sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"Bela Flor"

Bela música, bela letra, bela interpretação :)

Não fosse o fim-de-semana "atolado" e seria um momento perfeito ://

Haja saúde!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

1000 à hora, para variar....


Avizinha-se mais um fim-de-semana a 1.000 à hora:
Sexta
18h00-19h00 andebol
21h00-?? Trabalho: Apresentação de um projecto relacionado aqui com a vila.
Sábado
7h30-12h30: Andebol. treino da selecção regional. saída às 8h00 rumo a Leiria
Relax (a ver se consigo ir à piscinha)
20h00 Trabalho: Noite de fados aqui nas redondezas
Domingo
Manhã: Trabalho: Prevenção bv a um cicloturismo
Relaz (a ver se... anho lol)
19h30-7h30 Trabalho serviço bv


VVVVVVVVVVvrrrrrruuummmmm

Serve esta piquena introdução como que uma também piquena amostra do que será o mês de Março. Estive mesmo agora a anotar na agenda de trabalho as tarefas que há a fazer. Exceptuando a primeira semana, que talvez sirva como "ganha fôlego", contam-se pelos dedos de uma mão os dias em que não anotei nada. A vila é relativamente pequena, mas há tanta coisa que vai acontecer: entre palestras de escolas, a encontros de poesia, peças de teatro, conferências, actividades desportivas, ufa.... e adicionando isso a todas as minhas actividades extra-curriculares, sobreviver é um termo demasiado forte, mas vai ser dureza. A ver se me vou abastecer de iogurtes paturâges naturais, que andam a ser base da minha alimentação :/// Mas pronto, haja saúde para tudo :)

P.S.1.: Às vezes, quando me perguntam "Podes fazer isto?" eu demoro uns segundos a pensar, porque tenho de processar as informações da minha agenda hehe

P.S.2.: Quando terminar o CAP e o próximo mês de Março, tenho definitivamente de abrandar um pouco. Por um lado este stresse é bom, mas qb...

Conclusão: Conseguem adivinhar para onde vou daqui a 1 horita e pouco? 1ª Tentativa?..... 2ª Tentativa?.... CAP, pois claro...Bolas.....................

cartoon


calma, desconstração e estupidez natural

Há pouco, vinha eu a caminho do trabalho (nos últimos tempos as minhas "estórias" são sempre a caminho daqui hehe) e vinha a ouvir a RFM. Estava a dar uma espécie de rúbrica que eles têm de caça aos Ernestos. Então basicamente têm uma pessoa escolhida aleatoriamente que vai tentar descobrir o contacto dos Ernestos de Portugal (foi a primeira vez que ouvi, e apanhei a meio, mas em termos gerais acho que é isto). Então, tínhamos um João x que lá os ajudou e descobriram um Ernesto que trabalho num talho y em Almada e que tinha regressado há pouco de férias do Algarve. Depois o João x falou com o Ernesto 1531 com quem provavelmente nunca mais vai falar. Mas tipo uma conversa normal e alegre blá blá blá whiskas saquetas. Isto tudo para dizer que a boa disposição e a descontração são de facto dois trunfos de que todas as pessoas podem dispôr (nem todas depois os praticam, mas só temos a ganhar se o fizermos)!. Já a minha avó dizia:"É preciso ter calma, descontração e estupidez natural". Ela é que a sabia toda :)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Co-ração

Há alguns minutos, no caminho de regresso ao trabalho, vim a perseguir um CU...

Eu explico: vinha à minha frente uma carrinha cujas letras da matrícula eram C+U hehe. Eu tenho um pequeno fetiche com matrículas hehe e não tinha mais nada para onde olhar lol

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ontem e hoje

Ontem à noite, e nem sei como, consegui sair às 18h00 e não ter mais nada de especial para fazer. Em casa, comi alguma coisa à lareira e vi televisão escarrapachada no sofá, como há muito não fazia. Consegui desligar a luz pouquinho antes das 23h e consegui dormir 8h quase sem acordar de noite (digo quase, porque acordei eram quase 7h00 com uma chuva descomunal na rua e um trovãozinho para ajudar à festa. Mas que tempo rigoroso este que vivemos. Confesso que por vezes assusta-me pensar no que o futuro nos reserva...). Bem, consegui ainda tomar um banhinho não demorado (não me lembro qual foi o último banho mais longo e descansado que tomei...) mas revigorante. E consegui comer um pãozinho fofinho com manteiga + um café mokambo à lareira, com um dos meus gatitos sentadinho no sofá. Quem bem me soube. Ah e hoje vou faltar ao CAP hip hip hurray!!! Temos pena.

