segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

epifania



Ontem, no arrumar desarumado dos meus aposentos, dei-me com um papel com alguns rascunhos feitos já não sei onde, nem quando. Um desenho rudimentar aqui, umas palavras soltas acolá. Devo ter feito aquilo em alguma reunião andebolística ou em algum outro lugar/ momento. Não estou certa. Mas, ao cimo da folha A4 estava uma frase sublinhada. Não sei dizer se é da minha autoria ou se a ouvi algures (tenho o hábito recorrente de anotar coisas que me chegam aos ouvidos ou ao pensamento e que não quero mesmo que me saiam da memória). O que é certo é que é uma frase... poderosa. Aplicável ao livro que um dia gostava de ter capacidade para escrever, à curta-metragem que adorava montar, à peça de teatro que queria pôr no papel: "O dia em que não houve ontem".

Gostava de ter 2/3 dias sem obrigação de espécie alguma, com uma varanda virada para o mar ou para a serra e com um pc à frente (mas sem ligação à "Intermet")

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