.

Raul Brandão


Notícias tristes, dias chuvosos, percalços caseiros e outros laborais, astral nas lonas. E é isto, por estas bandas :(

sábado, 14 de dezembro de 2013

Em nome do pai, da mãe e do(a)/s filho(a)/s

 
E assim, em poucas e aparentemente simples palavras, se explica muito coisa...
 
A vida, de facto, nunca é um assunto arrumado. É um "trabalho" minuto a minuto, dia após dia, ano após ano...
 
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

memórias póstumas

 
AO VERME QUE PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES DO MEU CADÁVER DEDICO COMO SAUDOSA
LEMBRANÇA ESTAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS
 
 
 
 
 
Sou utilizadora algo compulsiva do FB, confesso. Já fui mais, contudo. No dia-a-dia, abro a página um pouco mais tarde do que costumava, para me distrair menos. Mas é bom estar contactável, digamos assim, ao longo do dia. E em alguns momentos "mortos", cada vez menos é verdade, também sabe bem "folhear". E depois acontece 1 de duas coisas: Ou vemos coisas que não têm jeito nenhum MESMO, e rapidamente vão para a reciclagem mental, ou então vemos coisas que nos prendem num ápice, às vezes sem sabermos exactamente bem porquê. Rapidamente clicamos em gosto e em partilhar. E mais rapidamente ainda temos inspiração carimbada para o resto do dia.
 
E foi isso mesmo que me aconteceu ontem. Assim "ao calhas" apareceu no meu mural um quadradinho com as palavras acima. E instantaneamente li-o em voz alta e colocada. Não sei porquê, mas prendeu-me. Achei uma frase elegante, misteriosa, sei lá que mais. Forte pronto.
 
Após uma rápida pesquisa, lá contextualizei a mesma e já conferi que este livro existe na biblioteca daqui :) Mais alguns minutos e irei ladeira acima buscar a preciosidade, gentilmente emprestada num prazo de 15 dias, prorrogáveis lol.
 
Não tenho lido muito nos últimos tempos, infelizmente. por preguiça por desleixo. Mas continuo a colecionar livros e interesses. Acho que vou morrer assim. No meu quarto há 3 instáveis pilhas a aguardar uma prateleira bonita, numa casa pacífica e minha. Para quando, não sei.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Recordações adolescentes



Pelas bandas do FB há uma página de que gosto bastante porque recorda imensas, paletes de músicas dos anos 70/80/90 que me são quentinhas na memória e no coração. Há instantes vislumbrei esta. E aqui, recostada na mesma cama em que me recosto há uma catrefada de anos, jurei sentir a mesma sensação que sentia na adolescência, quando ouvia esta mesma música (e outras) e as gravava nas saudosas cassetes. Quando imaginava um futuro não sei bem como, mas com a urgência e a fé típicas de gente adolescente. Gostei de recordar esses pormenores e de os sentir. Só não aprecio continuar a sonhar com talvez o mesmo futuro que, na verdade, não sei bem como o imagino. Demasiado confuso?!

domingo, 8 de dezembro de 2013

fds

Fim-de-semana gostoso este, quase a chegar ao fim.
Algum trabalho, caminhada ao Sol, feirinha de Natal aqui ao lado, comida indiana e matiné de teatro no sábado, sozinha. Adorei e vou repetir. Gostei das várias "coisas" que aqui acabei de enumerar e de outros tantos pormenores que guardo para mim. Mas ressalvo o teatro e o bonito resumo da peça do Teatrão (mais pormenores aqui, para quem quiser ir ver tb). O copy paste é mm p sublinhar o recordar de emoções de um tempo que já não volta e que está aqui quentinho, guardado no coração. Tenho pena de já não ter avós (só conheci os do lado materno) e tenho tb pena, muita, de ainda não ter "dado" esta experiência netos-avós aos meus pais. Porventura, nunca irei conseguir tal "proeza"... Enfim, fica então o resumo d'A Viagem a Casa dos Meus Avós, de ontem:

É preciso toda uma aldeia para educar uma criança, diz o provérbio africano. Nessa "tarefa", os avós ocupam um lugar central: o da ternura, da brincadeira cúmplice e sem regras, do amor incondicional, o lugar onde nos sentimos seguros e autênticos. Ao mesmo tempo, os avós também já foram netos, o que os torna verdadeiros reservatórios de uma memória que se estende por várias décadas.
 
Foi com este material tão rico e próximo de nós que decidimos embarcar numa viagem que explora este imaginário das relações que existem entre avós e netos e que nos ajudam a compreender quem somos hoje. Para tal, entrevistamos avós e netos, realizamos dois workshops, visitamos casas de avós, recolhemos histórias, músicas, fotografias, mergulhamos carinhosamente nesse mundo e estudamos o que é ser avô e neto hoje: o mesmo que há 50 ou 100 anos? Ainda há diferenças entre os "avós do campo" e os "avós da cidade"? Será que brincamos da mesma forma, contamos as mesmas histórias ou nos zangamos pelas mesmas razões? E o que acontece quando os netos decidem investigar os armários dos avós?
 