E ao que consta, até final desta semana, vou ficar a trabalhar aqui sozinha, "na solidão positiva desta sala branca".

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Que fim-de-semana

Na sexta-feira, afiguravam-se-me 2 dias e uma noite... atarefadíssimos. Sinceramente, às vezes não sei como vou conseguindo dar conta de todas estas coisas...

1.Sexta-feira 18h00: filmagem de um encontro de contos para os mais novos na biblioteca (antes passei eplo gimno, pois não poderia ir dar treino de andebol...)
2. Fui a casinhas, pôr a câmera a carregar, trocar a cassete, mudar de roupa e comer alguma coisita
3. Sexta-feira 20h25: filmagem de um torneio de sueca (com cada exemplar da espécie masculina, que nem vos conto....). O meduuu Regresso a casa: a rondar as 00h00
4.Sábado 7h40 pastelaria da esquina, a malhar um pão com queijo e um galão. 25 min depois, a caminho de Leiria, com 3 miúdas do andebol, para um treino da selecção regional de infantis. Regresso a casa: a rondas as 12h00
5. Entre as 12h00 e as 16h00 colnsegui lavar a aspirar dois carros, arrumar o amontoado de roupa que tinha no meu quarto, aspirá-lo, almoçar, passar os olhos pelas cusquices das fotós da Nova Gente (porque eu compro-a há uma porrada de anos, mas só passo os olhos pelas fotós e pelas gordas. Julgo que o que leio com mais frequência é mesmo o horóscopo hehe)
6.Por volta das 16h00 a caminho da piscina (foi uma das vezes em que me soube melhor! Andava a precisar há tempos já. Piscina super quentinha e só para mim Iééééé´)
7. Como estava a meio caminho de Coimbra, deu-me o ataque e rumei à metrópole. Sim, é que a natação dá fomeca. Fui até ao fórum, onde malhei um shao min de gambas e um clepe. Para o caminho de regresso, ainda fi comprar uma meia dúzia de gomas (pronto eram 12 talves buáá). Regresso a casa: A rondar as 19h00
8. No entrett ainda estendi as toalhas da piscina e uma bacia de roupa que estava a aguardar pela vez de ir para o estendal.
9. Tinha as coisas prontas para ir ao trabalho da noite (um concerto de uma banda filarmónica) quando, por volta das 20h45 deu-se o imprevisto de que falei abaixo. Rumo a Pombal. Regresso a casa: a rondar as 2h00
10. Hoje de manhã era para fazer uma outra filmagem, mas dado o cansaço acumulado da noite anterior e a consideração de que (não) fui alvo, mandei o despertador para as urtigas.
11. De manhã ainda fui à farmácia buscar ums receita que faltava, almocei à lareira. Já vi aí mais umas coisitas ou outras. Agora estou aqui no meu rico quarto, com o aquecedeiro e um dos meus gatos a chonar aqui à minha beira hihihi. Também já li o DN de ontem, aqui refastelada. Julgo que ainda vou conseguir ver "O Bom Rebelde" (aproveitei a ida à biblioteca na sexta e trouxe-o. Já o vi, mas gosto bastante do dito e vai saber-me bem este descanso (é provável que pelo meio, durma uma sesta..)
12. Mas ainda não acabou: Mais logo, às 19h30 estarei de serviço, até às 7h00. O que me anima é que vai haver um FCP vs SCB. A ver se não há muito que fazer, para poder ver o jogo :)
13.A ver se renuncio a uma ida ao Intermarché local (meu ex-local de trabalho) para adquirir uma... lasanha hehehehe

VVVVVVVVVVVVVVVrrrrrrrrrrruuuuuuuuummmmmmmmmmmmmmm FUI.

...

