quarta-feira, 26 de abril de 2017

Crónicas de viagem







Na ausência de filhos, levam-se os pais a passear. E em mais um Domingo de esquivanço à visita pascal, o destino voltou a ser o Alentejo.

Nota sempre positiva para as estradas secundárias e para as estradas rurais alentejanas! Só passando por lá se vê o horizonte sem fim, um ou outro pastor, rebanhos, etc. Muito bom, mesmo.

Notas menos positivas para Nisa e Castelo de Vide.
Nisa, por termos tido o azar de apanhar um oco programa de televisão em directo, com estridente e asneirento pessoal técnico. A feirinha que por lá havia, só por si, chegava. Pena termos comido moelas em prato de plástico, com pão sem sabor. E pena o lanche ter sido adquirido, horas mais tarde, ali mesmo, numa superfície comercial... O queijinho teria sido tãããooo melhor. Pode ser que calhe melhor sorte numa outra romagem.
Castelo de Vide, agradável sim, mas nota pouco positiva para o estado de conservação do castelo. Parque de estacionamento pouco esclarecedor (o primeiro que aparece no caminho é longe da entrada e os desconhecidos só se apercebem desse facto depois de puxarem o travão de mão...). O castelo tem nota negativa, basicamente. Algumas paredes repletas de gatafunhos adolescentes, uma parte de um dos jardins com bastante lixo, no caso, fragmentos de foguetes. Enfim, não fiquei com vontade de voltar, confesso.
Até que surge Marvão, ah Marvão. Nota 10! Um castelo gigante e com muito para palmilhar, sempre a subir ou a descer. Com bilhete de entrada na parte mais central, coisa que permite uma maior/ melhor conservação :) Umas pequenas lojinhas de souvenirs, uma delas um pequeno atelier de costura, conduzido pelo que me pareceu uma senhora alemã, ou lá para esses lados. Espaço amoroso :) Muitos espanhóis. O local fica a cerca de 5 Km da fronteira. Tem uma pousada, ruas e ruelas, sossego. Muito engraçado. Antes de subir à parte do castelo propriamente dito, já não houve tempo de espreitar o que acho que era uma espécie de miradouro e outra coisa qualquer que não processei muito bem. Mas não dava para tudo.
Em 2018, conto traçar semelhante destino. Uma pequena tradição começada há 3 anos, com interregno forçado no ano passado, mas que conto prosseguir. É da praxe!

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