segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano Novo, Vida renovada


Confesso-me pouco dada a festejos em época quer natalícia quer de ano novo. Este ano vai ser passado a exemplo dos últimos 3 (ou 4, já nem sei), de serv nos bombs. Não brindo com champanhe porque não gosto de pinga. Contento-me com um copo de gasosa ou de cola-cola lol Mas confesso que gosto de estar na rua no exacto momento em que há o ponto alto dos fogos de artifício. Confesso que gosto do cheiro que este momento tem. Cheira-me sempre a esperança renovada. De uma vida mais pacífica, um pouco mais feliz, com amor, com irmandade, etc. E, por norme, inspiro também uma energia renovada, em ideias para novos projectos, em vontade para trabalhar.

E é por isso que, imaginando que acabei de dar uma esfregadela na lâmpada mágica e que o Aladino mora aqui ao meu lado, se me é permitido, peço 3 desejos para o novo ano que aí vem:
1º Saúde;
2º Trabalho;
3º Conseguir resolver o assunto "casa".

Pensado que não, QUALQUER "coisa" ao pé disto, será canja :)

A quem me lê, endereço tb votos de muita saúde e trabalho e que consigam tb pacificar os vossos assuntos, se os tiverem :)

P'ró ano há mais Cenas Tipo, pequeno grandes desabafos perto de si!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Viagem 2013

 
Ainda antes de terminar a viagem de Setembro último, já tinha pensado que ia repetir aventura semelhante.
Já tenho um doc onde ia anotando coisas e já tinha pensado que um dos destinos possíveis poderia ser a Holanda.
E já tinha pensado que a probabilidade de fazer uma viagem de avião era mínima.
Tinha pensado igualmente que ter conhecido 3 cidades de uma assentada foi espectacular.
 
Posto isto, julgo que acabo de decidir que Holanda e Dinamarca serão os dois destinos que irei começar a pesquisar de forma oficial para as férias de 2013.
 
De comboio, está claro ;)
 
Estes serão dois dos links " de cabeceira:
 
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Nice & Girly stuff

 
 
Ontem, isto estava custoso de carregar, mas hoje foi :) É por ainda ser noite...

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Do blogue Delito de Opinião

 
Mesmo já adiantando trabalho para a semana mais curta que começa amanhã, cruzamo-nos com textos assim:
 
Deixa-me viver. Não te entrances nos meus dias, estou-te a pedir. Não vês que não consigo carregar-te? É muito peso, é longa a história, e duro lamber as chagas. Na verdade, nem sei se sou capaz de te enfrentar, de te olhar nos olhos, de te ver de frente. Fazes-me pena, trazes-me raiva, mostras-me coisas que eu não quero, lembras-me o que eu gostava de esquecer. Lembras-me, eu já sei. Deixa-me lá continuar a disfarçar que sou mais um, igual a tantos outros da manada. Que gosto de andar aqui na multidão, de ser um cidadão progenitor, um empregado disciplinado e cumpridor. Larga-me, rogo-te. Fecha-te a sete chaves em sossego, não me forces a fazer-te essa vontade. Não posso, sinto isso, não consigo. Tem dó, alma perdida, pára de segredar constantemente a mesma coisa, que nada querias com esta vida. Não vês que eu era fraco e nem te ouvia? Como hei-de consolar-te, já não sei. Como hei-de dominar-te, ainda talvez... um dia, se lá chegar, vou procurar-te. E tentar saber ao que chegaste, o porquê, a razão de tanta urgência. Prometo, juro e quem sabe, firmamos um acordo. Que eu viva inteiramente ao teu jeito, que te ame loucamente como anseias, sem as reservas desta mente maltrapilha, carregada de obtusos pensamentos, que adiam e adiam os tormentos. Aguenta-te alma, mais um pouco. Espera que chegue o tempo que nos junte. Que haja coragem para termos esse encontro. Fatal, eu sei, como o destino.

Jacques.



"Everyone invents their own Christmas"

Sei bem demais o que isto significa...

Pela Estrada Fora Trailer



Na lista "próximos que gostava de ver por estes dias".

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Eric Clapton



"It's time to go home now..."

Ainda falta um bocadito para ir para casa, efectivamente.
De qualquer modo, confesso que ao (re)ouvir esta música me apetecia entrar em casa, na "minha" e sorrir. Lareira, uma canja quentinha a sair do fogão, um chá, uns gatitos e amor, muito amor, daquele que nos enche por dentro, que nos torna fortes e que nos faz VIVER.

P.S.: Parece-me indiscutível que esta é uma das baladas mais janotas de todos os tempos :)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

B



Ontem foi assim, no TAGV.
Em pesquisas recentes no site, vi este concerto e tive logo vontade/curiosidade de ir ver.
Entusiasmei, mas parece que à última da hora, por não ter companhia, pensei por momentos "que se lixe, fico em casa".
Mas não fiquei e ainda bem.