Ontem à noite, num momento com que não contávamos, como o são quase todos os relacionados com a saúde, tive de acompanhar o meu pai ao hospital, que na sequência de uma queda acabou por partir uma costela. Desta vez participei no filme, mas do outro lado da barricada: fui atrás da ambulância até ao hospital, fiz a inscrição à entrada, aguardei cerca de 4h30 (pelo meio das quais julgo ter experimentado 1001 posições anatómicas: sentada de pernas cruzadas, sentada de pernas abertas, salvo seja, sentada com as mãos a apoiar a cabeçorra, sentada na sala de espera com as pernas esticadas e apoiadas no banco da frente, a andar no corredor, a andar na rua, apanhando um briol do caraças que fez com que hoje a minha cara amígdala esquerda pululasse na garganta e os rastos de fanhosisse sejam por demais evidentes, apoiada na máquina do café à espera do bip de saída do pseudo-galão, de pé, enfim, formas para todos os gostos...). Cerca das 1h10 consegui entrar e ver como estava (depois de diversos exames e uma injecção no rabiosque). Cerca de 20 min mais tarde, conseguimos sair, ainda passámos na farmácia, regressámos a casa em modo lento. Ainda comeu uma maçã e lá tomou os primeiros comprimidos, mais o spray que lhe pus na pele. Eu, ainda belisquei um iorgurte e, apesar do cansaço, ainda consegui ler a bela entrevista do Ricardo Araújo Pereira na "Notícias Sábado" (RAP, estás aqui!). E tungas, eram quase 3h00 quando desliguei a luz. Abri os olhos para a vida por volta das 8h00 para desligar o despertador e ignorar o pseudo-compromisso laboral que tinha. Que se f&%/$($. Ah, ontem à noite, e visto que estava a minutos de sair de casa para ir fazer um trabalho, ainda tive direito a um insensível "E só agora é que me avisas?", por parte do patronato intermédio. Enfim, sem comentários. Bem, serve este texto para introduzir duas coisas:
1-Foi a primeira situação hospitalar assim mais familiarmente chegada que me aconteceu. Apesar de não ser uma situação por aí além, não é fácil ver os progenitores numa maca, cheios de dores, ajudar a colocar na ambulância, em suma, numa situação de visível fragilidade (Já tinha visto este tipo de fragilidade, mas mais escondida. Assim é diferente...). Preocupa-me passar por isto no futuro (Não por mim, mas por eles).
2- Julgo estar a ser 100% sincera quando digo que há muito poucas coisas que me metem realmente medo. O medo não da minha morte, das de vir a sofrer durante a mesma, é um deles. O outro, e apesar de continuar a gostar do meu estado eremita, é imaginar-me daqui a digamos 30 anos, por exemplo, e não ter ninguém que esteja na sala de espera do hospital a aguardar por notícias minhas e à espera para me levar de volta a casa. E que a minha única alternativa seja ligar para um táxi e pedir: "É para casa, se faz favor". E que a mesma esteja escura, fria e... muda.


P.S.: Depois de me levantar esta manhã, e de ter lavado a cara, pesei-me: No mostrador: 55,8 Kg Hummmm

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ouvi-te

"Há pouco, na solidão positiva desta sala onde o branco domina, ouvi uma voz masculina num programa de rádio. Era uma voz igual à tua. Àquela voz que ouvi durante alguns (poucos) dias e que provavelmente nunca mais vou ouvir vinda de fora para dentro. Apesar de tentar esquecê-la (será que tentei mesmo? Na verdade acho que não) , perdurará no meu peito. Uma voz expedita, conversa escorreita, com ligeiro sotaque do norte. Pensei até que eras tu que estavas a falar. Provavelmente estarias a fazê-lo naquele mesmo momento, noutro sítio, com outra pessoa.Cá dentro, vai fazer parte de mim, mas como lamento não mais a ouvir. Podia ter sido uma história bonita. Nesses dias, nasci para algo que nunca tinha tido, mas que velozmente deixei de ter. Tenho pena. Julgo que nunca deixarei de a ter. Resta-me a saudade e as memórias que me vão fazendo sorrir... melancolicamente.

Se me leres: eu gosto e irei sempre gostar de ti. Daqui, do meu canto, no meu sossego desassossegado."

Uma Aventura...


Uma Aventura para Gravar um pseudo-jornal :)
Claro que eu fico atrás da câmara, thanks God. Este foi um piqueno momento de rambóia, experimentando o melhor cenário, dentro do que temos!!

Mas que bela notícia!!!

Amanhã, o presidente da AMI, Fernando de La Vieter Nobre, vai anunciar a candidatura à Presidência da República. Mas que bela notícia de se ouvir!!! Desde que tenho esse direito/dever sempre fui votar. Diz-se que o voto é secreto, mas desta vez digo: o meu voto será dele. Pelo seu carácter. Pela sua rectidão. Pelo seu humanismo. Pela AMI. Pelos Centros Porta Amiga (conheço relativamente de perto o de Coimbra e, que belo trabalho fazem). O apelido não lhe poderia assentar melhor.

Há uns anos, tive oportunidade de ir à apresentação de um dos seus livros, "Viagens contra a indiferença". Mas que magnífico homem e que magnífica vida. Na primeira página lá esta um pequeno autógrafo, que bela recordação. Que presença.

Em Outubro de 2002, a Ambar editou o livro "Vidas e estórias...Estórias e Vidas". Na página 19, Fernando Nobre conta o história de "Idriss, a minha estrela tubu". Sempre que a releio, a emoção assoma-se-me. Com pessoas e exemplos de vida como o de Fernando Nobre, Portugal e o humanitarismo sã0 mais rico. Dará um belo Presidente, porque só belas pessoas conseguem deixar testemunhos portentosos e pejados de sofrimento e simultaneamente beleza, como a história do Idriss.



