terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cheers


Tenho dúvida quanto à "personalidade jurídica" desta imagem lol mas não resisti. Muito me apraz a amplitude de abertura das minhas pestanas, tendo em conta a hora. Estes são os meus trajes no meu trabalho nº1, que começa a rondar as 7h00, mas deveria começar um pouco mais cedo... eu é que me estico... Mas enfim, 2ºs olhos chec; auscultadores com companhia radiofónica chec; chá chec (agora ando a ver se limpo as impurezas e não há cá café p ninguém!). E este foi um pequeno cheers com a minha colega de trabalho online :)

domingo, 16 de outubro de 2011

You

"You know that feeling? When you’re just waiting. Waiting to get home, into your room, close the door, fall into bed, and just let everything out that you kept in all day. That feeling of both relief and desperation. Nothing is wrong. But nothing is right either. And you’re tired. Tired of everything, tired of nothing. And you just want someone to be there and tell you it’s okay. But no one’s going to be there. And you know you have to be strong for yourself, because no one can fix you. But you’re tired of waiting. Tired of having to be the one to fix yourself and everyone else. Tired of being strong. And for once, you just want it to be easy. To be simple. To be helped. To be saved. But you know you won’t be. But you’re still hoping. And you’re still wishing. And you’re still staying strong and fighting, with tears in your eyes. You’re fighting."

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Rancho Infantil



Há pouco fui à biblioteca, como às vezes costumo em algumas pausas de almoço. E vieram trazer-me à mão esta fotó, que encontraram quando estavam a arrumar material.


Nesta altura eu andava no Rancho Infantil aqui na terra, mesmo quando ele nasceu. Julgo que não andei mais de 2 anos, mas não tenho bem a certeza. Sei e lembro-me que gostava bastante de dançar e dava cartas no "Fadinho", aqui com o meu par. Um amigo de infância, que faz anos 7 dias depois de mim e que, por acaso, trabalha aqui quase na porta ao lado.


Esta fotó foi tirada por ocasião de uma Feira do Livro. Sabem bem estas recordações. Da infância, doce infância :)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quase avó



Os óculos não eram bem assim, mas quase.

A cara não era bem assim, mas quase. Era ligeiramente mais redonda.

Os brincos não eram assim, mas quase. Eram de opiro, com uma pintinha preta no meio.

O cabelo era quase assim nos últimos anos, depois de muitos mais de um vaidoso e simples carrapito atrás da cabeça.



Um das vantagens do meu trabalho nº 1 é cruzar-me com gente. Com gente do meu país e da minha terra. Gente que, sem o saber, me comover, me faz rir, sorrir, chorar não, mas pensar nas coisas mais tristes de que a vida também é feita.


Na terça-feira fui filmar as comemorações do Dia Internacional do Idoso aqui na terra. É com a mesma câmara de filmar que vou tirando uma e outra fotografia. Esta foi uma das 31 que tirei neste dia. E pus-me a pensar nos meus avós. Nos meus avós paternos que não conheci, nos meus avós maternos que conviveram comigo. Na minha bisavó paterna (Maria José) que adorava ter conhecido. E sobretudo na minha avó materna, que foi uma segunda mãe para mim, e que me deu tanto de si. Foi-se embora em 2001. Soube da notícia num dia solarengo de Fevereiro. Já há alguns anos que andava em lares, de modo que fisicamente estava menos presente. Mas sempre esteve e estará junto de mim, do meu coração. Peço-lhe tantas vezes ajuda para me amparar nos meus medos, sobretudo. devia agradecer-lhe mais vezes por estar ao meu lado. De certo modo, acredito e sinto que está. Às vezes, volto à última casa onde entrou e onde está. Não rezo muito, não falo muito. Penso sim em tantos momentos que partilhei com ela e que ela partilhou comigo. Gostava tanto que ela estivesse aqui e de ter conseguido duas coisas, que não cheguei a fazer: levá-la de carro a Fátima e à praia :(

E é isto.


Obrigada avó, por tudo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fiona

A cena repetiu-se. Tanto espaço deste lado da estrada, mas o raio da outra margem é sempre uma tentação.

Há minutos, já não me deu o bom dia e a hora de almoço de ontem foi a última vez que lhe fiz festinhas.

Foi uma lutadora: o ataque de pulgas que lhe levou a irmã. As noites que passou a soro no veterinário. A "panada" que levou há umas semanas, mas a que sobreviveu. A amiguita que arranjou e "enroscada na qual" dormia.

Afeiçoamo-nos à bicharada e quando ela se vai é o raio da tristeza. Acho que não vou voltar a arranjar cães tão cedo.

Adeus Fiona :(((((