O artista entrou de mini-guitarra em riste. (já vi na net o nome daquilo, mas agora não me recordo: é algo cujo tamanho está acima co cavaquinho e abaixo da guitarra lol)
Bem, mas ele entrou em palco de casaco de malha, magricela e meios "desconchavado". Tocou 4 músicas assim mais calmas e parece que de um álbum prestes a sair.
Eis senão quando tira o casaco e vai para junto do restante material que estava em cima do palco. Fazendo juz ao nome "criôlo", foi basicamente uma espécie de kizombada electrónica, com letras totalmente portuguesa, super inteligentes, boa onda e com umas asneiritas provocatórias lá pelo meio, que não chocam absolutamente nada.

("chocada" só fiquei com o galo que estava logo atrás de mim, três putos, mas um que basicamente não se calava e falava num tom acima do normal. Um tom que permitia saber basicamente pormenores da vida parva que muito estudante e da mania que alguns extravazam... foi um aparte!)

Portanto abanei muito a cabeça e os pés e as mãos, lá no meu cantito da fila J! E chega até a ser reconfortante ter visto, pelo menos, uma miúda, que tb foi sozinha, pelo menos aparentemente :)

Reconfortante foi também a saída do B de palco. A tocar o tal dito instrumento parecido com um cavaquinho. Muito substilmente afasta-se do microfone, continua a cantar e a tocar e a música acabou assim: "as cinzas são lembranças do tempo que passou". Algo parecido :)

Portanto, saldo positivíssimo :) O regresso a casa foi assim meio a forçar a abertura da pestana (já perto da meia-noite) e antes de me deitar malhei umas natas do céu que tinha adquirido na cidade, mas não revelo onde. São SEMPRE maravilhosas :) Ah e não lavei os dentes RRRRRsssss

Fui.

P.S.: O vídeo fica "de pernas para o ar" mais à frente. Esta é uma das músicas mais conhecidas dele, mas a parte da pseudo-kizombada é verídica, apesar de não ser o caso neste exemplo ;)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

B fachada



Actuam hoje no TAGV, a rondar as 21h30.  Quero ir, provavelmente vou. Não há companhia, mas está 90% decidida a ida.  Conforme o dia corra, este deve ser o destino. "Qualquer" que ele seja, é bem melhor do que enfiar-me dentro de 4 paredes tristes.

Amigos Improváveis



Lembro-me de ter tido vontade de ver este filme quando esteve no cinema. Só ontem descobri que era francês. É bom ver cinema francês :)

Vi ontem em casa, depois do trabalho e antes da hidroginástica. É uma sensação engraçada e diferente ver um filme no meio de actividades distintas e não, por exemplo, à noite. É engraçado.

Mas falando do filme: Tinha a expectativa elevada. Mas não é assim tãããooo transcendental. Não achei, pelo menos.

Apesar de ter sido inspirado numa história verdadeira, pareceu-me uma visão demasiado hollywoodesca da coisa... Apesar de ter ali uns traços de cinema notoriamente francês (por exemplo, a câmara mesmo atrás do ombro do negão quando ele vai a andar na rua), foi isso que me transpareceu.

Apesar de ter sido inspirado na tal história real, pareceu-me com pormenores exagerados e irreais. Não sei se aconteceram e é claro que o cinema é isso mesmo, o exagero de algumas coisas. Mas pronto...

De qq modo, deu para rir em algumas partes. E pormenores de que gostei bastante: a dança do negão depois do concerto, a música quando aparecem os párapentes, entre outras.

E teve um final muito engraçado. Como em (quase) todos os filmes, fica a "lição" e, isso sim, perfeitamente real, de que há pessoas com uma aura, com uma vitalidade tal que "casam" por vezes de maneira inexplicável com a aura e a maneira de ser de outras pessoas e que, quase sem sabermos porquê, as fazem viver melhor, qualquer que seja a pessoa, a condição social, o estado físico e/ou psicológico.

Opinião 50/50, mas visionamento positivo :)

Mesmo assim, que por me ter distraído um pouco, não percebi o contexto do primeiro personagem que o negão leva no carro a alta velocidade, e que reaparece na recta final da história...

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Serão

 
Ora posto isto, e em tempo de féria escolares (o mesmo é dizer férias do andebol), ganho 3 finais de tarde mais calmos do que o habitual, durante 2 semanas :)
 
Para hoje, parace-me que vai haver o filme da direita mais daqui a pouco, a habitual aula de hidroginástica a que nunca tenho vontade de faltar e, se resistir ao cansaço, alguma Florbela antes de dormir :)
 

Pena-fiel - Agora as fotós

 
Quarto de hotel (aspecto na noite de sexta. No sábado era semelhante, com direito a jornal, revista e eu!)
 
 
 
Vista da (enorme) janela. O 4º era no 3º andar
 
 
Coreto, num jardim (sábado à tarde)
 
 
Museu Municipal (sábado à tarde) I: S. Jorge
 
 
 
Museu Municipal (sábado à tarde) II: Objectos mais antigos, cerâmicas, etc
 
 
Museu Municipal (sábado à tarde) III
 
 
Museu Municipal (sábado à tarde) IV: Sapatos, tamancos e afins feitos à mão

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pena-fiel



Tinha encontrado o sítio onde fui passar este fds num pack que me havia sido oferecido no meu aniversário. Acabei por não usufruir no contexto em que o mesmo me foi oferecido, mas serviu de para acabar por escolher 2 dias de descanso fenomenal.