"(...) O meu Idriss, se ainda for vivo, terá 29 anos e, estou certo, olha comendo uma tâmara para o magnífico céu estrelado do Chade pensando nos seus amiguinhos e, quem sabe, no Fernando que tal como uma estrela cadente um dia se cruzou na vida dele. Quanto a mim, desde então fiquei mais rico porque, graças ao Idriss, consegui ir além do que pensava ser capaz e, desde então, coninuar fiel ao que lhe prometi: cada vez que olhos para as estrelas penso no Chade e no Idriss.

(...)

P.S.:Em 1983 voltei ao Chade. Não consegui notícias do Idriss. Oxalá não seja já uma estrela."

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Invictus

Encontrei esta declamação belíssima do tal poema que deu nome ao filme "Invictus". É de um senhor inglês, diz que dos tempos vitorianos. Aqui fica uma tradção (só consegui encontrar uma cena meio abrasileirada, dei um ou dois toques numas palavritas, mas versa assim:

Do fundo desta noite que persiste
A envolver-me em breu – eterno e espesso-,
A qualquer deus – se algum acaso existe,
Por minha alma, insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei – e ainda trago
Minha cabeça – embora em sangue – erguida.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta nem me martiriza.

Por ser estreita a senda – eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor do meu destino;
Eu sou o comandante da minha alma.

Take 2: "Invictus"




Nota introdutória: Se não entoei nenhum palavrão aquando do "entornanço" do iorgurte, entoei agora, quando a porca da Net se me foi abaixo, depois de eu estar quase a terminar este segundo post. Carai.......




Mas, voltando ao que interessa: Depois da primeira sessão de cinema, tive tempo para ver as montras e tal e coisa e fui ainda malhar um bacalhauzinho com natas ali na "Casinha Cor-de-Rosa", que fica ali no Gira e que tem comidinha muito gostosinha e muito caseirinha. Para quem não conhece, I strongly recommend!




Chegadas as 19h, lá voltei eu ao piso superior, desta feita à sala 2. Filme: "Invictus".




Confesso que após os primeiros minutos, o filme não foi assim TÃO apelativo quanto pensava, mas logo que a parte desportiva veio à baila, a coisa mudou de figura. Palmas ao Clint Eastwood e às interpretações do Morgan Freeman e do loiraço enxuto do Matt Damon. A vida do Nelson Mandela é, de facto, impressionante. Igualmente, o modo como ele viu que o Desporto e o râguebi em particular poderia ajudar a reconstruir os laços de uma nação diferente :)




pontos fortes:


1- Apesar de poder passar meio despercebido, adorei o menino que, quando é a final do jogo da Taça do Mundo, está a panhar coisas do chão e, tímido, tenta ir ouvindo o relato do jogo através dos rádios da bófia, ups dos senhores polícias hihihi


2- A pronúncia do inglês "sul-africano". Adoro.


3- O poema "Invictus", de H.W.Henley, que deu nome ao filme.

Saldo da tarde de Carnaval: Soube-me mesmo bem esta tarde.


Tive tempo para um alheamento saudável do meu mundo e das minhas preocupações. Andei à deriva por Coimbra, uma cidade a que volto sempre com muito prazer. Uma cidade a que me faz muito bem voltar.

Gosto de andar por aí comigo. Há uns anos li num livro da Rita Ferro ela a falar julgo que de uma avó que viva sozinha ou algo do género e a senhora dizia assim: "Quando me perguntarem se estou sozinha, lembrem-se de que estou comigo". Tenho dito :)
P.S.1: Ui que já é quase 1h00.... Chichi, cama...
P.S.2: O meu sonho de Outubro a ver se se cumpre. Um entusiasmo controlado mas elevado. Estou a trabalhar para isso, so help me God :)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Take 1: "A Bela e o Paparazzo"


Nota inicial: Há alguns minutos, e fazendo jus à arrumação (:///) do meu quarto, entornei o copo de iogurte que tinha em cima do pc no edredon. Acreditam que só me saiu um "bolas" da boca ahahah é verdade, nem dá para acreditar :) mas pronto, deve ter sido por o iofurte ser natural; se fosse de pedaços ou com algum sabor marado, a coisa podia ter corrido pior!!!

Bem, como já aqui dei conta, programei o meu diz de Carnaval e lá fui até Coimbra, para uma tarde diferente. E como valeu a pena!!!

