sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ser/ estar sozinho/a














Isto de ser-se/ estar-se sozinho/a, na maioria das vezes (tirando aquelas em que a tristeza "bate" mesmo forte) não mete medo. Pelo menos no curto e no médio prazo. No longo prazo já é outra história. Mete pavor imaginar que se precisa ir à farmácia ou ao hospital a meio da noite ou a outro sítio qualquer e não há ali ao lado ninguém/ nada.

Mas enquanto vai havendo desenrasque, capacidade mental e física a vida vai passando e tendo alguns momentos verdadeiramente mágicos. Solitariamente mágicos. O final da tarde de ontem foi exemplo disso mesmo. E o que e desejo é isto: se não aparecer ninguém para me apaziguar os dias, e a quem eu possa apaziguar tb (porque a vida é um constante dar e receber!), espero nunca perder esta capacidade, que orgulhosamente julgo ter, de gostar imensamente da minha companhia, de estar comigo, com as minhas tralhas e com as minhas coisas. Com os meus prós e com os meus contras. Mas bem.

Sem sombra de dúvida: ontem passei uma das tardes mais felizes da minha vida.
Que fique registado :)

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