Sai de Ansião às 16h e picos e apanhei o comboio em Pombal às 17h e picos. Por volta das 19h e qq coisa apanhei um IR para Penafiel. Depois um táxi e check-in. Confesso que quando abri a porta do quarto pensei que estava num pequeno paraíso. Acabou por ser um pouco assim :)

Hotel espectacular, super sossegado, limpíssimo, etc. De modo que a noite de sexta foi assim uma paz maravilhosa.

No sábado, acordei relativamente cedo. Depois de um banho e de um breakfast no piso 0, estive a fazer tempo no quarto até que chegasse a hora da 1ª massagem. E foi qualquer coisa! Ayurvédica. Vou querer repetir. É assim uma mistura de massagem propriamente dita com alongamentos brutais. Foi feita por um moço, mas uma coisa super profissional. Adorei MESMO. No final, chazinho de cidreira e tudo :)

Subindo ao quarto, já um pouco depois da hora de almoço normal, sai para conhecer o centro. Tive sorte com o tempo, só choveu ao finalzinho da tarde. Comi uma francesinha num "tasco" jeitoso, onde voltei no dia seguinte. Depois andei por ali, entrei numa igreja, apreciei a paisagem, e fui ao Museu Municipal. E fiquei admirada com a riqueza dos objectos que pude ver. Tirando a parte da pesca e uma exposição temporária sobre os caretos, tinha 5 salas repletas de cultura muito parecida com a de Ansião: cestaria, trabalho com o ferro (aqui não há muito, mas pronto!), trabalho com madeira, agricultura, etc, etc. Valeu a visita, muito agradável. Depois, de jornal e revista em punho e depois de uma visita a um mini-mercado, regresso ao hotel. O final e noite e a noite propriamente dita foram igualmente uma paz fenomenal.

Domingo, a mesma rotina da manhã, sempre a 10 km/h. O dia esteve mais chocho (muita chuva e vento), mas tb pouco estive na rua. Às 11h00 tive outra massagem, mais relaxante, chamada Thai Hot. Esta feita por uma moça, mas igualmente impecável e profissional. Esta foi feita com uns saquinho de ervas e a base era fazer pressão em determinados pontos do corpo. Muito, muito bom. E pronto, o resto do dia foi o regresso às origena. Um almoço ainda mais tardio do que no dia anterior. Comboio Penafel-Campanhã. Depois IC Campanhã-Pombal (enganei-me no comboio: apanhei uma hora antes, mas tive sorte de o mm lugar em que me iria sentar só no comboio seguinte, estar vago no anterior. Sorte.

Em tons de resumo, dizer que a viagem de Setembro, me deu uma grande estaleca para estas coisas. Dizer que adorei o meu fds a sós comigo, é pouco. Em Janeiro conto ir fazer aquele workshop a Sintra, de modo que tenciono repetir mini-aventuras como esta. E se à partida tendemos a pensar que 2 dias não dão para nada, é MENTIRA!! Dão para muito e fazem-nos milagres por dentro ;)

P.S.: Ponho fotós assim que possa :)

domingo, 16 de dezembro de 2012

1930's Fashion - Rare film of Annette Hanshaw



Descobri esta Annette por um acaso online. E agora estava aqui a mudar a banda sonora para o trabalho que ainda falta terminar hoje (e as pestanas que já estão tão pesadas!). Confesso que gosto bastante deste género de música (eu gosto um pouco de tudo, ou um pouco de quase tudo, melhor dizendo!). Mas esta sonoridade doce, estes instrumentos meio roucos, não sei bem explicar porquê, gosto bastante de ouvir de quando em vez. Como agora :)

Viva La Vida Animation



check it out :)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Birdy




Depois de mais um episódio daqueles que eu quero fugir, hoje à hora de almoço, este fds que marquei há já várias semanas em Penafiel vem mesmo a calhar. A mochila (mais pequena do que em Setembro) vai ser a minha companhia. Já há máquina fotográfica e tlm carregados. Bilhetes de comboio comprados. Revista de gaja. Livro. Duas massagens pré-marcadas (às 11h00 de amanhã e de Domingo). O resto será bom, deduzo e espero.

Dizem que é muito bom ir para sítios desconhecidos. Este vai ser mais um deles. E a tendência será fazer e voltar a fazer aventuras semelhantes. Neste caso, mesmo que aparente ser pouco tempo, são experiências que nos vão sempre  ficando e que, mesmo vividas a sós, nos fazem, por dentro e por fora ;)

De resto, confesso que estou de certo modo ansiosa (lol) para ouvir a "pronúncia do Norte". Não resisto :))))

Espero conseguir acabar o serv que ainda me falta, porque o IC sai às 17h e picos de Pombal RRRssssss

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

António Zambujo -



E hoje é isto...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Pasta Dentrífica Couto

 
Confesso que há já bastante tempo tinha curiosidade em experimentar este produto "tipicamente português" lol Tinha até ideia de que só se vendia nas farmácias. E as poucas vezes, felizmente, que lá vou nunca me lembrei de perguntar/pedir. Há dias, em conversa com uma amiga, soube de um espaço comercial de grandes dimensões lol (mentira, é um mini-mercado!!!) aqui da metrópole onde vendem. Pois ontem, dirigi-me ao referido espaço e bumbas, saca p'ra cá uma bisnaga!!
 
