quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Invictus

Encontrei esta declamação belíssima do tal poema que deu nome ao filme "Invictus". É de um senhor inglês, diz que dos tempos vitorianos. Aqui fica uma tradção (só consegui encontrar uma cena meio abrasileirada, dei um ou dois toques numas palavritas, mas versa assim:

Do fundo desta noite que persiste
A envolver-me em breu – eterno e espesso-,
A qualquer deus – se algum acaso existe,
Por minha alma, insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei – e ainda trago
Minha cabeça – embora em sangue – erguida.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta nem me martiriza.

Por ser estreita a senda – eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor do meu destino;
Eu sou o comandante da minha alma.

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