terça-feira, 14 de agosto de 2018

solitária vs sozinha

 














Bateu a saudade outra vez.

Como acontece com todas as coisas/ momentos que nos são especiais, às vezes volta-me à lembrança o que, para alguns, pode soar a loucura. Viajar por aí sem companhia.

Haverá quem viaje sozinha, eu viajo solitária.

Para os que estão habituados a fazê-lo com companhia, imagino que possa ser difícil de imaginar. Mas garanto que não.

As três experiências que tenho são prova disso. E a primeira, cuja cereja no topo do bolo está ilustrada acima (Glasgow, Escócia) é, de facto, algo inesquecível. Não me aconteceu nada do que acontece nos filmes, mas aconteceu-me algo cá dentro. Aprendi tantas coisas quase imperceptíveis, que todas somadas me fazem tão forte.

De todas,confesso que a mais marcante é o dia da partida. Aquele momento em que, após toda a preparação, não há volta a dar. A mochila está às costas, o que é essencial está lá dentro e a pujança de viver está no auge.

Não sei quando poderei voltar a repetir, mas gostava muito que pudesse voltar a acontecer.


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