sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Bem "esgalhado"


Ao país cheio de gente para acudir ao mínimo fogo nas suas terras, sucede-se o país sem gente que faça a gestão e que acorra ao mínimo sinal de alerta.
Pretender resolver os problemas contemporâneos com soluções anacrónicas (corpos de bombeiros voluntários formados a partir de comunidades cheias de ausentes), sem entender que a complexidade do problema exige mais conhecimento, estratégia e informação e que, ao mesmo tempo, as comunidades que mais directamente sentem o problema estão depauperadas de braços, conhecimento e capacidade, não parece grande ideia.

E, no entanto, a fortíssima teia de laços entre poder local, corpos de bombeiros e estruturas partidárias locais tem impedido a destruição criativa das estruturas anacrónicas que permita abrir o espaço para as soluções contemporâneas.

E a raiz dessa força é fácil de identificar: os fluxos financeiros do Estado central, mal escrutinados e mal avaliados pela convicção generalizada de que o dinheiro que entra nas corporações de bombeiros é, por definição, dinheiro abençoado usado para proteger o bem comum.

Raciocínio completo aqui.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A Estrada





Há biografias escritas e biografias cantadas. Cada um tem a sua.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

quarta-feira, 2 de agosto de 2017