terça-feira, 12 de agosto de 2014

Rebel





Hoje, mais uma notícia daquelas que se refundem pelas redes sociais adentro.

Esta coisa dos suicídios, das depressões nunca me passam ao lado. Seja uma "notícia" mais perto ou mais longe. Sobre alguém que se conhece mesmo de verdade ou sobre alguém de quem se ouve falar na tv ou cujo trabalho se acompanha. É o caso.

Quando penso neste assunto, a maioria das pessoas, ou uma grande parte, pensa: "como é que uma pessoa é capaz de se matar?". Julgo que esta é a primeira pergunta que surge. Eu também a faço.

Mas penso mais um bocado. Penso que me é inimaginável a solidão, o desespero, o negrume em que as pessoas que traçam o seu próprio fim vivem, ou sobrevivem. É um tema muito, mas mesmo muito triste e "interessante".

Já disse isto a uma familiar muito próxima, que julgo não ter entendido a profundidade do pseudo-conselho: Cada um de nós, por mais amigos, parentes, conhecidos, que faça e que se cruzem na sua vida, tem um percurso que faz unica e exclusivamente sozinho/a. E é exactamente a relação que temos connosco próprios que nos define, que nos traça os passos, os pensamentos e as acções.

Hoje proliferam bitaites online sobre esta triste notícia, deixo aqui o meu.

Ainda uma partilha de outrém: Dooou o sorriso ao mundo e perdeu o dele.

E um desabafo, na mesma linha com que terminou uma pequena reportagem sobre isto, que vi há pouco: Eu também tenho um medo atroz de ficar sozinha.

Fica também a recordação de alguns filmes que me marcaram. Não são filmes da treta, são histórias fantástica, cada uma no seu contexto, vistas pela primeira vez numa adolescência feliz e revistas já alguma outra(s) vez(es), mais tarde. Gosto de rever porque me transportam para lá, porque me ensinaram também a crescer e porque, de facto, falamos de um actor que transbordava o coração pelos olhos. "O Bom Rebelde", "Sociedade dos Poetas Mortos", "Hook" e "Mrs. Doubtfire". Estes são apenas os que vi mesmo "à séria", e que idolatro. Vi bocadinhos de outros e vi também este, mas sempre me soou estranho vê-lo a interpretar papel de "mau da fita".


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