Pois tenho a dizer o seguinte: fiquei fã, recomendo, é uma sensação de frescura agradabilíssima, julgo que o preço compensa e vou voltar a comprar quando gastar esta :)
 
Tenho dito. E agora, ala comprar os bilhetes de comboio para o fds a sós comigo, em Penafiel.
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Tango - Roxanne



Diz que hoje é o dia do Tango. Um belíssimo exemplo fica aqui.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

On boots

 
Às vezes, eu tb gosto de parecer uma jovem mulher de 30 anos, através de um ou outros objectos, pormenores que a maioria delas usam.
 
Mas, normalmente, isso só dura durante a manhã. É que, quando chego a casa para almoçar, não resisto ao meu conforto, aquele que me faz, na mesma, uma mulher jovem de 30 anos ;)
 
De manhã, com saltos; De tarde, rasa :)

Ainda o "Amour"

 
Alguns excertos de um artigo sobre o filme "Amour" de que falei no post abaixo, na "Visão" desta semana.
De facto, não é um filme fácil de se ver.
Não é um assunto fácil de se ver.
É a vida, é a morte.

domingo, 9 de dezembro de 2012

"Amour"



A sinopse dizia/diz o seguinte:

Georges e Anne são octogenários, pessoas cultas, professores de música reformados. A filha, igualmente música, vive no estrangeiro com a família. Um dia, Anne é vítima de um acidente. O amor que une este casal vai ser posto à prova…

Este pequeno texto, a imagem do cartaz e uma pequena conversa que vi online sobre a história deixou-me com vontade de ver. E hoje, ao início da tarde, assim foi.

O filme começou com uma equipa de bombeiros e de polícia a entrar numa casa fechada. Passados alguns minutos, encontraram o corpo (já em decomposição, de uma senhora idosa, cuidadosamente deitada na cama. Cuidadosamente vestida e com um ramo de flores bonitos entre as mãos cruzadas sobre o peito. Depois o écran escureceu e a história voltou ao passado, deduzo também, apenas algumas semanas antes.

E a história, muito simples, é esta. Tão real como o cinema francês, em particular, sabe contar. Um casal idoso quese ama, se cuida um do outro. De um dia para o outro a senhora tem um AVC e fica paralisada do lado direito. Anda em cadeira de rodas. O marido, com uma ligeira dificuldade em andar, ligeira mesmo, toma afincadamente conta dela: ajuda-a a fazer fisioterapia, corta-lhe a carne aos bocadinhos (ela só tem mobilidade com uma mão), ajuda-a a passar da cadeira de rodas para o cadeirão e para a cama, lava-lhe o cabelo, ajuda-a a fazer as necessidades fisiológicas, etc Sempre com o nome do filme por trás: amor. e muito.

A imagem com que o filme começa, deve ter sido provocada pelo facto de a senhora ter pedido ao marido para prometer que nunca mais a levava para o hospital. Não sei. Também não sei o que aconteceu ao senhor na história. E não sei porque não tive coragem de ver a segunda parte. Não sei porquê. Ou sei. Aquilo mexeu comigo. Hoje, era-me penoso ficar ali na segunda parte. "Gostava" de saber como terminou o senhor. O carinhoso senhor. Mas hoje não consegui...

P.S.: O filme também tem uma inesperada Rita Blanco. Não estava a contar vê-la, mas é sempre bom :)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Do café e da Infância


A minha avó foi uma das pessoas que mais me marcou a existência. Infelizmente tenho de aplicar esta frase no passado... Mas que fique, ao menos a alegria, dessa constatação :) Uma das coisas que me fascinava era ela contar quando era "criada de servir". Era algo comum em Portugal as moçoilas terem esta ocupação, desde meninas, às vezes mesmo muito novas, até casarem basicamente. Era mesmo assim. A minha avó foi. Tal como as várias irmãs que teve (4, salvo erro). E tal como tantas outras. De modo que em miúda eu gostava muito de a ouvir contar estas histórias e de a imitar, por vezes. E então quando iam lá visitas a casa ou quando a ajudava a preparar o café mokambo fazia o que me dei ontem de manhã a fazer: Punha o açúcar e o café na chávena ou caneca, depois punha uma pinguinha muito pinguinha (lol) de água, só que me deixasse mexer aquilo num creme que, à medida que fosse mais e mais mexido ia ficando castanho clarinho. Quando mais mexesse, mais cremoso ficava! Depois era só ir juntando mais água, aos bocadinhos, de modo que o resultado final era/é uma bebida muito saborosa, com um toquezinho de creme à superfície. Não me faz falta o consumo de café. Bebo um descafeinado a meio da manhã ali no "tasco" da esquina, mais para respirar um pouco do que outra coisa. Costumava ir beber outro a seguir ao almoço, pelo mesmo motivo e para não regressar ao trabalho imediatamente a seguir ao almoço. Mas como ultimamente tenho ido a pé a casa, pensei o seguinte: o caminho que eu faço e a música que vou ouvindo, já me ajudava muito a espairecer. De modo que, para que é que vou gastar mais dinheiro no 2º café do dia??? Então a seguir ao almoço, tenho aderido ao café mokambo e a este pequeno (mas enorme) e saudoso ritual :)
 
