quinta-feira, 20 de novembro de 2014

30 dias sem Facebook



O outfit de hoje e um texto muitíssimo interessante, que pode ser lido na íntegra aqui.

O meu resumo, menos bem escrito do que este artigo é o seguinte:
O FB é como o sal e a pimenta: qb. 
Se possível, evitar de todo ou utilizar só como chat ou inspiração!

Fazemos contas a tudo. Fazemos contas à vida e ao dinheiro. Raramente fazemos contas ao tempo.

Imergimos no Facebook porque precisamos de evadir-nos.  

E o Facebook pode fazer mal por três motivos essenciais: fantasia, vício e solidão. É apenas uma fantasia porque é feito de verdades parciais. Não há silêncios incómodos, copos de vinho derramados, nem desarranjos intestinais. Lá, somos todos muito felizes e anfetaminadamente sociáveis.

E qualidade implica estar com a pessoa em carne e osso. Substituir a comunicação cara-a-cara pela comunicação apenas no Facebook diminui as nossas capacidades de socialização e provoca isolamento.

Porque na vida contemporânea é extremamente difícil mantermo-nos conscientes e alerta, não nos afastarmos das fontes humanas de felicidade: contacto com a natureza, liberdade e relações humanas íntimas, e não ficarmos hipnotizados por uma orgia deslumbrante de ilusões.

Mas, como diria Musil, o ser esgotado sente-se atraído pelo que lhe faz mal.

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