sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Uma espécie de diamante


Já aqui tive ocasião de escrever, pelo menos uma vez, que a minha querida e saudosa avó (falo sempre no singular porque só conheci uma) deixou no meu coração e nas minhas mãos uma arte (da qual só vou dominando algumas técnicas, há muito espaço para aprender/ aperfeiçoar) que é uma espécie de diamante. Um diamante que eu gostava muito de ter tempo, espaço físico, (mais algumas) ferramentas e (mais alguma) matéria-prima para desenvolver. Poderia largar, neste momento, o que faço na actualidade e apostar, a fundo, nesse, digamos, sonho. Poder, podia. Mas e o sustento até esse sonho dar efectivo retorno que me permitisse o sustento? Mas é justamente aí que reside a audácia, não é verdade? Bem, mas até ganhar eventual coragem, vamos ver se este pequeno projecto (sobre o qual adormeci a pensar, de tanto entusiasmo!) ganha personalidade jurídica para ser ofertado nas proximidades do próximo dia 24. Tentarei postar aqui o resultado final.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Skillshare & Creativebug Studios



Achados fresquíssimos! Tanta coisa para descobrir :)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

TV


Eu sei que trabalho num (pequeno) projecto de tv online. Mas também sei que, em todas as peças que gravo e edito, não há uma ponta de folclore. O esforço é fazer um trabalho essencialmente cultural, que as pessoas necessariamente vejam na hora (não é preciso serem muitas!), mas que (re)descubram daqui a uns largos meses/ anos. Feita esta espécie de contextualização, tem início o post propriamente dito :)

A meio caminho entre o trabalho e casa, há um café onde costumo parar praticamente todos os dias. Por norma de manhã, para trazer um pãozinho de sementes, um croissant de chocolate ou um folhado misto para o pequeno-almoço. Um de cada vez, pois claro, conforme cada alvorada faz apetecer. E depois à hora de almoço, para tomar o café (felizmente, não sou viciada na cafeína, mas sabe bem parar ali um bocadinho). Lá no alto, há uma televisão que, por norma, está sempre naquele canal que começa com um T e acaba num I, e tem um V no meio. Felizmente não há ali cabo, pois certamente estaria no outro das duas letras, homónimo do jornal mais lido de Portugal blhacccccc (aos Domingos, felizmente, costuma estar na 2, a dar os bonecos bem de manhãzinha, e à beira do almoço na antecessora numérica). Bem, mas voltando a ontem, quando lá entro, por norma estão a dar as notícias, que vou ouvindo (não tenho outro remédio) e para as quais me esforço para não olhar. E da mesma maneira que me faz bastante confusão as pessoas que não tiram os olhos do telemóvel (quantas, na conferência do post abaixo, estavam presentes, mas a estabelecer outras mini conferências por essa via. Obviamente que haverá assuntos mais ou menos urgentes/ importantes, mas valha-me Deus. Temos de estabelecer limites, não?!). Fechados os parêntesis, estavam então quatro pessoas, para além de mim, também na pausa do café, mas com os olhos pregados no écran. Claro que podem olhar (quem sou eu!), mas as escassas vezes que abriram a boca foi para tecer pseudo-comentários sobre o que iam vendo. Julgo que nem para responder ao meu "boa tarde" houve reacção sem ser ao noticiário. Fez-me/ Faz-me muita confusão. Mesmo. 

Atenção: Eu gosto bastante de ouvir notícias. Amo de paixão o noticiário da RTP2 (sinceramente, acho que é um dos melhores). Mas também leio, fisica e virtualmente, as notícias. Não sou info-excluída, nem o poderia ser, dada a minha formação e profissão! E existência, já agora :)

Nem a propósito."Não tenho paciência p'rá televisão/ Eu não sou audiência para a solidão". 

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Sobre o Netflix, que optei por ter só a versão de ver no telemóvel, tenho descoberto e visto alguns muito bons achados. Alguns deles tenho também partilhado aqui neste blogue, de resto. Mas tenho tido um péssimo hábito nos últimos tempos que é ver na antecipação ao sono, já com a luz do quarto desligada. Ontem, felizmente, isso não aconteceu. Até porque os bons achados estão escassos... Mas tenho sentido que esta prática me tem prejudicado, de certo modo. E não sei, mesmo, se as quase sistemáticas insónias, ali a rondar o intervalo das 3h30/ 5h00, não serão reflexo disso mesmo. Por acréscimo, também deve haver alguma influência destas noites gigantes de Inverno. Mas enfim, há dois hábitos que quero/ preciso recuperar: o da leitura e o dos trabalhos manuais. Daqui a uns tempos (não sei quando...), espero conseguir fazer na MINHA casa velho-nova um cantinho onde possa ter, em especial, esta última tarefa sempre à mão de semear.

