quarta-feira, 3 de maio de 2017

Esbardalhanço turístico

5 canetas e meia. É essa a extensão do esbardalhanço turístico em que me meti e que irei tentar empreender no próximo mês de Julho. É quase Portugal de lés a lés. Quaaasseee. Ou, mais um enquadramento visual: imagine-se um mapa paralelo ao corpo, com o Algarve aos nossos pés. Agora acrescente-se uma formiga ao cenário (daquelas bem pequenitas) a começar a trilhar caminho na zona do artelho, rumo a Norte, terminando lá para o umbigo. Isto, tomando como exemplo um ser meia-leca como moi-même, com uns míseros (mas fervorosos!) 1,58 cm...

Se fosse de comboio e autocarro, como têm sido todas as viagens desde há cinco anos, tudo seria normal, mas não. Mas porque carga de água me lembrei de Sistelo?! Atrás das pedras, humm? Os autocarros não chegam lá. Hellooooo E podia ser Zambujeira central, não podia?! Mas não era a mesma coisa. Queres uma casa típica alentejana, no meio do monte?! Então, agora aguenta.

Eu que sou pessoa que põe gasóleo basicamente sempre no mesmo sítio. Eu que deveria possuir um livro intitulado "Mapas para totós". Eu que tenho... tipo, bastante dificuldade em fixar o percurso de A até B, para depois o refazer na trajectória inversa. Eu, que... &%$##$%%%%%

Mas, por outro lado. Eu que já fui a conduzir, no mesmo dia, i-d-a e v-o-l-t-a, desde a minha terra querida até Santiago de Compostela. Eu que já pisei comboios nacionais e além-fronteiras, com a minha Gertrudes às costas, comendo Wok to Walk na longínqua Dinamarca, ou um magnum no castelo vienense da princesa Sissi ou, ainda, dentro de um ferry, em dia chuvoso, à "precura" do monstro de Lock Ness...

Mas insisto na pergunta: Why? Porquoi? Ou, em português corrente: P%&% que pariu :)

A não ser que perca amor ao dinheirinho que me sai do pêlo, já não há volta a dar... Ou sim ou sopas. O pior que pode acontecer é vir a pé para casa.

May the force be with me! Please, please, please.

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