Entre sonhos, sabores, músicas e segredos, VIAGEM A CASA DOS MEUS AVÓS transporta toda a família para um universo muito próprio que todos reconhecemos e onde adoramos entrar de mãos dadas. Neste espetáculo que quase dispensa a palavra, as cenas sucedem-se ao ritmo próprio da imaginação e das brincadeiras de criança e convoca avós e netos de hoje e de sempre.
 

sábado, 7 de dezembro de 2013

Meias verdades

A montanha vai ficar para a próxima... Manha de hoje e serão de amanhã com trabalho. Tarde de hoje talvez com teatro, em Cbra. Tb lá estive ontem à noite, numa singular visita rápida.

Entrett, descobri online alguns textos que são bons de ler. Daqueles que poderiam muito bem ter sido escritos por mim. E já não falta mt p os 35... Cá está.

The whole truth is that I don’t want to go to weddings alone; I go alone because that’s the best option I have. The whole truth is that I travel alone because I don’t have a partner to travel with me, and the alternative of not going anywhere is so much worse. (...) The whole truth is that being single can be liberating and empowering, but simultaneously isolating and terrifying. The whole truth is that I am scared all the time.

The whole truth is that you can love your life, and still yearn for what is missing.

E, por acaso, encontrei ainda outro, que encaixa como uma luva na poderosa aventura Paris-Londres-Glasgow: aqui.



sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

To the mountain?!


É possível ter-se pena de não ter algo que nunca se teve? Se não, é certamente compreensível querer-se/ imaginar-se algo de bom que se quer. Por estes dias, e perante um anormalmente quase livre fds (só quase porque há obrigações, mas menos do que é habitual), o que apetece é agarrar alguém pela mão e ir algures. Não tinha de ser longe ou perto. Apenas um sítio diferente, mas com companhia. Na contínua falta dela (e numa inexistente tentativa de arranjá-la) surgiu esta agradável e tentadora hipótese. É quase aqui ao lado, mas por significar acima de tudo uns momentos de paz, parace-me bem. Ainda não está 100% definido, até porque está monetariamente dependente de alguma análise lol mas afigura-se como bastante provável uma escapadinha entre amanhã à tarde e segunda-feira de manhã. Vai um bocado de trabalho atrás, mas a perpectiva de um recanto quentinho fará certamente esse "pormenor" assemelhar-se a um jogo de tetris :)

Invictus -



Não sou apoligista e nem acho particular piada a, quando morrem determinadas pessoas, mesmo que não as conhecçamos "de lado nenhum" (independentemente da superior importância de algumas delas, como é o caso da pessoa a quem se refere este post), "desatarem" a partilhar" coisas e mais coisas murais abaixo. Correndo o risco de estar a fazer algo parecido lol fica aqui neste cantinho mais refundido um poema relacionado com Mandela e com o diário que ele escreveu quando esteve preso. Esta declamação, bem como a música que a acompanha, é sublime, inspiradora e uma das coisas mais assombrosamente belas que alguma vez ouvi/ vi. De tempos a tempos revejo, para me dar alguma luz :)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

links gostosos

Para quebrar um pouco a aura menos boa do post anterior, alguns links gostosos:

- Um plano teatral, para a tarde do próximo sábado ou do sábado seguinte, em Cbra.

- O tal vício das manualidades e a inspiração do inglês Attic24, ontem à noite descoberto em versão blogue!

- Uma casa LINDA de morrer e construída essencialmente com aquilo que é essencial, passo a redundância, o amor, o gosto, a dedicação. Na Inglaterra, tb pois claro!

- E um interessante conjunto de perguntas para se fazerem numa espécie de balanço de final de ano, mas tb úteis para se fazerem dia após dia. A última da lista é, talvez, a mais importante para mim, neste momento: How can I be kind to myself?

Penas




 
Ontem, alguns momentos antes de adormecer, ao invés de folhear um livro e graças à globalização do wireless "folheei" as páginas do FB só para ver alguma novidade, alguma palermice, alguém interessante no chat (vidas modernas...). Deparei-me com este vídeo, cujo enternecedor título me chamou a atenção. Com o calor do aquecedor a aquecer os pés, o coração tb foi aquecendo. E pequenas lágrimas não tardaram em vir à tona. Antes de iniciar este post, abrir a pasta "fotós de eleição", que vou enchendo dia após dia, em busca de alguma imagem inspiradora que pudesse ilustrar esta mistura de sentimentos. Talvez a pena seja o substantivo que surge mais à tona. Pena de não ter um coração igual ao meu, que ande aqui mesmo ao lado. Pena de estender a mão, com uma espécie de silencioso grito de solidão e de não haver outra mão que segure e ampare a queda. Pena de não ter um fruto, um coração pequenino entre estes dois maiores de que falo. Que fosse o soma de uma existência madura, de uma vida plena, ou perto de o ser. Pena de não ter esse presente para me dar a mim. Pena de não me poder dar a esse presente. E assim vai este mundo, cheio de penas. Como cantava a Amália e como canta a  Dulce. E outras/os eventualmente...
 
Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
E com mais penas me levanto

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Vícios bons





Se o solinho de Outono inspira as fotós aqui e acolá, o frio de Inverno faz-me viciada em rendas e crochet na companhia de um qq aquecedor, lareira ou Sol, sempre que o mesmo tiver algum calor :) Uma ideia aqui ou ali, vão fazendo coisas, espero que consiga finalizar todas lol