Depois de ter beliscado um pequeno petisco na pastelaria Arco-íris e de ter dado uns passinhos na Baixa quase despovoada, fui fazer um pequeno estrago ao Decathlon hehe

Depois rumei ao Dolce, e comprei os dois bilhetes para os filmes que tinha escolhido. Às 15h00 estava sentadinha na sala 7. Filme: "A Bela e o Paparazzo".




Não tenho assim nada de menos positivo a dizer. É um filme descontraído que em pano de fundo tem um retrato daquilo que também vejo como o meu quotidiano, em termos de expressões, objectos e da própria descontracção em si.
Nuno Markl em grande, a fazer de... Nuno Markl?! Palmas.
A Maria João Luís 5 estrelas (o casamento entre comer o recheio do pastel de nata à colher e fumar ao mesmo tempo estava demais!! É cá um casamento.... bhlac). E a parte das asneiras dela hehehe porreiro pá.
O Marco d'Almeida, para além de ser todo enxuto, é um belo actor, sim senhor. Palmas tam´bém.
O descontraidaço Ivo Cabelas, sugadito como médico, mas também fica muito bem no retrato :)
A Soraia Chaves, mito bem. Está uma bela actriz e tem uma voz doce e suave, típica de cinema francês.
As tiradas abichanadas do Nicolau Breyner: 10 estrelas.

Em suma, belos momentos de descontracção, num filme português que não sendo O filme, está muito bom.

3 pontos fortes:
1-A banda sonora do Jorge Palma é sublime ("Eu não sei bem quem tu és, mas eu gosto dos teus pés lailailai"), e com as várias imagens de Lisboa em fundo. Ficou muito bem;
2-Adorei a dança com beijo incluído entre as personagens "Mariana" e "João" na passadeira. Tem um toque de romance de Hollywood.
3- O personagem do Nuno Markl diz algo do género: "Às vezes o melhor que um gajo tem a fazer é atirar-se a toda a velocidade e espetar com os cornos na parede" heheheheh

Fim do take 1: Aposta ganha ;)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

José Luís Peixoto "Porque estou aqui"


Na sua crónica habitual, cita na página 14 da "Visão" nº 884 [11 a 17 de Fevereiro], o escritor José Luís Peixoto remata assim:
"(...) E continuo aqui. Podem imaginar-me uma expressão que vos pareça apropriada, podem imaginar esta luz, a temperatura do silêncio à minha volta, o antes e o depois. Eu continuo aqui, um corpo, uma presença, neste mistério feito de dias sucessivos, feito de anos baralhados, nesta espécie de tempo".
(Mais) Palavras para quê?!

"We Are The World" Tentativa nº 2

É preciso ser muito parvinha... para sacar do youtube um vídeo sem antes confirmar se está ok sonoramente. Estive eu a escrever o meu desabafo inspirado e tungas... enfim.. Mas pronto, agora sim fica este som que me é tão familiar e inspirador , inexplicavelmente, ou talvez não :)

"We Are The World"

Enquanto tomava o cafezinho pré-tarde de trabalho (não me quero habituar e tornar dependente, mas esta pausasinha de almço, já fora de casa e ainda antes de votar ao trab, tem-me vindo a saber bastante bem) uma notícia na tv dava conta da nova versão de "We are the world", a propósito dos acontecimentos devastadores que tiveram lugar no Haiti. E mostravam partes deste videoclipe, que eu me recordo bem de ouvir quando era miúda e que acho foi o início do meu pequeno grande encantamento por África. Não sei explicar como nem porquê, de onde é que veio esta paixão, sem nunca lá ter estado, sem nunca ter convivido particularmente de perto com gente de lá. Talvez pelas histórias que um familiar muito próximo me conta ter lá vivido, especialmente em Moçambique. Definitivamente sinto um clique que me chama. Esta música acorda-me este desejo que de vez em quando adormece, mas nunca desaparece. Trabalhar nem que seja numa actividade esporádica ou freelancer, estar num projecto de voluntariado. Uma destas coisas ACREDITO que vou um dia concretizar. Pensar que daqui a nada estou nos trinta e que podia ter tentado algo afincadamente mais cedo poderia, à partida, esmorecer-me, mas não. Eu SEI que um dia vou conseguir. A Moçambique terei inevitavelmente de ir e levar essa pessoa muito próxima (que é o meu pai) comigo, mas há muitos outros países em África. E é com um sentimento inexplicável mas muito entusiasmante que me imagino a pôr os pés naquela terra e a sentir que algum dia eu já lá estive...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Dia de Carnaval