&&&&
 
Ora estas fotós devem ter sido tiradas, mas coisa menos coisa, pelas alturas em que tinha este convívio saudável com a minha avó. São do tempo da catequese e o padre aqui da terra, que já aderiu ao FB, de quando em vez publicava uma ou outra relíquia. Em que vou vendo pessoas de que me lembro. Em que vejo crianças, jovens, idosos, etc. E tb me calha a vez a mim! De modo que fica o complemento ao "momento Mokambo" :)
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer - A vida é um sopro (fragmentos)



Não conhecia a obra em pormenor. Julgo que conhecia, apenas por alto, aquilo que a maioria das pessoas minimamente informadas conhece. De resto, o facto de ter mais de 100 anos, chama sempre a atenção. Morreu hoje (ou ontem, talvez). É pena que determinadas coisas não nos estejam permanentemente na cabeça. Julgo que vão estando, cada vez mais. Espero isso, pelo menos.

Estes "fragmentos", como lhe chamam são algo brilhante. Para ver e rever e lembrar, relembrando sempre, a cada momento, sempre que possível.

Apenas alguns excertos, dos muitos que podia ter posto aqui...

"Levei 5 amigos meus que estavam na merda, que precisavam trabalhar".
"A vida é rir e chorar"
"Um homem engajado na sua vida pela igualdade"
"Eu sou optimista que o mundo vai melhorar, mas as pessoas não"
"O resto é lutar (...) para a vida ser mais decente"

A resposta é isso: "Nasceu, morreu, fodeu-se"

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Como fazer uma sopa em três tempos

 
Para além de ser um alimento/prato que faz bem à saúde, também é um alimento/prato amigo de quem tem pouco tempo lol É que, para quem tem falta recorrente dele - do tempo -, ela - a sopa - é quase como um santo milagreiro. O principal motivo é porque quando se faz, por norma, estão garantidas umas quantas refeições. Eu confesso que adoro sopa. De todas as cores tamanhos e feitios. Para além de adorar comê-la, também gosto muito de a fazer. Julgo já aqui ter falado de que nos dois dias que pratico hidroginástica, em particular, gosto bastante de chegar a casa, cansada e com genica, comer um prato quentinho.
 
Ontem, para não varias, os ponteiros do relógio não deram tréguas. De modo que foi mesmo em três tempos que fiz uma bela sopinha, com ingredientes que tinha comprado já no sábado, no mercado local, como muito me apraz (e quando o quintal não fornece).
 
Passo a explicar: Chegou a casa do trabalho às 17h30. Descasco 4 cenouras, 2 courgettes (não costumava usar este ingrediente nas sopas, mas foi um dos ensinamentos da nutricionista, onde nunca mais fui lol Dá um toque super cremoso às sopas, garanto :), 1 cebola e 6 dentes de alho (provavelmente a maioria das pessoas não usa alho na sopa, mas "aprendi" este ingrediente com a minha mãe. Para além do alho ser super saudável!), mais 3 tomates, água à discrição, sal e um fio de azeite. Ora com estes ingredientes "ao lume" (por falar em lume, não comentar o espectáculo que são as sopas cozinhadas mesmo à lareira, que saudades!!) e já a riscar as 18h00, zarpo para o treino de andebol.
 
1h30 mais tarde, abro a porta de casa e é um cheirinho 5*** a sopinha não da mãe, mas da filha lol
Os ingredientes já todos cozidos e prontos a SOFRER às mãos da varinha de condão!
 
Ah, esqueci-me de dizer que antes de sair tinha já deixado cortadinha uma couve coração de boi (adoro couve e em particular aquela parte mais rija, que é ruiquíssima de elementos bons!!) e aproveitei tb uns bocadinhos de nabo (a parte verde, da rama, não as cabeças) que uma senhora me deu anteontem. Não se pode estragar nada! À partida, couve e rama de nabo pode parecer um mau casamento, mas garanto que não é :)
 
Pronto, então depois de voltar a casa, truturei o preparado inicial, juntei-lhe esta verdura e mais um bocadinho de esparguete, só para dar o toque.
 
Podia ter juntado uma carnita picada, umas ervilhas ou um bocadinho de grão, mas assim tb ficou espectacular.
 
Isto tudo cozeu e foi sendo mexido enquanto ia acabando e enviando um trabalho em atraso. 20h45 chega a hora da hidro. Lá fui. No regresso, o descanso do guerreiro: um pratinho de sopinha maravilhosa.
 
E assim se faz uma sopa em (menos de) três tempos :) Aceito encomendas!!!
 
