quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Maria Curie & Biografias



Adoro ler. Embora nos últimos tempos "prefira" adormecer a ver episódios do "Sai de Baixo", não deixo de gostar de ler :)

Há uns dias requisitei 3 livros na biblio aqui da vila. É que, para além de ver livros nas lojas, seja para comprar ou só para ver o que há, a biblioteca é um dos meus sítios de eleição. Adoro percorrer as estantes, virar a cabeça ora para a esquerda ora para a direita para ver melhor o título e/ou o autor!

De modo que uma das três mais recentes escolhas para empréstimo foi uma biografia de Maria Curie. Biografia que é, de resto, um dos meus géneros favoritos. Gosto muito de imaginar e conhecer como foram as vidas de pessoas que, por norma, já não estão por cá. Mas pessoas com "P" grande, não desfazendo de todas as outras ;) Foi, aliás, uma biografia em especial o único livro que me fez chorar até hoje. Sobre o Eça de Queirós. Um livro que também trouxe da Biblio, de capa preta, não me lembro do autor. Mas foi mesmo a fechar, uma cena que descrevia quando o Eça sucumbiu à doença e o momento imediatamente posterior em que a mulher se levantou e fechou a janela do quarto. Era algo assim do género. Apesar da cena triste, fez-me chorar a maneira poética como está contado...

Adiante...

Fui então a pé hoje almoçar, aproveitando o Sol. E não me apeteceu voltar logo. Fechei a porta do quarto. Abri o livro. E li o primeiro capítulo em voz alta. Não é comum ler em voz alta. Mas gosto bastante. É uma maneira de me concentrar mais, de me abstair melhor dos sons exteriores e é um óptimo exercício vocal :)

E ali estive uns quantos minutos, com o Sol pela janela a entrar na magia de mais uma biografia. Que, acho, vou devorar entrett :)

Mas tanto paleio para concluir a melhor de todas as sensações: Quando ponho a música nos ouvidos, no início de regresso ao trabalho: a pé, com a brisa, o Sol , etc. E com me senti levitar. Parece que vinha a caminhar numa nuvem de algodão, ouvindo a música que me ecoava nos ouvidos e desprendendo-me lentamente do que tinha estado a ler.

E agora, de volta ao trabalho (que não é nada pouco!).

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