Terminei mesmo agora de consultar aqui online os horários do cinema por Coimbra na próxima terça-feira. Já andava a pensar nisto há uns dias e, se tudo correr bem, vou fazer uma "cena tipo" que nunca fiz: uma sessãozinha dupla de cinema. Sinceramente, nunca fiz porque gosto de digerar um filme de cada vez, mas como tenho de optimizar o meu tempo disponível actual e como gostava bastante de ver estes dois filmes, em princípio lá estarei, num Dolce Vita perto de si. Às 15h00 marcha "A Bela e o Paparazzo" e às 19h o "Invictus". Escolhi ver este em último porque o primeiro é mais para ver, rir e seguir em frente. Este último é certamente mais potente. Amanhã terei um diazinho cheio de edição de vídeo uuuuuuu e terça, bela tardinha que passarei iéééééé´

Por agora, vou dormir, que o meu mal é sono!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Bonito demais, minha gente"


21h42 Estou aqui a fazer serão no trabalho ainda, mas este som ajuda a pensar no descanso de fim-de-semana (Para variar, vou ter várias actividades... mas espero dormir mais do que o costume, uma sestita que seja....)

Correrias & reflexões extra-laborais


São poucas as referências que faço a uma das minhas actividades extra-profissionais. Aqui vai uma excepção, sem contudo falar muito dela, somente de um episódio que passo a citar abaixo:
Ontem à noite, estive de serviço. Passava um pouco das 22h00 quando fomos ter com um senhor que se queixava de uma dor abdominal. De acordo com a descrição era a primeira vez que acontecia, tratando-se de uma dor acentuada e permanente, que de quando em vez contemplava o senhor com uns ataques ainda mais agudos... Bem, a caminho do hospital eu ia tentando fazer o meu papel, incentivando o senhor a respirar correctamente, expulsando o ar abruptamente se necessário, pois isso ajudá-lo-ia. A determinada altura, e "apreciando" o seu sofrimento que lhe provocava até rubor acentuado na cara dei-lhe a minha mão, como se de um aperto de mão contínuo se tratasse, e disse: "Aperte-me a mão à vontade, vá força". O que é certo é que até ao destino não mais me largou a mão, nem eu a dele. Mesmo quando a dor acalmava eu julgo poder dizer que o meu aperto de mão firme lhe terá dado um pouco mais de conforto e coragem. Julgo eu. Pelo menos, fico feliz de pensar nisso. Claro que "cada caso é um caso" e contra os motivos físicos de cada ocorrência muitas vezes não podemos fazer muita coisa. Mas acredito piamente que a parte moral, psíquica da coisa é muito importante. Como se de um pincel se tratasse, que dá uma pequena cor à situação. É também esse papel que quando por lá estou tento cumprir, o mais firmente que consigo. Mas nem tudo acaba bem.. Ao menos que, nos casos em que o final não for feliz, ajude pelo menos as pessoas a partirem com um sorriso na alma.Apesar de às vezes custar um bocadinho não estar à lareira, de hoje ter saído às 7h30 cheia de frio, para ir mudar de roupa e lavar-me a casa para vir para o trabalho, sou feliz assim. Apesar de nos últimos tempos ter a sensação de ir ser vítima de uma espécie de ataque cardíaco, devido às correrias diárias, cresço todos os dias com a gota que ajudo a construir no oceano da vida!
P.S1.: A cada dia, as minhas calças continuam a ficar-me um pouco largas, especialmente na cintura.. Já vou a caminho dos 56. Para quem "exibia" uns orgulhosos 59,5 hehe Julgo que não se nota assim tanto, noto eu obviamente. Mas a ver se não desço muito mais ://
P.S2.: E peguntam-me vocês: Porque é que puseste a imagem do tigre? Simplesmente porque é o fundo do meu ambiente de trabalho aqui no trabalho, passo o pleonasmo, e porque há minutos, me detive alguns segundos a mais do que costume a contemplá-la.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Madredeus - A Vaca de Fogo

Sempre que oiço esta música é como se voasse no tempo para uma existência lá longe na minha infância. É uma sensação estranha, com recordações de um tempo feliz, que não volta, mas que me é tão importante. Estranho, não?

(1989, andava eu nos 7 anitos. Portanto há 21 anos é mesmo uma recordação difusa!)

