segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

ON/ OFF


Sem extremismos, é um consolo somar cada vez menos tempo em frente à pseudo-janela sobre o mundo. Se pensar em contabilizar os minutos semanais em que ponho os olhos no televisor, e exceptuando alguma coisa pontual que me atraia ou me prenda mais tempo, julgo ser inferior a 60 minutos. O crepitar da lareira, as ondas hertzianas (especialmente quando aos comandos do fogão), o silêncio ou a rua, quando não chove. É tão, tão fácil dizer NÃO.

Às vezes, quando oiço/ leio pessoas (raras) que dizem não ter televisão em casa, soava-me um pouco estranho, porque é, de facto, um dos objectos caseiros a que mais estamos habituados e que (a maioria) valoriza. Como iniciei acima, "sem extremimos", porque há conteúdos interessantes/ importantes e vale a pena ligar de quando em vez. Mas é igualmente importante não querermos comer comida já mastigada e termos consciência que está mesmo à distância de um click: o ON e o OFF :)

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