 
Estas quantidades parecem muito metódicas, mas é tudo a olho. Que para quem é batido nisto não há muito x gramas disto, y colheres daquilo lol

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Notting

 


 
Não me lixem: uma boa comédia romântica nunca fez mal nenhum. E os bifes sabem fazê-las como ninguém. Pequenas histórias em que podemos sonhar mais alto e rir. "Notting Hill" é um desses filmes simples, mas mágicos ao mesmo tempo. Ontem, fiquei feliz da vida por poder revê-lo. E foi engraçado reconhecer alguns pormenores daquele espaço particular de Londres, one já tive a felicidade de estar :) Confesso que quando lá estive procurei este jardim ou, melhor, este pedaço de jardim, mas não encontrei... De qq modo, fica a imagem do banco especial acima. Havia por lá muitos, quase todos com dedicatórias especiais :) Memórias doces que anónimos, como eu, vão testemunhando.
Quanto à imagem abaixo, pouco há a dizer. É assim que acaba o filme. Acho que é uma das imagens cinematográficas mais belas que alguma vez vi. E já nem falo na letra do "She", do Elvis Costello: sublime, minha nossa :) Mas voltando a esta última imagem: Nada que seja irreal para o comum dos mortais e aposto que, como eu, há muita rapariga por aí que imagina que um dia tal quadro lhe pudesse acontecer :) Dream on...
 
P.S.1.: Ontem falava na magia da árvore de Natal. Pois bem esta manhã, chegada a casa depois de uma noite de serviço (descansada, ainda bem!), ainda era noite (a rondar as 6h30), subo as escadas e as luzes da árvore, que tinha deixado ligadas ao início da noite estavam desligada. MAS QUEM É QUE DESLIGA LUZES DE NATAL NESTA QUADRA BONITA?????? Tenho dito...
 
P.S.2.: Adorei cumprir ontem mais uma obrigação relativa à segurança social e saber que vou passar a pagar nada mais nada menos do que mais 60 euros. Bom saber :////

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Christmas

 
Hoje, a seguir ao almoço, e assim a modos que mt rapidamente, fiz a árvore de Natal lá de casa. Ontem, já tinha tirado as brinquedetas e as luzetas e tudo e tudo cá para fora, mas o tempo "morto" não tem sido muito. De modo que a parte mais importante, digamos assim, já está. Falta ajustar as luzes na rua, pôr uma cena alusiva numa das portas de entrada e dar uma volta ao presépio.
 
Na árvore estão algumas coisas, não muitas. Ficam a falta os bonecos de chocolate que gosto de pôr, metade dos quais acabo por comer nessa árdua tarefa lololololololol e depois vou sacando um e outro. acho que não costumam durar até ao Natal. Mas fico feliz quando algum ficou refundido e consigo sacá-lo depois :)
 
Bolas verdes, bolas doiradas, fitas azuis, fitas prateadas, cordões multicolores, anjos, embrulhos, lacinhos, pais-Natal, objectos que ainda foram feitos nos tempos da primaria, etc. Mas sobretudo amor em cada peça que lá ponho.
 
Nos últimos anos sou sempre eu que faço a árvore. Sozinha. Nunca digo: vou fazer. Faço e pronto. Ali nunca houve uma magia colectiva neste objecto que congrega tanto, mas tanto significado. Julgo que há 4/5 pequenas magias solitárias.
 
Para mim, apesar de todas as tristes condicionantes que rodeiam psicologicamente esta quadra, há uma esperança anualmente renovada de que exista sempre saúde, acima de tudo, e um sonho escondido de que no próximo ano, todos vamos ficar bem...

123



Só porque há bocado revi um genérico d'Os Amigos do Gaspar e me lembrei de mais um miminho da infância.

O 1, 2, 3 e, em especial, o genérico, que com alegria confirmo que ainda sei algumas partes da letra :)

Sobre os amigos do Gaspar sei que via, lembro das personagens, mas não tenho nenhuma recordação prática sobre visualizações.

Agora quanto ao 1,2,3 é outra história! Lembro COMO SE TIVESSE SIDO ONTEM que vi junto com a minha avó (eu dormia muitas vezes em casa dela, na mesma cama que ela - com os cheirosos lençóis de flanela, o relógio azul de corda em cima da cadeira, a renda, o termo do chá, o aquecedor de barras, o saco de água quente, etc). A televisão era branca e as imagens a preto e branco. Os canais mudavam-se numa rodita (já depois do tempo do 1, 2, 3 porque nessa altura só havia rtp!). E o volume regulava-se numa outra rodita mais pequenita, a mesma que ligava e desligava a tv.

Era assim a minha felicidade :)

domingo, 2 de dezembro de 2012

"Argine" - Wonderful animation



Um dia, gostava de fazer algo assim :)

sábado, 1 de dezembro de 2012

hand & heart

 
Sublinho e ponho a negrito "Hand to hold".
Fundo "ear to listen" & "heart to undertsand" into "heart to listen".
E era só.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Forrest Gump



Já aqui postei esta banda sonora há algum tempo. Mas volto a fazê-lo porque era exactamente esta primeira música que estava a ouvir quando Aquele sentimento se apoderou de mim hoje. Outra vez.

Fui a casa almoçar, a pé, como muito tenho gostado de fazer nos últimos tempos. 15 minutos para l+a, outros 15 para cá. O vento na cara e a música nos ouvidos. Estava "a modos" que prestes a chover, mas tal não aconteceu em nenhum dos percursos.

Um almoço engolido com nervos, como sempre, naquele bola de neve de que não me consigo libertar e da qual aqueles que a conhecem não me tiram.

E foi na 2ª metade do caminho de volta. Quase que rezei para que chovesse mesmo. Seria uma bela oportunidade para disfarçar a outra água, tão salgada, que me rolou pela cara. Não é frequente nem periódico, mas às vezes acontece. Uma tristeza que me faz assim, faz chorar "do nada" e independentemente do sítio onde esteja.