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Last, but not least, uma coisa mesmo boa. Espero conseguir ir espreitar, pelo menos o Super Market!



sexta-feira, 23 de novembro de 2018

So proud


My name is there!
Tentarei partilhar aqui pelo menos um trecho, mais não seja sonoro, do trabalho audiviosual cuja edição ainda tenho entremãos, por estas horas :)

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Uma agenda cheia...


... e gatafunhada q. b.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Armas do bem


Desde há largos meses, tenho pensado insistentemente nisto. Algo que, cá dentro, sinto como uma constatação. Não será uma norma, mas em alguns casos de famílias disfuncionais (duas palavras que, à partida, podem soar a antítese...), usar um avental é como envergar uma arma. Mas uma arma do bem. Muito para além de proteger a roupa de nódoas e outras coisas que tais, pode também funcionar como uma espécie de escudo virtual.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Uma questão de ADN

Um dos mais porreiros programas radiofónicos.
A mais recente edição para ouvir aqui.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Blue Jay



Estou a par do que é entrar numa pseudo-relação, depois os anos irem passando e ficar-se really, really stuck. Não avançar sentimentalmente, porque não se é capaz, porque não se quer, porque não se sabe. Ou então, simplesmente, just because...

Deve ter sido por isso que, quase ao acaso, descobri este filme no fds, @ Netflix.

A simplicidade da sinopse já me diz muito, mas o diálogo quase exclusivo ao longo de toda a história é muito bonito.

Depois da nostalgia, voltei às séries australianas: The Code, por estes dias.

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In the meanwhile, motherwood thinking/ reading.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Old building, new colour


Hoje, enquanto esperava a amiga que foi companhia de almoço, encostada à esquina - literalmente - e, quase, a dançar o só-li-dó, mirava logo em frente, parte do edifício que foi o meu (querido) jardim-de-infância. Tantas recordações felizes, já mais de três décadas, tantos anos passaram, tanta vida, tantas experiências, tanto trabalho. E aquelas paredes continuam lá. É uma felicidade imensa, e um privilégio - diria até - continuar a passar-lhe na vizinhança.


Acrescento aqui um P. S. intermédio, já depois de fechar este post, para rebuscar no baú da infância uma fotó registada no interior do edifício que recordo, acima. Deve ter sido tirada lá para 1987, diria. Je suis a morenaça de pé, do cabelo curtinho.


E ainda, umas pinceladas de cor. Às vezes apetece.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Feministas



Just start watching

Already loving

And thinking

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Jornalismo do bom


Tão bom ler jornalismo assim. Textos que nos prendem e que não conseguimos largar antes de alcançar o ponto finalíssimo. E que, mesmo abordando temas preocupantes, utilizam a riqueza imensa da Língua Portuguesa, tantas vezes subaproveitada e maltratada, até. Poderia destacar vários trechos desta reportagem da "Revista", mas escolho só este: "Sonhando acordado com uma maca a que possa trocar as consoantes para fazer dela cama.". Poesia, meus caros, poesia.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

O meu bosque encantado




Nos últimos dias, apesar da chuva, as atenções estiveram viradas para o exterior.

Já plantei o meu limoeiro! Na lista, seguem-se a laranjeira, talvez o marmeleiro, a romanzeira, a pereira, a figueira, a videira. Por aí :)

Quanto ao sector aromático, já constam 2 equináceas e outros tantos de hortelã. (E tb há poejo selvagem) A seu tempo, há-de também haver alecrim, cidreira, manjericão e outros que tais.

Também tratei da lenha avulsa e das maioria dos detritos florestais que por lá andavam. E apanhei alguma azeitona do chão.

Cogumelos? Check. Musgo? Check



E uma adenda: Faz amanhã uma semana, estreei o renovado forno a lenha. Com uma mesa de trabalho improvisada e uma cozinha (ainda) completamente nua, saíram fornadas de merendeiras e também uma refeição de um assado temperado de véspera, com castanhas e cebolas, que estava afar beyond de bom!