sexta-feira, 14 de julho de 2017

Yes, we (definitely) can






Sentimo-nos sozinhos? Sim.
Sentimo-nos perdidos? Sim.
Sentimo-nos livres? Sim.

Um turbilhão de emoções. Quem, como eu, viaja sozinho, sabe do que falo.
Amigos inesperados (neste caso, no segmento "quatro patas"), pequenos momentos de pânico e outros de "empoderamento" (um palavrão que está agora na moda lol). Mas acima de tudo, uma certeza: ter confiança em nós, cuidarmo-nos, darmo-nos valor e sermos os nosso melhores amigos é, com certeza, o que vou levando daqui.

Faz amanhã oito dias, rumei a Sul, mais de 200 Km nonstop, com o meu amiguinho gps. Amanhã, rumarei a Norte, desta vez o triplo dos Km, na ponta oposta deste tão bonito Portugal. Desta vez não vou pelas estradas secundárias, tenho pena. Mas é muito caminho e chegaria tarde demais. No regresso a casa poderei explorar, logo se vê.

Gosto assim, uma espécie de 8 e 80.

Tenho saudades de casa e de todas as coisas que me dão alegria de viver, desde o primeiro dia que de lá saí. Escrevi nas redes sociais, há 5 anos, logo após a minha primeira aventura a solo abroad, e recupero a mensagem, porque é forte e verdadeira: "É muito bom partir, mas sabe pela vida voltar".

E agora, peço licença, que ainda vou tentar descobrir uns gelados muito bem recomendados, para terminar a estadia.

Até amanhã, Minho.

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