Uma Aventura em Álcacer do Sal, com sopa da pedra à mistura

Ontem, ainda não eram 7h00 iniciei uma viagem de mais de 200 Km, até Alcacér do Sal, onde fui realizar um pequeno teste de um concurso a que concorri. Para Técnica de Superior de Comunicação na câmar de lá. Cheguei atrasada hehe mas "apanhei" gente bastante amistosa e a primeira impressão da cidade também é simpática. O teste correu bem. Sinceramente não estou a contar com nenhum ovo dourado, mas fui com um espírito aventureiro, de passar por mais uma experiência. Quando é assim, as coisas correm e sabem muito melhor! O saldo é extremamente positivo :) De resto, e já nos outros 200 e tais Km em sentido contrário paragem num local já da praxe: Almeirim e o restaurante "O Toucinho". Quem não conhece, faça o favor de lá ir. Há pouco deu uma reportagem bem engraçada sobre o espaço, na SIC. (O pão que servem de entrada é feito lá mesmo, quem entra vê o processo, e é servido sempre quentinho!). Bem fiquei então com duas pratadas de sopa da pedra no buxo, mais um pedacinho de arroz doce.

Estas incursões pelo Ribatejo/Alentejo revogoram-me e enchem-se a alma. De resto, a Feira Nacional da Agricultura (em Santarém, sempre em Junho), é um dos meus eventos favoritos. Como adoro passar por aqueles montes, ver as quintas, os cavalos (passei por campinos!!), os touros, as vacas e os bois hehe Sem dúvida, que o nosso Portugal é um jardim à beira-mar plantado! Deus queira que eu por lá possa passar mais vezes e, já agora: quando for grande, quero ter uma quintazinha, com bastantes animais e muito espaço para laurear a "pobide".

Andorinhas e + uma reflexão


Um dos privilégios que tenho aqui na minha cara vila é o de a escassos centímetros de uma das janelas do meu quarto ter vários ninhos de andorinhas, em tempos de Primavera. Esta manhã, pela primeira vez, já ouvi o cantar delas (ninhos ainda não há, está claro! As mais destemidas já devem ter deixado terras de África e andam a rondar os preços dos terrenos hihihi). E prontos, é sinal de que a Primavera já esteve mais longe. Gosto do ano todo, mas tenho particular gosto pela Primavera, pelo cheiro do tempo ameno, por andar de mangas de camisa, pela luz que nos alimenta a alma :)

E aqui vai a reflexão: Há poucos minutos estive numa escola aqui da terra (não interessa qual) por causa de recolher informação/imagens sobre uma determinada feira. Em conversa com uma das professoras responsáveis (bastante simpática e boa pessoa) lança a afirmação para uma terceira pessoa que tinha acabado de entrar:
"A Dr.ª Rita está aqui a filmar blá blá blá".
E eu vou assim: "Oh professora, não me trate assim, por favor. Eu sou só Rita".
Prof.: "Mas não é?".
Eu:" Sou licenciada, mas não tem nada a ver..."
Prof.: "Então é."

Para quando deixarem de lado estes epítetos marados? Não suporto sinceramente. Nós valemos pelo que somos e não pelo que temos. O que eu sou, é influenciado por toda a minha genética e experiências que tive (incluindo as escolares). Mas no meu bilhete de identidade sempre constou e sempre há-de ser o mesmo. Independentemente de estar a falar com A, B ou C. Respeito e Humildade acima de tudo. Àmen

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Danni Carlos - "Coisas Que Eu Sei"

Coisas que eu sei
Um pouco de sentimento,
O que a gente sente dentro,
Segue quente o batimento
Coração nesse peito, não é enchimento (não)
Ele me fez chegar onde eu cheguei (ei)
Ele quis mi levar e eu deixei (ei)
DJ aperta o play
No caminho certo chegando perto eu sei
Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...
Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...
Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...
Ei, ei
As coisas que eu sei (sei)
Que só Deus sabe onde eu andei
O tanto que eu corri, eu não cansei
Com tanto que eu sorri, onde eu cantei, colhi o que eu
plantei
Às vezes errei (ei)
Se eu vou conseguir, quantas vezes pensei
Mas não vou desistir
Quantas vezes rezei
E pra poder subir, vários meses tentei, cai,
levantei
As coisas que eu vi (vi)
A vida me ensinou
O que eu aprendi
Não podia ficar parado
Então me mexi
Conheci os dois lados
Eu não me perdi,
Vivi e não li
As coisas que eu fiz (fiz)
Com a alma, com amor
Pra ser feliz
Com calma eu posso ter as coisas quis
Eu que compre
Eu que paguei
O que você me diz
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas
No meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei...
às vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Eu sei!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Avó