Um lenço para poder dizer ou outro boa tarde decente a algumas pessoas com quem me cruzo. Uma tarde como não quero outras... And life goes on, and on, and on

Hoje aperecia-me ir ver o mar. À noite, mesmo ao frio, não me importaria. Vou ligar as antenas à terra para terminar os afazeres deste dia e tentar desligá-los o mais rapidamente possível. Pode ser que tenha sido apenas uma daquelas noites em que tivémos um sonho mau...

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

TABU



Este filme português vinha ontem com o "Público". Quis ficar com ele e calhou vê-lo ao final do dia. Tinha curiosidade por ter ouvido falar várias vezes sobre a história, por saber que tinha tido reconhecimento, em particular lá fora, e por saber que a história (ou parte dela) se passa em África,.

Não é um filme comum. Não é um filme "fácil" de ser ver, em especial na posição horizontal e no final de um dia de trabalho. Mas consegui.

É uma história interessante e contada de uma maneira original: Uma primeira parte (a velhice) onde meia dúzia de personagens falam e contracenam entre si. Uma segunda parte (a juventude) onde só se houve uma ou duas músicas e a voz de um narrador, enquando se vê o desempenho das personagens.

A história é toda a preto e branco. Não surpreendeu por aí além, mas é português, é a nossa história e é a história da humanidade. A vida passa, com todas as coisas boas e más que ela nos traz. Chega-se a velhice e vão revendo todas essas coisas: o que se fez, o que se podia ter feito, etc. A incógnita da vida, diria. Um pequeno grande "tabu" para rever daqui a uns meses ou anos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Stand by me Bossanova



Hoje,

que ninguém me toque,
que ninguém me fale,
que ninguém tenha pena de mim,
que ninguém pense sequer que eu existo.

Se pudesse, hoje seria o dia "ideal" para me fechar no meu buncker privado.
Onde haveria uma lareira, um café mokambo, música boa, gatos, um cobertor e nada, absolutamente, mais nada.
Nem pensamentos, nem recordações, nem passado, nem futuro.
Só presente.

domingo, 25 de novembro de 2012

(perfect) Sun-day

 
Se não foi perfeito, este meu Domingo, esteve muito perto disso.
Tomei o pequeno-almoço em casa, coisa que adoro mas que é muito invulgar (pela falta de tempo ou de paz...). Houve andebol em "casa", pela manhã. Houve ida ao supermercado (em especial na zona dos legumes e das frutas). Houve sessão fotográfica ao ar livre, debaixo de chuviscos. Houve tarde à lareira. Houve filmes janotas na tv, vistos a meio gás. Houve algumas tarefas domésticas. Houve sopa tricolor (que ainda fumega por esta hora!). Cheiinha de "cinoira", couve roxa e brócolos, entre outras coisas. Para degustar ao longo da semana, e em especial no regresso das duas aulas de hidroginástica. Houve quadradinhos de chicolate ao longo da tarde. Houve pizza no forno (meia já degustada, a outra metade fica p depois.
 
Podia agora dizer que, não fosse o facto de ter de ir tabalhar um bocado ao pc, isso sim seria perfeito. Mas não me importo nada. Trabalharei com gosto e agradecerei vezes sem conta estes pedaços de céu que consigo ter, apesar de tudo. Enquanto vou esperando que a próxima sessão de fotós, a próxima pizza ou a próxima lareira possam acontecer em bela companhia.
 

Sob pressão!

 
 
Num folheto desses que abundam por aí, vi que esta panela de pressão estava à venda no supermercado x. E hoje lá fui eu, em busca da dita.
 
Há já vários anos que comecei a juntar coisas para a casa. Aquilo a que vulgarmente se chama enxoval. É uma tradição, julgo que bem portuguesa, as meninas começarem a juntar assim coisinhas "para quando casarem". Também já há vários anos percebi que este não era o objectivo com que juntava estas coisas. Não. Vou juntando, tal como a galinha enche o papo grão a grão para quando EU tiver o meu poiso. E é com muito orgulho que de vez em quando vou espreitar o que fui arrecadando. Lençóis, cobertores, pegas, panelas, pratos, talheres, paninhos e panões (lol), cestinhos e cestões. A maioria destas coisas destes apetrechos estão em 2 arcas, mas outras começam a estar "espalhadas" plelo quarto (em especial debaixo da cama). Mesmo, mesmo a pedir: "Anda, mete-me na tua casa, cá lá!"
 
Hoje veio então esta panela de pressão, um utensílio que chega a ser mítico do meu imaginário infantil. Acho que não sou a única a recordar o barulhinho do apitito da pressão a andar à roda e à roda e à roda! O cheirinho a grão, a feijão, a sopa a cirandar pela cozinha e pela casa fora! Que doce é recordar isto :)
 
O que me fez ir à panela, salvo seja, não foi tanto o ser de pressão "à moda antiga", mas foi ter por acréscimo um pequeno andar, digamos assim, que vai permitir cozinhar os alimentos verdadeiramente em pressão, portanto, mais saudáveis. Que venha então o sítio para lhe dar uso :)

sábado, 24 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Freddie Mercury - In My Defence



Sempre que vejo uma ou outra coisa online sobre os Queen, acabo por não resistir a depois passar a tarde ou a manhã com eles em banda sonora no trabalho.

Não me venham com tretas: Os Queen não eram, são e hão-de continuar a ser os "máiores". E a maior prova disso, em especial relativamente ao Freddy Mercury, é continuar a provocar emoções nas pessoas que os continuam a ouvir :)

cool "tuga" stuff :)


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

juan luis guerra burbujas de amor



Ainda menina, lembro-me (com o calor reconfortante que as nossas melhores recordações têm) de ouvir esta música. Não sei precisar o ano, mas foi um grande hit algures entre as décadas de 80 e 90.

Ainda não sabia o que era o amor. Julgo que ainda não sei. Talvez saiba. Ou apenas imagine.

Aparte a resposta, há-de ser sempre um som quentinho, para ouvir aos 10, aos 20, aos 30 e sempre :)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Crianças


A minha infância foi muito feliz. E é por isso que, de tempos a tempos, quando o trabalho me liberta um bocado o pensamento, vem a saudade que diz que é tão nossa, portuguesa.

Desta imagem em particular, recordo laços de sangue que o tempo foi desvanecendo.
Recordo os chinelos azuis. Acho que consigo ir buscar lá bem atrás a memória de um banho e da estreia dos ditos chinelos :)
Recordo a t-shirt da esquerda e a da direita, que acho que ainda lá andam numa gaveta do meu quarto.
E recordo a cama de rede. Ah a cama de rede, sinónimo de Verão, e de criançada feliz. Quando ainda existíamos pouco, mas o pouco foi "tão muito", foi tão meu e sou eu, agora.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tom Waits by António Pinho Vargas



Não sei "precisar com exactidão" quando me cruzei pela primeira vez com a música de António Pinho Vargas. Mas julgo que não fujo mt à verdade se disser que foi algures na fnac, enquanto passava os olhos pelas estantes da secção de música clássica. Tenho ideia de que foi isso.

Depois a Net fez o resto :)

Na verdade, não conheço muito por aí além a obra dele, apenas 3/4 músicas. Esta é uma delas. Gosto de ouvir e ouvir outra vez e ainda mais uma vez. Isto parece que veio directamente do céu, caramba. Comove, emociona, revigora. Enfim, um sem-número de emoções, todas mt boas de sentir :)

85 year old best friends, this will make your day



Levei para o FB e trago tb p aqui.
Porque a amizade é um bem preciosíssimo.
Porque é refrescante ver e ouvir estes jovens, que parecem não ter nenhum assunto por resolver, nas suas longas vidas.
Uma alegria só :)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nova Gente

 
 
Ora este post reza assim:
 
Há já muitos anos que compro a revista "Nova Gente". Muitos mesmo. Pelo menos, desde o secundário, portanto já faz mais de 10. Não o faço por gostar de devorar imprensa cor-de-rosa lol mas porque foi-se tornando um hábito comprar a revista, folheá-la, ter a "pugramação" essencial sempre à mão (se bem que nos últimos tempos tv é coisa que vejo pouco, e ainda bem). Já a comprei às sextas, depois aos sábados e agora novamente à sexta. De modo que por norma vou buscá-la quando faço a pausa a meio da manhã (a minha meia manhã é a rondar as 9h30!), guardo-a e passo-lhe os olhos a seguir ao almoço, em casa.
 
Passar os olhos significa isso mesmo: ir virando as páginas, lendo as gordas, vendo as fotós das gajas boas, das gajas pseudo-boas, dos gajos decadentes, dos pseudo-vip, etc e tal. Mas de vez em quando aparecem umas pérolas, nas quais - essas sim - os olhos prendem mais e lêem de fio a pavio.
 
Quem nunca leu um dos livros "Uma Aventura..." que levante o braço (não levantei!)
Quem nunca concorreu ao concurso "Uma Aventura Literária" que levante o braço (não levantei!)
Quem nunca recebeu uma menção honrosa no concurso e ganhou um rádio leitor de cassetes da Grundig que levante o braço (não levantei!)
 
Este aparte da infância para dizer que algumas páginas da Nova Gente desta semana falam então de uma das escritoras desses livros, a Ana Maria Magalhães. Por acaso "descobri" outro dia (muito possivelmente à conta desta imprensa cor-de-rosa lol) que é irmã do Tó Zé Martinho. E, por arrasto, que uma senhora com o grande nome (ou alcunha, deve ser antes) de Tareka (oi???) é a mãe de ambos.
 
É sobre eles os três e restante família (grande e antiga por sinal) que "falam" as fotós lindas acima. É que são lindas mesmo!
 
No outro dia falava aqui do meu gosto pelas biografias. Acrescento agora o fascínio por fotós que componham essas mesmas biografias ou que sejam biografias em si mesmo!
 
As imagens são todas lindas de morrer:
Na primeira 5 gerações!!
Na segunda, o aprumo.
Na terceira, o carinho.
Na quarta, a beleza.
Na quinta, o companheirismo.
E na sexta, um conselho maternal impecável!
(Se não der para ler, não há outro remédio: Vão ao quiosque!!)
 
Bom fim-de-semana :)