quinta-feira, 14 de abril de 2011

Deus

Entranharam-se-me na alma as palavras agudas e desesperadas de uma mãe que, há minutos, olhava o seu filho descer à terra, 23 anos depois de lhe ter dado vida. Como se acreditasse à viva alma que o embalava em mais um sono e que ele a escutava. Deus queira que escute. Que desgraça esta que aconteceu, que roubou duas vidas bonitas e jovens e que destroçou duas famílias. Deus os guarde ao seu lado. Eu ainda não consigo acreditar que este acidente aconteceu e que esta tragédia se deu aqui, mesmo à nossa beira.

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