quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Moçambique


A Reportagem TSF foi até Moçambique conversar com quem quer esquecer o conflito e perceber como um parque nacional está a contribuir para o desenvolvimento da região e para curar memórias da guerra.

Ouvir aqui.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Se Você Nadar

A minha casa nova-velha

O caso é este: há uma casa velhota (que tem o acréscimo de sempre ter pertencido à minha família, coisa que só soube quando o interesse em comprá-la já ia em "estado avançado") que está quase a ser minha. Mas a coisa impeça no "quase". Devido a algumas burocracias transatlânticas, a coisa só se deve dar efectiva e concretamente daqui a 2 meses. E uma altura do ano que, por norma, é a que, para mim, passa sempre mais rápido, vai demorar uma eternidade.

Há uma semana, e como aqui relatei, num post muitíssimo sentido, houve um dia que começou comigo quase a perder estas quatro paredes e terminou, já à noite, comigo a fechar negócio via telefone, num volte-face digno de um qualquer filme. E é justamente aí que reside o meu medo. Se no espaço de menos de 24 horas a "história" mudou diametralmente, em 2 meses pode mudar novamente, certo? E fazer-me voltar à estaca zero...

Manda a prudência que eu só rejubile de prazer quando tiver assinado a papelada definitiva mas, até lá, o caminho ainda é longo.

Já esperei muitos anos. Mesmo. E o que sonhei para mim é mesmo aquilo. Está tudo lá, tal e qual.

Falta a recta da meta.

Às vezes ponho-me a pensar (penso muito...) nesta coisa de se ser adulto. E julgo que a "espera" é uma das características que pode definir este estado de (des)graça :) Um bebé chora para comer e vê o seu desejo/ necessidade concedid@ no imediato; um adolescente quer uma qualquer coisa da moda e, possivelmente, também a terá no curto prazo. Mas um adulto, quando pretende algo mais estruturado tem que saber esperar.

E agora: se sonho, corro o risco de me esbardalhar novamente ao comprido e engavetar (as ideias e os projectos, como dizia no post lamechas de há uns dias); Se não sonho, bem, a vida é um bocado chata sem sonhos; Se ponho os phones para ouvir música, inevitavelmente, acabo a sonhar; Se não oiço nada, ponho-me a pensar lol

Às vezes, passo à beira da casita para a namorar de longe, mas depois penso (lá está!) que se continuar a fazer isso e a coisa não der certo, vai ser tramado.

A vida é isto, meus caros amigos, o 8 e o 80, o amargo e o doce, o trigo e o joio, o "quem espera sempre alcança" e o "quem espera, desespera". Haja coragem :)

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Be patient



Two months on.
E uma cábula, para ajudar a distrair e fintar o tempo, para ler aqui.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Back in the game


O (le) gume da faca de ontem era azedo, mas o (le) gume de hoje ficou doce. Julgo que o universo conspirou, inicialmente, a meu desfavor; contudo mudou de ideias e o tabuleiro alterou-se.

Muito sabiamente já escrevia António Aleixo:

"Para triunfar depressa
cala contigo o que vejas
finge que não te interessa
aquilo que mais desejas."

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Facas de dois (le) gumes


Sei, por aquele saber de experiência feito, que o sonho comanda a vida. Pode ser um sonho pequenino, aos olhos de uns, ou coisas insignificantes, aos olhos de outros. Mas sonhos suficientes para nos encherem a vida, de alegria, de aspirações, etc.

Sei também, em igual medida, como o desfazer desses mesmos sonhos nos desampara e nos coloca numa descida vertiginosa, num "melting pot" de sentimentos/ pensamentos que de positivo pouco ou nada têm.

E agora?

Aqui chegada, o que  me resta?

Julgo que esvaziar as pastas - as virtuais e as reais - cheias de ideias que fariam chegar a tão ansiada paz (ter um cão, um gato, estender a roupa ao Sol, pôr um bolo a fazer, convidar amigos para um serão, acender a lareira, pôr um bolo no forno, plantar uma roseira e tantas outras insignificâncias que me povoam há tantos e tantos anos). Mas atrás falava não daquela paz omnipresente, porque isso é coisa que não existe no Reino Animal. Mas aquela paz que, sendo quebrada, ter-me-ia a mim como única e exclusiva responsável.

Há quem diga que os poetas e outros fazedores de "estórias" têm inspiração maior diante de "tragédias" pessoais - mais interiores do que exteriores - e eu, aspirante tímida a esse tipo de labor, neste singelo espaço internáutico, também me inspiro, por esta hora, no meu sonho maior, que se desfez e que tão perto, mas tão perto mesmo, esteve de ser real.

Diz o ditado que "quem casa, quer casa", mas garanto que quem não casa também quer.

Até ao final do dia de hoje nada de engolir choro, porque é mau guardarmos as mágoas todas cá dentro. E também direito àquela dor de cabeça que só passa com uma aspirina, tamanha é a desilusão e o desgosto. Amanhã sim, "quem chorar é uma batata podre".

Recolherei os cacos internos e engavetarei outras vez o sonho. Até quando, só o destino o revelará.

"Smile, and maybe tomorrow you'll see the sun 
Come shining through, for you"

Right...

P. S.: Anseio também, há muito tempo, pelo dia em que poria numa qualquer rede social (de preferência daquelas com menos afluência) uma fotografia da minha mão aberta a segurar uma chave e com a legenda "o primeiro dia do resto da minha vida". Hoje, não há chave. Há duas mãos abertas cheias de nada. Mas, de certo modo, a legenda pode ser a mesma.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

“Eu nasci sob circunstâncias pouco usuais"


Já não me recordo muito bem da última vez que fui ao cinema (foi um filme francês, comédia, afinal lembro). E também não me recordo do último filme que revi na íntegra.

Ontem, contudo, revi excertos do título acima, em sinal aberto na tv. E lembro muito bem quando o vi pela primeira vez, "no escurinho do cinema", sem dropes de aniz :)

E que filme! A história já existe há muito mais tempo, em livro. Para mim é uma história que mexe, que faz pensar. Tenho pena de não ter revisto na íntegra, mas o pouco que vi mexeu novamente e voltou a fazer pensar.


domingo, 7 de janeiro de 2018

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Grande pinta!



A brincar, a brincar, est post é o primeiro do arranque do 12º ano deste singelo e despretensioso blogue :)