quinta-feira, 30 de junho de 2016

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Goodbye my love goodbye












Ainda de bucho cheio, de mais um almocinho com alheira de javali (numa refeição que acabou por ser oferecida, tão bom!) ficam mais algumas imagens, as últimas, destas belas, aventurosas e inesquecíveis duas semanas.

Parece que ando longe de casa já há uma data de meses, tal a intensidade. Mas confesso saudades da rotina, do trabalho, da bicharada e do quintal. Ainda há mais um bocadinho de descanso hoje, mas a meio da manhã de amanhã regresso a casa. Mais cerca de três horas de autocarro, via túnel do Marão; uma paragem propositadamente mais longa no sempre simpático Porto (a ver se as quatro rodas deixam apetite para uma francesinha!) e depois mais um pedacinho pela ferrovia.

A reflexão "final" fica para mais tarde (quando houver apetite para tal. Penso sempre que vou escrever um testamento mas depois arrasto sempre e nem chego a escrevinhar nada), possivelmente já com algum afastamento do acontecido.

Mas, no fundo, o resumo acaba por ser sempre parecido, quando se trata de viagens, sejam mais ou menos longas, mais ou menos afastadas de casa. É óptimo sair da tão falada "zona de conforto". E depois poder voltar, mais mudad@s. Mais chei@s de mundo, de inspiração, de cores, cheiros e sabores que absorvemos, qual crianças. Fica-me mais rico, sem dúvida. Vê-se mais alto e mais longe. Valorizamos mais o que temos e menos o que pensamos que nos faz falta. Ficamos mais práticos, eliminamos (quase) todos os berliquoques - reais ou imaginários - que nos rodeiam. Sai-nos peso dos ombros. Um peso que só conseguimos tomar quando nos afastamos e percebemos que o Mundo é realmente muito grande (mas ao mesmo tempo tão pequeno). Quando percebemos que somos todos tão iguais nas nossas diferenças. Que conseguimos ver lindeza em tudo o que nos rodeia. Que somos capazes de proezas gigantes, sozinhos ou acompanhados. Que são essas pequenas grandes proezas que nos estruturam por dentro, que nos dão ânimo e que nos fazem confiar em nós. E que viver é, DE FACTO, um privilégio enorme.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Ontem | Hoje 4 x 4






ACIMA: Uma relativamente rápida voltinha de bicla, de chinelo no pé, nas redondezas de Gimonde. Uma luz brutal do Sol de fim de tarde. Um pouco custosa de subir, mas saborosa de descer. 5*

ABAIXO: Um passeio por Vinhais, com uma ida e volta no mini bus, passando por Vila Verde, uma aldeia catita no cimo da serra, de que tantas vezes ouvi falar. Paisagens de cortar a respiração de tão belas. Vinhais, um sítio relativamente pequeno, pelo menos a parte central. Super contente com o Parque Biológico, tão arranjadinho e bem cuidado, que incluiu umas voltinhas no branquinho cavalo "Escolinha". Notas igualmente positivas para a simplicidade e informação organizada do Centro Interpretativo do Parque Natural de Montesinho (que aprendi ter sido a casa do secretário de Salazar) e para a simpatia na recepção e apresentação no recém inaugurado Centro Interpretativo do Porco e do Fumeiro.





Na recta final, amanhã mais uma voltinha a Bragança e sexta sossego aqui em Gimonde, que espero inclua mais uma alheirita de javali :)

segunda-feira, 20 de junho de 2016

domingo, 19 de junho de 2016

Gimonde







Este ano, com a decisão pessoal e habitual de me mover somente por meio de transportes públicos e de, por acréscimo inédito, o destino final não ter estação de caminhos-de-ferro, estou então no segundo local longe de (quase) tudo. Nesta segunda etapa, trata-se de Gimonde, em Bragança. A chegada foi ontem à noite, depois de um dia quase inteiro a viajar(2 viagens de autocarro e uma de comboio, num total de cerca de 12 horas). Hoje, o Domingo foi bem calmo e quente. Até sexta-feira (sábado já não conta porque o regresso a casa começa a meio da manhã), conto descobrir mais coisas por estas bandas. Amanhã penso ir até à cidade, ver no posto de Turismo o que posso fazer concretamente. Como à segunda muitos monumentos estão fechados, conto passar lá outro dia inteiro. Terça-feira gostava de ir até Vinhais (dista cerca de 20 minutos de autocarro), nomeadamente visitar o parque biológico, e gostava também de ir até Miranda do Douro (mas a viagem é mais "difícil"). Queria também andar a cavalo e visitar a pastora. E comer pão daqui com chouriço :) E comer alheira! Muita coisa ainda pela frente :)

Onde estou, não há multibanco, não há mercearia, etc. Mas é tudo muito catita à mesma! Coisa preferida? As pequenas voltas de bicla :)

sexta-feira, 17 de junho de 2016

"A pressa mata"

A primeira etapa de mais uma aventura tuga está quase a terminar. Mas ainda falta um bocadinho. Ainda contarei com uma massagem, uma segunda aula de yoga, um jantar à beira-mar. Amanhã, espera-me uma longa viagem (2 autocarros e um comboio, num total a rondar os 600 Km). Mas em jeito de balanço, não esquecerei este vagar em que tenho vivido, desde sábado e, mais particularmente, desde a manhã de Domingo. Chinelo no pé, só duas idas ao povoado (não há outra necessidade de sair daqui, que não a de comprar mantimentos), cama de rede, refeições ao ar livre, calma, calma e muita calma. Saldo to-tal-men-te positivo, enriquecedor, inesquecível. Estou mais rica, estou maior e, espero, melhor. Também para os outros, mas sobretudo para mim. Foi por isso que vim.








segunda-feira, 13 de junho de 2016

Aqui, no lugar de Porto Covo




"nem todos os ventos sopram para te derrubar, nem todas as pessoas chegam para te magoar. muitas vezes, os ventos fortes e as pessoas-em-forma-de-lição passam pela tua vida para te livrar do que tu, por medo ou dúvida, não consegues renunciar.
e às vezes só consegues entender isto quando tudo passar.
seja o que for, seja onde for, seja quem for, acalma o teu coração. 'nenhum floco de neve cai no lugar errado.' deixa que a Vida faça aquilo que sabe fazer melhor: dar voltas."

domingo, 5 de junho de 2016

BTT


Mais um evento brilhante cá na terra! Desta vez, fiquei na fotó :)

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Bilhética on progress



Falta uma semana e picos...