segunda-feira, 8 de maio de 2017

Mães e filhas, Pais e filhos, Mães e filhos, Pais e filhas


Para analisar/ pensar/ reflectir sobre esta “coisa” de se ser filha/o (e de ser mãe/ pai, para quem tem a felicidade de já ter chegado a esse patamar).

“Muitas vezes, a reaproximação faz-se mais tarde e surgem os sentimentos justos de frustração: o meu filho já não quer saber de mim. Ora, os filhos têm de ir à sua vida, como as mães antes de serem mães também optaram por fazer. É a vida que o exige, são os tempos, é o mais saudável.
A família funciona para muitos como um fantasma permanente e nem sempre simpático. A mãe tem de se despedir da função de ser mãe a tempo inteiro (sim, até uma mãe a trabalhar permanece mãe todos os minutos do dia). Não se desliga dos filhos anos e anos a fio e, de repente, parece que é obrigatório o dar espaço, o gerir do silêncio.
Quem faz dos filhos o seu projecto de vida atravessa então um momento de redefinição que nem sempre é feliz. Quem sou eu depois de ser mãe? Não é que exista uma total perda de identidade, mas corremos o risco de nos perder nos mil e um afazeres da educação e do amor.
Custa perceber que os filhos já não precisam tanto de nós; dói quando há informação que não partilharam connosco, quem sabe se emoções, os momentos menos felizes.”


Tirado daqui.

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