Confesso que não me lembrei por mim, mas a minha mãe há pouco recordou-me que faz hoje anos que a minha avó morreu. Digo a minha avó, porque só conheci uma. Infelizmente, do lado paterno não tive oportunidade de conhecer a dona Augusta, nem o senhor João, nem uma bisavó que eu AMAVA ter conhecido, mas que eu amo mesmo assim, só de ouvir falar daquela que acho tenha sido uma GRANDE MULHER, a dona Maria José. No dia 4 de Fevereiro de 2002 tinha eu acabado de sair de uma frequência na ESEC, quando vi bastantes chamadas da minha mãe no telemóvel. No turbilhão de palavras, lá recebi a notícia. Fiz uma viagem até Ansião, a conduzir, sozinha, no mínimo, estranha... Lembro-me também de ter ido com a minha mãe ao encontro do carro funerário que vinha de Coimbra e de o vislumbrar ao longe. Não me lembro de ter visto a minha avó no caixão, mas lembro-me de ter estado ao pé dela a chorar para dentro, ao mesmo tempo que me passando na cabeça todos os momentos felizes que vivi com ela. Lembro-me das vezes que vou vizitá-la ao cemitério e que ainda choro e lhe peço para me orientar lá do céu. Lembro-me da última vez que a vi com vida, e lhe fiz uma festinha na testa, estava ela deitada numa cama de hospital. Tinha a pele tão quentinha e tão fofinha! As suas rugas eram enternecedoras, sempre significaram para mim um ninho. O ninho que eu tive e que eu perdi, quando ela se foi. É complicado quando pessoas de quem muito gostamos e com quem vivemos muito intimamente vão para lares. Apesar de as continuarmos a visitar, parece que nos afastamos um pouco delas... sem o querermos. Dos anos que ela esteve em lares, poucas recordações tenho.
Mas aquilo que mais recordo é a marca enorme que a minha avó "Marquitas" deixou em mim. Eu adoro de chá, por causa dela - Lá em casa ela tinha o termito que religiosa e periodicamente enchia com chazinho quentinho;
Adoro café Mokambo por causa dela! Era quaseo único que ela consumia;
De quando em vez rezo, não por causa, mas por influência dela - Lembro-me quando ela me ensinou a rezar a Salvé Rainha;
Estas são 3 coisas que me vieram à cabeça das 1001 que estão cravadas em mim, e felizmente! Como eu ainda sinto o cheiro da casa dela no Verão. Adorava ensacar as minhas tralhas e ir passar as férias para o pé dela (a casa da minha avó é a 40 seg a pé da minha lol mas que viajava orgulhosamente pelo carreirito do quintal!). O único objecto físico que guardo dela é o relógio de corda azul, pequenino, com a imagem da Nossa Senhora de Fátima. Está na minha arquita, para quando eu tiver a minha casa, também a povoar com o seu "tique-taq, tique-taq".
Bem, resumindo, tenho saudades da minha avó, dos conselhos que me dava, de tudo aquilo que ensinou (o meu primeiro cozinhado foi uma cópia do seu caldinho de bacalhau, com arroz e batatas cortadas aos bocadinhos!). Tenho pena dela ter andado em lares e de que, aos poucos me ir afastando fisicamente dela. Mas o espirito da dona Maria da Encarnação Freire Nogueira está cá. E julgo que tenho muito dela. Morrerei a recordá-la e verterei, pelo menos, uma lágrima, todas as vezes que dela me recordar.
Amo-te avó.
P.S.: A imagem que pus acima não é a minha avó, é apenas uma imagem que visualmente me diz bastante, que encontrei avulsa na Net outro dia. É o pano de fundo perfeito desta minha pequena homenagem.

"Atribulações de uma Operadora de Caixa"


Anteontem, fui até Coimbra "laurear a pevide". Estive com uma amiga (fiel leitora deste blogue hehe) e, como em tempos tínhamos falado deste livro do qual vos deixo a imagem, emprestou-mo. Nessa mesma noite, já em casinhas, não resisti e começar a lê-lo. É uma literatura (se é que posso aplicar este termo...) very fricky light, mas para quem, como eu, teve uma incursão no maravilhoso mundo da distribuição, é porreirinho de ler. E eu farto-me de rir, porque do que li até agora, durante aqueles 3 meses passei por 95% das situações ali descritas. Ontem à noite, depois do cursito, já tinham batido as 12 badaladas, soube-me mesmo bem ler mais um bocadito, a malhar Maltesers, com o ventilador quentinho a apontar para a barrigota (confesso, é um vício!) e com a botija de água quente a aquecer os pezinhos que estavam lá para o fundo dos lençóis (a minha mãe pôs-me lá o saquito da água sem eu saber hehe bela surpresa!). De tudo o que li até agora (já vou a metade, salvo erro), o episódio mais flagrante:
Cliente: "Está aberta"
Operadora de Caixa: "Eu não, mas a minha caixa sim"
Aconteceu comigo diversas vezes e posso afiançar: "RRRRRrrrrrr IRRITAVA-ME SOLENEMENTE".