quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Penas




 
Ontem, alguns momentos antes de adormecer, ao invés de folhear um livro e graças à globalização do wireless "folheei" as páginas do FB só para ver alguma novidade, alguma palermice, alguém interessante no chat (vidas modernas...). Deparei-me com este vídeo, cujo enternecedor título me chamou a atenção. Com o calor do aquecedor a aquecer os pés, o coração tb foi aquecendo. E pequenas lágrimas não tardaram em vir à tona. Antes de iniciar este post, abrir a pasta "fotós de eleição", que vou enchendo dia após dia, em busca de alguma imagem inspiradora que pudesse ilustrar esta mistura de sentimentos. Talvez a pena seja o substantivo que surge mais à tona. Pena de não ter um coração igual ao meu, que ande aqui mesmo ao lado. Pena de estender a mão, com uma espécie de silencioso grito de solidão e de não haver outra mão que segure e ampare a queda. Pena de não ter um fruto, um coração pequenino entre estes dois maiores de que falo. Que fosse o soma de uma existência madura, de uma vida plena, ou perto de o ser. Pena de não ter esse presente para me dar a mim. Pena de não me poder dar a esse presente. E assim vai este mundo, cheio de penas. Como cantava a Amália e como canta a  Dulce. E outras/os eventualmente...
 
Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
E com mais penas me levanto

Sem comentários: