quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Morrer no Natal

Na impossibilidade de banir a morte, deveria, ao menos, haver uma lei que não deixasse morrer ninguém na época do Natal.

Esta noite, faleceu (mais) um colega dos bombeiros. Um rapaz julgo que à volta dos 30 e tal anos. Humilde, não extremamente sociável, mas simpático, simples e de bom coração. Coração que, fisicamente, lhe terá ditado a partida.

Julgo que tinha um irmão. Mas que tristeza assolará por hora a mãe deste rapaz, o Rui. Em noites que se pedem quentes e na antevéspera de mais uma Consoada.

A última vez que vi o Rui foi no Domingo de manhã. No 1º andar decorria a cerimónia sobre a qual falei no post abaixo. E eu saí mais cedo porque a minha tensão às vezes desce um bom bocado e, em especial quando estou num sítio fechado e parada, pode dar-me uma espécie de "amoke". De modo que desci e fiquei a apanhar ar. O Rui estava a falar com o padre, que minutos mais tarde iria abençoar as três novas viaturas dos BVA.

A penúltima vez que vi o Rui foi no dia 8, um feriado, na missa em que os BVA participaram. Ele estava ao meu lado na fileira e, de facto, a respiração nele estava tramada. Terá sido, também, ela que lhe ditou o fim.

E agora a conclusão neste tipo de posts (que infelizmente já fiz 3 vezes durante este ano que está quase a acabar): O tempo irá amainando não a dor, porque o Rui não era assim tão próximo de mim. Mas a tristeza deste tipo de notícias. De vidas que se vão quando ainda têm tanto para dar/usufruir. De gente nova que se vai antes do tempo. De gente humilde que, apesar de constrangimentos/dificuldades ainda consegue ir dando um pouco/muito de si aos outros. Fica em paz Rui, que Deus te guarde e te dê tudo aquilo que aqui em baixo não te puderam/souberam dar.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



O diploma é semi-personalizado. Tem o meu nome, mas o conteúdo é igual a tantos que já foram passados e a mais que serão.
A medalha não é personalizada. É exactamente igual a tantas outras que foram mandadas fazer e a mais que serão.
Contudo, ambos têm um enormíssimo valor para mim. Apesar de já ir fazer em Abril próximo 6 anos, por questões burocráticas, recebi ontem, juntamente com mais 5 colegas, estes dois símbolos, de 5 anos de "estada" nas fileiras dos BVA, numa altura em que comemoram os 54 anos.

Já podia ter entrado há mais anos. Sempre gosteid e desafios e esta adrenalina que os BVA emanam. Podia ter entrado quando tirei o curso de primeiros socorros na Cruz Vermelha em Coimbra, em 1999. Mas não, "só" quando comecei a trabalhar entrei. Com 23 anos. Entrei para lá e para o andebol. Para preencher um tempo que tinha vazio e que agora tenho cheio. Cheio de emoções, de algum sacrifício, de trabalho, de dedicação. Cheio de um sentimento de felicidade por, a par com dezenas ed colegas e amigos, dar um pequeno contributo para a sociedade de que faço parte. Sei que ainda tenho muito a aprender e ainda me sinto insegura em muitas situações, mas o saldo e positivo. Espero continuar até que possa/consiga.

Dia 25 à noite lá estarei. E dia 30 à noite. E a passar o ano também. São os 3 serviços que farei em 2011.

Só peço saúde e capacidade para em 2012 e adiante fazer muitos mais. Um pequeno orgulho, de mim :)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

May or May not

"You may not love me like I love you,You may not care for me like I care for you But if you ever need me, I will always be around for you."

Apanhei há instantes este comment a uma fotó no FB. Parece-me que será de um qualquer filme da Haudrey Hepburn, não tenho a certeza, mas é bonito, e muito :)

Saudável

O telefone da camarata tocou esta madrugada, um pouco depois das 5h00. Primeiro indicações de um incêndio, depois de acidente. Acabou por não ser nada de "por aí além", tendo em conta os ingredientes: um camião cisterna de combustível (por acaso vazio), duas curvas perigosas, nevoeiro, enfim... O camião ficou meio torcido e na faixa de rodagem contrária. Fuga no depósito de combusível do próprio veículo. Mas o que me fez pensar um pouco mais foi no senhor, que deve ter p'raí uns 60 e tal anos. Digo deve porque, não sendo médica, julgo que não deverá ter mazelas por aí além, do que vi. Mas fixei os olhos calmos e ligeiramente assustados dele. Ali deitado na maca. As mãos cruzadas sobre o peito. A cabeça com um pouco de sangue porque tentou sair pela porta oposta, com medo de uma possível explosão ou incêndio. Medo. Uma palavra que impõe respeito, não é. Medo do que poderia ter acontecido, medo da morte, medo porque acabou bem algo cujos dados estavam todos na direcção para correr mal. Mas há que inverter a coisa e pensar (como aquele senhor deve ter pensado nos momentos todos que esteve sozinho, ainda sem ajuda, e depois quando já tinha apoio) no melhor. Que acabou tudo bem. Que lutamos dia-a-dia por nós  e pelos nossos e que por causa de uma gaita qualquer pode ir tudo por água abaixo, de uma só vez... Se calhar não é muito saudável pensar (eu) tanto sobre isto, mas ficou a bater um bocado. Mais logo já passa, digo eu...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Angel & Devil?!


À esquerda podemos ver umas botas para os BVA. Já há bastante tempo que as queria comprar e aproveitei a onda das cerimónias (uma das quais hoje) e bumbas, ja estão. Para o Inverno são de facto uma exclente opção. Lembro-me que hesitava um pouco em comprá-las porque pensava assim: "vou estar a gastar dinheiro e entrett saio dos bombs..." Mas não, cá continuo e continarei, assim tenha saúde. Já lá vão quase 6 anos. E espero virem muitos mais :)

&

À direita uns sapatos LINDOS que vi outro dia numa montra e aos quais não pude resistir. O vestido azul que vai assentar que nem gingas no outfit já está no meu armário há largos meses. Já o usei aliás num casamento. Estes sapatos assentam-lhe que nem uma luva. E com uma pochete dourada que tenho aqui, ficam perfeito, aposto. Assim surjam as ocasiões para envergar tais elementos.

Duas boas compras.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Brincar aos médicos???

Daqui vai um viva para a minha consulta de hoje com o médico de família:

Um médico que, adivinhou as cenas só através dos raio X. Nem sequer me examinou a coluna para ver exactamente de onde vem a dor.
"Deverá ser muscular" (há quase um, mês uau). O facto de ter escrito "indícios de esclerose" também é normal, segundo ele. E a dor não deverá provir daí. Quanto à dor, não sei, mas as pesquisas que fiz indicam que este tipo de doenças são maioriatariamente detectadas em jovens adultos.
Mais um comprimidozito, porque já são poucos os que tomo. E os conselhos que já ouvi (p isso não precisava de lá ter ido): desporto de manutenção, atenção aos esforços, etc.
Nem uma porca de uma credencial para um ortopedista, nem sequer uma prescrição para fisioterapia.

Alguns minutos depois, a 4ª vacina. E julgo que com a enfermeira é que acabei por ter um consulta decente.

Agora vou aguardar e pensar o que vou fazer. Piscina, água quente e conseguir a tal credencial, devem ser os próximos passos..

Adorei a minha consulta de hoje... Parece que andamos a brincar aos médicos...................

domingo, 4 de dezembro de 2011

SAP

Ontem, e depois de me ter lembrado de recorrer a um outro médico em modo caseiro, enquanto aguardo pela consulta com o médico de família - e tendo em conta as dores nas costas que nunca mais passam, foram-me receitadas umas injecções (que essas sim, já me deram algumas melhoras - ontem foi a primeira). Um pouco antes da hora de almoço, lá fui eu então ao Serviço de Atendimento Permanente aqui do sítio. Na sala de espera, alguns novos, alguns velhos. Passados uns minutos entra um senhor, e recordo que reparei, ou pensei eu ter reparado, num certo modo ligeiro e apressado como entrou. Como se fosse de encontro a alguma solução a modos que rápida e eficaz para o seu problema. Da sala de espera deu para reparar numa imensidão de aconecimentos. Um desmaio, uma dependência de insulina, não muito bem explicada (foi por isso que terá desmaiado momentaneamente), vários outros problemas de saúde, acompanhamento de um lar da zona de residência, que veio sozinho, a conduzir, desde casa (cerca de 8 Km). Mas sobretudo num problema maior: a solidão. A solidão em que vivem milhares de pessoas por esse mundo fora, por este Portugal e por este concelho onde vivo. Devido a uma das ocupações extra-laborais que tenho (BVA) já tive ocasião de ter uma observação "privilegiada" de alguns casos particulares. Da solidão em que vivem muitos idosos, do autêntico lixo em que as pessoas os transformam, depois de deixarem de ser úteis (para além da reforma que ganham e dos bens que possam deixar em herança), do autêntico lixo em que provavelmente se sentem, ou os fazem sentir. Da força que demonstram ou tentam desmontrar no exterior, quando fazem as suas comprinhas, quando vão à farmácia buscar os seu medicamentos, etc. Do frio que devem sentir na solidão da noite, na cama onde já deixaram de ter o seu marido ou a sua mulher. Enfim, não pode deixar de me comover ao pensar nestas coisas. Se cada um de nós, uma vez por outra, puder fazer sorrir uma pessoa mais velha, nem que seja com um simples surtido cuétara (igual aos 2 que tenho embrulhados dentro do carro para daqui a alguns dias entregar aos destinatários, antes da noite de Natal) o mudo será certamente um bocadinho melhor.

domingo, 27 de novembro de 2011

some words


"You know that feeling? When you’re just waiting. Waiting to get home, into your room, close the door, fall into bed, and just let everything out that you kept in all day. That feeling of both relief and desperation. Nothing is wrong. But nothing is right either. And you’re tired. Tired of everything, tired of nothing. And you just want someone to be there and tell you it’s okay. But no one’s going to be there. And you know you have to be strong for yourself, because no one can fix you. But you’re tired of waiting. Tired of having to be the one to fix yourself and everyone else. Tired of being strong. And for once, you just want it to be easy. To be simple. To be helped. To be saved. But you know you won’t be. But you’re still hoping. And you’re still wishing. And you’re still staying strong and fighting, with tears in your eyes. You’re fighting."


Encontrei este texto já não sei quando, já não sei onde. Sei que o copiei num ápice e que o guardei, com a intenção de o postar aqui, o que nunca mais acabou por acontecer.  But today is the day ;) De quando em vez, abro o doc e leio em voz alta. Para alguns, pode parecer triste, para mim não. Transmite-me energia, paz, confiança. aqui o deixo, pode ser que tb dê algo positivo a mais alguém!

sábado, 26 de novembro de 2011

Moment


Com a filhota de uma amiga, a comer pão com manteiga (eu, porque a pequena estava a exercitar as gengivas, que em breve terão dentitos!)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Antes & Depois???

Ainda é cedo, demasiado cedo para lançar foguetes.
Há pouco entreguei no banco o último doc que faltava para análise da proposta de crédito habitação. Para a semana saberei o veredicto (julgo que não há nenhum factor que pese contra). Se isto for avante, terei muito trabalho? Sim, sem dúvida. Mas é óptimo respirarmos esperança, é melhor ainda lutarmos por coisas que, à partida, parecem difíceis. É óptimo fazermos nós a nossa papa e não mastigarmos tudo o que nos dão. No fundo, é bom crescer, com os prós e os contras que tudo isso tem. Mas é bom crescer, viver, enfim, lutar por nós :)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

No seguimento do post abaixo...

Hoje, foi o funeral do companheiro dos BVA, que pereceu ante um cancro, com apenas 41 anos. Aqui há uns tempos vi ou ouvi ou li algures que o ritual fúnebre católico é um dos que procovam maior sofrimento. Eu comovi-me muitíssimo, não posso dizer propriamente que sofri, mas comovi-me pela perda de uma vida que deu muito de si, em vários campos, e ainda tinha muito para dar. Já aqui comentei que ouvir os sinos da igreja por esta altura é horrível. Mas hoje ouvi algo que ainda mais horrível é. O toque "especial" da sirene, quando falece um dos seus. É.... atroz. E mais atroz deve ter sido para aquela família, que vive mesmo à frente do quartel. Não pude ir fardada, por causa do trabalho, mas claro que fui prestar a minha última e humilde homenagem ao companheiro e superior Pedro Caetano. Mas fiz questão de, apesar de ter lugar, me manter sempre de pé, como estavam os meus colegas fardados. Os daqui e os que vieram de longe para se juntar à homenagem. Depois da missa, a ida ao cemitério, sempre triste, pois claro. Há pessoas que ficam até "à última". Eu deixo que o corpo desça à terra e venho embora. É-me doloroso ouvir os gritos de desespero e de saudade das pessoas. É-me doloroso não conseguir deixar de pensar quando alguém de quem eu goste muito desça também. Ou quando é que será a minha vez. Já disse aqui também que este tema da morte me inunda há já largos meses, em especial depois de ter feito um serviços nos BVA, no qual uma moça de 33 anos acabou por falecer. Como sofri e como sofro quando penso nisto. Gostava de conversar com alguém, e não estou a falar de psicólogos, que reflicta sobre este tema e que me pudesse, de certo modo, apaziguar. Acompanho o blogue da Laurinda Alves, e julgo que há jesuítas que abordam muito esta temática. Hei-de investigar mais sobre isto.

Bem, estava eu a dizer que virei então costas e vim embora, não sem antes parar junto à sepultura dos meus avós maternos e de um tio meu que nunca conheci, mas que é impressionantemente parecido com o meu pai. Digo impressionantemente porque é mesmo a cara dele, apesar de não ser gémeo.

E lá fiz o caminho de regresso ao trabalho, à vida normal. Não sem ficar agora o final do dia a pensar nisto, a pensar na vida. A pensar quão frágil somos e a pensar o quão imortais às vezes nos sentimos. Às 19h30 entro de serviços nos BVA. Até às 06h e picos. Deveria ser até às 07h30, mas a essa hora já tenho de ter produzido algum trabalho... Vai ser certamente um serviço... esquisito, calado, enfim... Teremos de ganhar alguma coragem junto dos nossos. E continuar a nossa vida, fazendo homenagens àqueles que vão partindo antes de nós. Rezando com toda a força do mundo, para que nada de mal aconteça com os nossos familiares e amigos. Para que nunca os tenhamos de acompanhar a serem devastados por doenças ou por outras tragédias horrendas. Até que um dia... chegue a nossa própria vez...

Nota: A última vez que apertei a mão ao sub-chefe Caateno foi à cerca de dois meses, na central dos BVA, aquando um fogo enorme que assolou uma aldeia bem perto. A doença mostrava-o frágil, mas mesmo assim, nunca deixou que o sorriso lhe abandonasse a cara. Quem sabe se para dentro já não sorriria... Mas para fora, sempre o fazia. Quando doente e quando saudável. Paz à sua alma.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Doença inglória

Há alguns minutos, a notícia de uma pessoa relativamente próxima que sucumbiu ao cancro. Mais uma.
Relativamente próxima porque era um superior no contexto de uma das minhas actividades extra-profissionais, os BVA. Não era das pessoas mais próximas, talvez por ser mais velho. Mas recordarei sempre a simpatia, a humildade em ensinar técnicas, conhecimentos, saberes, o respeito que demonstrava, apesar de os mais novos, ao lado dele, não serem "nada". Estivemos de serviço "juntos" algumas vezes. Uma delas foi numa passagem de ano, julgo que 2009-2010, se não estou em erro. A notícia da doença que o tinha acometido surgiu já não sei quando. E com ela, o sentimento de pena, que julgo todos temos quando sabemos destas coisas. Fui ouvindo notícias da sua luta e cruzei-me com ele algumas vezes nas instalações dos BVA. Onde sempre ia voltando. Visivelmente frágil, como infelizmente é típico das pessoas que sofrem com esta doença. Com um sorriso ligeiramente mais envergonhado, pelo menos assim o via eu, mas sempre com o sorriso. Era uma pessoa da terra, que eu já conhecia de vista, antes de entrar para os BVA, em 2005. Felizmente nunca tive ninguém da família com esta doença. Espero e rezo para nunca ter. E para que eu própria nunca tenha. Já temos provas suficientemente evidentes que ela pode surgir em qualquer pessoas, não escolhendo idades, géneros, etc. Estas notícias são ainda mais tristes quando se sabem de manhã. Um dia a começar e uma vida que acabou. Espero que serenamente, apesar de tudo. Imaginamos se a alma da pessoa existe mesmo, queremos acreditar que sim, porque só essa esperança, mesmo que ténue, torna um pouco mais doce esta nossa efémera existência. Podendo ouvir ou não, aqui fica uma simbólica homenagem. Fique em paz, Pedro Caetano e obrigada pelos bocadinhos que nos deixou.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Doors to be hoppened & doors to be closed

Quem não casa, também quer casa


Ora bem. O assunto de que falarei agora é resumido pelo título que dei a esta mensagem. Depois de estudar em Cbra e de por lá ter trabalhado 3 anos e meio tomei a difícil decisão de me despedir. Nota que um mês depois de o ter feito estava efectiva na empresa. Mas nunca me arrependi porque fi-lo por 2 motivos principais. Um deles foi vir para Ansião, não para me refastelar na casa dos meus pais, mas para ter a minha casa, o meu trabalho, o meu espaço e a minha independência. Ora este caminho que tenho percorrido não tem sido fácil em termos psicológicos porque há decisões a tomar, decisões essas que ao longo do tempo tenho de ir tomando cada vez mais sozinha. Gostei desta casa a primeira vez que a fui ver, já há uns 4 anos talvez, ainda estava em Coimbra. Achei-lhe piada, Achei-a com potencial. Achei que, apesar de ser velha e de visualmente e efectivamente estar um pouco degradada podia ganhar um brilho muito interessante. Brilho esse que seria eu a dar-lhe, com tempo? Sim. Com gastos? Sim. Mas ter um porto de abrigo é um dos objectivos de (quase) todas as pessoas, certo? Tenho ouvido e pedido algumas opiniões, mas a verdadeira decisão sou eu que a tenho de dar. E já dei. Vou avançar. Só se o banco disser que não, isto não irá para diante. E só se um outro apoio (não literalmente financeiro) para o qual ainda terei de ganhar alguma coragem, não for positivo: mas será certamente.

Sei que vou ter trabalho, chatices, etc. Mas sei também que sinto uma garra enorme dentro de mim. Estou cheia de vontade de trabalhar e de construir o meu ninho, aquele pelo qual sonho há longos anos. Que quero encher de paz, de saúde, de harmonia, de palavras meigas (que durante um longo tempo serão certamente só as que a minha voz proferir). Quero pintar, martelar, encher de gatos e de cães. Enfim, analisando o meu contexto pessoal/profissional, parece-me um plano perfeitamente consciente e concretizável. Aos que torcerem o nariz, não vou ligar, como aliás não costumo ligar :) Aos que me apoiarem aposto que terei sempre uma qualquer tarefa de bricolagem para ceder em troca de um lanchinho ;)

Pensar em nós, com honestidade, com o esforço do nosso trabalho e com a esperança de um futuro melhor nunca foi pecado, pois não?

P.S.: Eu já tinha dito que tinha MESMO muitas saudades deste meu bloguinho, não já?!?!

Meu querido blogue hehe


Chiça, como tinha saudades de lançar aqui umas postas de pescada, umas mais profundas outras menos, mas tinha saudades. Devido a um laivo de estupidez da minha parte, visto não ter escolhido a opção de actualizar estas cenas tipo, isto nunca me assumia os posts, de modo que "desisti" momentaneamente. Graças a uma pequena grande ajuda, já estou de novo apta a rir, chorar, enfim, tudo sob a forma das minhas cenas tipo.

Neste espaço de um mês, apenas quis aqui mencionar o problema que tive com uma inadvertida descarga de chá em cima do pc de trabalho principal. Coisa que até se acabou por resolver bem. De qualquer modo, a febre de contar o sucedido já passou lol

E um pequeno problema de costas, que já me aflige há umas valentes duas semanas e que me tem preocupado um pouco, bastante vá. Estou a aguardar o resultado de umas quantas radiografias que fiz a semana passada. Espero que não tenha arranjado nenhuma brincadeira para aqui. Comprimidos, melhores posturas ao sentar e saquinhos de água quente têm sido os meus dias. Para além do excesso de trabalho já habitual :)

Enfim, de agora em diante, mais postitas virão. Uma deles dentro de breves minutos, sobre O assunto da minha actualidade ;)

Sim, porque o Facebook é uma coisa, mas a verdadeira escrita é aqui, nos sempre vivinhos da silva: blogues blogues blogues!!!!

Um até já

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cheers


Tenho dúvida quanto à "personalidade jurídica" desta imagem lol mas não resisti. Muito me apraz a amplitude de abertura das minhas pestanas, tendo em conta a hora. Estes são os meus trajes no meu trabalho nº1, que começa a rondar as 7h00, mas deveria começar um pouco mais cedo... eu é que me estico... Mas enfim, 2ºs olhos chec; auscultadores com companhia radiofónica chec; chá chec (agora ando a ver se limpo as impurezas e não há cá café p ninguém!). E este foi um pequeno cheers com a minha colega de trabalho online :)

domingo, 16 de outubro de 2011

You

"You know that feeling? When you’re just waiting. Waiting to get home, into your room, close the door, fall into bed, and just let everything out that you kept in all day. That feeling of both relief and desperation. Nothing is wrong. But nothing is right either. And you’re tired. Tired of everything, tired of nothing. And you just want someone to be there and tell you it’s okay. But no one’s going to be there. And you know you have to be strong for yourself, because no one can fix you. But you’re tired of waiting. Tired of having to be the one to fix yourself and everyone else. Tired of being strong. And for once, you just want it to be easy. To be simple. To be helped. To be saved. But you know you won’t be. But you’re still hoping. And you’re still wishing. And you’re still staying strong and fighting, with tears in your eyes. You’re fighting."

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Rancho Infantil



Há pouco fui à biblioteca, como às vezes costumo em algumas pausas de almoço. E vieram trazer-me à mão esta fotó, que encontraram quando estavam a arrumar material.


Nesta altura eu andava no Rancho Infantil aqui na terra, mesmo quando ele nasceu. Julgo que não andei mais de 2 anos, mas não tenho bem a certeza. Sei e lembro-me que gostava bastante de dançar e dava cartas no "Fadinho", aqui com o meu par. Um amigo de infância, que faz anos 7 dias depois de mim e que, por acaso, trabalha aqui quase na porta ao lado.


Esta fotó foi tirada por ocasião de uma Feira do Livro. Sabem bem estas recordações. Da infância, doce infância :)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quase avó



Os óculos não eram bem assim, mas quase.

A cara não era bem assim, mas quase. Era ligeiramente mais redonda.

Os brincos não eram assim, mas quase. Eram de opiro, com uma pintinha preta no meio.

O cabelo era quase assim nos últimos anos, depois de muitos mais de um vaidoso e simples carrapito atrás da cabeça.



Um das vantagens do meu trabalho nº 1 é cruzar-me com gente. Com gente do meu país e da minha terra. Gente que, sem o saber, me comover, me faz rir, sorrir, chorar não, mas pensar nas coisas mais tristes de que a vida também é feita.


Na terça-feira fui filmar as comemorações do Dia Internacional do Idoso aqui na terra. É com a mesma câmara de filmar que vou tirando uma e outra fotografia. Esta foi uma das 31 que tirei neste dia. E pus-me a pensar nos meus avós. Nos meus avós paternos que não conheci, nos meus avós maternos que conviveram comigo. Na minha bisavó paterna (Maria José) que adorava ter conhecido. E sobretudo na minha avó materna, que foi uma segunda mãe para mim, e que me deu tanto de si. Foi-se embora em 2001. Soube da notícia num dia solarengo de Fevereiro. Já há alguns anos que andava em lares, de modo que fisicamente estava menos presente. Mas sempre esteve e estará junto de mim, do meu coração. Peço-lhe tantas vezes ajuda para me amparar nos meus medos, sobretudo. devia agradecer-lhe mais vezes por estar ao meu lado. De certo modo, acredito e sinto que está. Às vezes, volto à última casa onde entrou e onde está. Não rezo muito, não falo muito. Penso sim em tantos momentos que partilhei com ela e que ela partilhou comigo. Gostava tanto que ela estivesse aqui e de ter conseguido duas coisas, que não cheguei a fazer: levá-la de carro a Fátima e à praia :(

E é isto.


Obrigada avó, por tudo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fiona

A cena repetiu-se. Tanto espaço deste lado da estrada, mas o raio da outra margem é sempre uma tentação.

Há minutos, já não me deu o bom dia e a hora de almoço de ontem foi a última vez que lhe fiz festinhas.

Foi uma lutadora: o ataque de pulgas que lhe levou a irmã. As noites que passou a soro no veterinário. A "panada" que levou há umas semanas, mas a que sobreviveu. A amiguita que arranjou e "enroscada na qual" dormia.

Afeiçoamo-nos à bicharada e quando ela se vai é o raio da tristeza. Acho que não vou voltar a arranjar cães tão cedo.

Adeus Fiona :(((((

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Universo






Ai Ai, que sala tããããão linda. É possível fazer algo parecido!! Espero que o universo conspire a meu favor, please please please. News may comme very soon, I hope so so so

Sunday, sweet Sunday

Gosto de pensar como vai ser um dia de descanso de concretizá-lo tal qual como planeado.

E foi assim hoje. De manhã, a coisa quase que descambava, porque ainda hesitei em levantar-me para ir dar uma volta de bicicleta. Mas a cama não ganhou e ainda bem!4

Pequeno-almoço aqui nas redondezas. Voltinha de cerca uma hora e picos (eu acho que ando a crescer um pouco p os lados, não pode ser.... tenho de voltar à piscina mais regularmente e mexer (ainda) mais. Ah e fechar a boquinha, tb ajuda!!).

Alguns minutos com os colegas dos bv.

Almoço calado, mas saboroso. Chá de cidreira (p acalmar a ansiedade. é eficaz e preciso mesmo. nos próximos tempos vou excluir café da ementa...).

Algumas compras necessárias a cerca de 20 km de regresso. Viagem de ida e de volta gostosa, na companhia da Annie Lennox.

Lava loiça, passar a ferro algumas peças, arrumadela rápida no quarto. Pelo meio, deu para fazer uns intervalos para acabar de ler "O livro dos amantes", de José Jorge Letria: belas histórias de amor, em registos biográficos, que fizeram sorrir, arquear as sobrancelhas, chegar uma pequena lágrima ao olho. Muito bem contadas. Muito mesmo.

Agora cá estou para o que julgo serão 3 horitas de trabalho talvez. Tem de ser. E o que tem de ser tem muita força.

AO ATAQUE!

sábado, 24 de setembro de 2011

Assunto: Casa

Ainda não está dado o passo final, mas já faltou mais.

Hoje, dei um importante passo para com uma pessoa do meu sangue e muito importante para mim, com quem precisava muito falar sobre este assunto. E apesar de ser muito importante para mim dar este passo sozinha, claro que preciso do seu conselho, do seu apoio. E sei que o terei, apesar de esta ser uma fase complicada da vida. Para a semana, irei rever o espaço que tanto quero. E julgo que no final será o "sim" ou o "sopas" final.

É difícil conter o entusiasmo em arregaçar as mangas e construir um lar, mesmo que basicamente sozinha. Mas hei-de conseguir, com esforço e com trabalho. Sei que sim.

Continuo com o meu objectivo de fazer 30 anos nesse espaço que quero, sobretudo, repleto de PAZ. É com essa tinta que quero colorir as paredes. É com esse cheiro que quero perfumar o ar.

Portanto, daqui a 6 meses, conto já lá estar. So help me God, como tantas vezes penso e digo aqui :)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

clique





Estava aqui de máquina em punho a aguardar que o meu mais piqueno se pusesse numa pose jeitosa (que, de resto, já consta no FB lol) e tungas, clique no blogue, só para ver o contraste. Just because... É melhor ir domir, não é? Sim mãe :))))

Meias & Soutien

Isto de passar no shopping, entrar em 2/3 lojas e sair com 6 pares de meias e um soutien jeitoso tem o seu quê de deprimente. De facto o soutien é mm janota, valha-nos isso, mas continua a ser deprimente :// Pronto, está bem, jantei uma massinha bem boa e tb adquiri um cd (quem é que ainda gasta dinheiro em cds?? EU).

E foi esta a minha reflexão da noite, depois de constatar que, sabendo do meu azar ao jogo (assim como no amor, contrariando o popular ditado), continuo a fazer questão de, há 4 semanas consecutivas, esturricar 10 euros à sexta-feira, com a ínfima esperança de, de uma só assentada ganhar o dinheiro da casa que quero comprar. Eram "só" 50 mil euros. Não é pedir muito, pois não?! Dream on girl!!

E agora, é hora de dobrar as meítas e ala para dentro dos lençóis, que o fim-de-semana decente, com dois dias sem fazer um cú, era antigamente. There's a lot of work waiting... to be done... 4 me ZZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Só Nós Dois"



"Só nós dois é que sabemos, o quanto nos cremos bem/
Só nós dois é que sabemos, só nós dois e mais ninguém"

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ciclo do Pão





Ontem, apanhada em trabalho, algures na serra. Houve direito a meter as mãos na massa, pãozinho com chouriço e 3 pães de meio quilo para trazer para casa! Mais novidades, numa televisão online regional perto de si ;)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Contar

Por constrangimentos relacionados com a tão afamada crise, foi-me sugerido hoje, por alto (nada de concreto ainda) um desafio: Contar histórias a crianças. Contar pelo menos uma lol porque a experiência pode morrer solteira por falta de aptidão!!

De qualquer forma, é um desafio. E como eu gosto de desafios, de coisas novas (onde é que eu já disse isto?!).

Bem, já fervilham algumas ideias por estas bandas. Acho que vou eleger um livro um dia destes, treinar em casa e depois logo direi: ou sim ou sopas!

Muito bom :)

P.S.: Continuo a não saber muito bem onde consigo arranjar tempo para encaixar mais e mais coisas novas (Note-se que ontem fui experimentar uma aula de Combat. Já lancei a devida posta de pescada via FB. A médio prazo, tecerei aqui mais comentários a respeito!!)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Relíquias!!




Hesito entre os 2.000 e os 3.000 escudos! Foi uma das
quantias que custaram estas meninas. Lembro-me bem quando as comprei: numa sapataria aqui no sítio. Estavam em promoção dentro de uma caixa na entrada. Também havia umas em vermelho, irmãs daquelas azuis do andebol, com uma pele levezinha (alguém se lembra?). Preferi estas. Foi com elas que joguei futebol no Desporto Escolar. E salvo erro, foi também com elas que, a fazer o pino numa brincadeira - numa aula de educação física - cometi a proeza de dar um pontapé certeiro no queixo de um amigo/colega de turma! Bem, mas só para dizer que ainda as tenho e embora já use pouco este par, ainda estão para as curvas. Trazem-me boas recordações dos finais dos anos 80, início de 90. Adolescência. Quentinho. Simplicidade. Enfim, são autênticas relíquias para mim. Terão entre 15 a 20 anos, seguramente :)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Proceeding

Na sequência do post de 2 de Setembro: 2º passo em procedimento :)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Home









Era/É só isto que eu quero construir...

Esbanjar




Sem óculos nem lentes de contacto, já não vejo muito bem. Esta é a verdade. Miopia -1.5, since 2009... Estes óculos que envergo fui buscá-los ontem e, confesso, foi puro esbanjamento... Há já algum tempo que queria comprar uns óculos diferentes, apesar de ter uns. Esbanjei sim senhora, mas bolas, é dinheiro do meu trabalho, que se lixe. E tb não foi nada de EXTRAORDINÁRIOA. Gosto e é isso que mais me importa :) De resto, big plans are running :)))

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

... Quer casa


Ontem, missão cumprida.
Hoje, missão cumprida tb: o preço desceu para onde eu queria (quer dizer, se fosse para onde eu queria, o espaço era-me oferecido lol) e fui rever a casa.

Confesso um misto de emoção e medo.
Emoção porque não posso deixar de me entusiasmar em ter O MEU espaço, adquirido aos poucos com sacrifício e com o esforço do meu trabalho. As minhas coisas, as minhas pinturas, os meus arranjos, etc
Medo porque a remodelação ia demorar e custar dinheiro. Contudo duas coisas faseadas: o gasto e as obras. Como eu digo, não é para remodelar, é para ir remodelando. É isso que dá sabor à vida. Mas não deixa de me assustar um pouco.

Bem, de entre trabalho que não pára no fds, vou reflectir e tomar uma decisão que, basicamente se traduz numa nova ida ao banco apresentar a proposta de crédito (a 80%, porque é "só" isso que eles emprestam...)

So help me God

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Amanhã



Queria que a beleza desta fotó me enchesse de boas energias, em especial amanhã à hora de almoço, mais coisa menos coisa.

Um passo natural, porém colossal que tenho de/preciso dar.

Não dói nada. Vamos lá rapariga :)

domingo, 28 de agosto de 2011

Irmandades

Ontem, mais ou menos a meio da manhã, ia eu a caminho da papelaria d costume p comprar a revista e o jornal da praxe, cruzei-me com um funeral em sentido contrário. Julgo que esta tradição acontece em muitos outros locais, mas aqui na minha vila, existem as chamadas irmandades. São basicamente conjuntos de pessoas, ligadas à Igreja, que, dependendo da zona da qual era residente a pessoa falecida, no dia do funeral vestem uma pequena bata, digamos assim, com uma cor expecifícia p cada um desses grupos e acompanham a frente do funeral: da capela até à igreja e depois rumo ao cemitério. E foi exactamente neste percurso que me cruzei com o cortejo fúnebre.

Fui então à papelaria e no regresso para o carro tive de ficar uns minutinhos à espera da recta final do percurso deste cortejo. E reparei que tudo somado, as pessoas que faziam parte das duas irmandades deviam perfazer o grupo de pessoas que seguiam o caixão, ou se calhar um pouco menos. E fiquei a pensar naquilo... É triste pensar que, na hora da morte, tão poucas pessoas têm disponibilidade, sensibilidade para pensar e acompanhar uma pessoa que faleceu. Seja vizinha, seja meramente conhecida, seja o que for.... Obviamente que não sei porque é que ia tão pouca gente, mas fico a pensar nestes piores motivos.

E reparei tb que houve pelo menos uma pessoas (que n sei quem era, mas reparei apenas no acto) nem sequer entrou no cemitério para acompanhar mais alguns minutos, embora breves, esta pessoas que nos deixou (e que eu não conhecia). Mais uma vez, não sei porque esta pessoas não entrou no cemitério. Podia ser porque tinha alguma obrigação. Eu é que, mais uma vez, penso nos piores motivos.

Termino aqui mais esta divagação sobre assuntos que me tocam... mesmo...

P.S.: Quanto ao post abaixo, repito que foi bom despir de expectativas, mas de qq forma, desisti de as ganhar. Esqueci o assunto, apesar de alguma insistência p comigo. E o motivo foi apenas este: porque não quero. E tb é bom não fazer o que não queremos :)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Serão "nim"

Ontem, o final de tarde foi inesperado. Inesperado no sentido "nim" (nem propriamente positivo, nem propriamente negativo, se assim posso dizer). Tinha o meu serão imaginado e ele acabou por ser outro. Outro, para o qual fui sem expectativas. Há mt q me não me despedia de expectativas. E como é bom fazê-lo. Um serão que não me fez perder o sono. Há mt que isto tb n acontecia. Um serão q n sei se se vai repetir. Q nos próximos dias não vou fazer com que se repita. Ideias contraditórias???? Possivelmente... Para já, é tudo o que me apraz dizer :)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

take.... what?







Há merdas e merdas. Em curtos espaços de tempo, perde-se uma grande amiga (temporária ou definitivamente), "perdem-se" pessoas do sangue, perde-se um sonho e... guess what?? You're back to be the same old unlucky girl ever... Mas serve para alinhavar uma certeza: para o bem ou para o mal, de facto NÓS somos a única pessoa que temos no mundo.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

Someting old vs Something new













6 preciosidades. Da Fnac. Esta tarde.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Entusiasmo & "Epitáfio"

Já fiz aqui referência a um documentário em que estou a trabalhar, sobre um poeta aqui da terra, Políbio Gomes dos Santos. Hoje tive de forçosamente ficar até mais tarde, para adiantar 2 outros trabalhos, mas fui tb adiantando as pontas neste. Há já algum tempo que não sentia um entusiasmo tão assoberbado como o que sinto por estes dias, entusiasmo em relação ao trabalho e somente em relação ao trabalho. Apetece-me ficar aqui a noite toda a trabalhar, a cortar, a colar, a escrever. A fazer o mais belo documentário que eu conseguir. Até ficava, mas é melhor ir dormir... Mas só um pouco porque às 6h00 já estarei a acordar novamente.

Até lá fica um dos poemas, apenas um bocadinho da sombra de alguém que já se foi e que eu descobri. Acho que é essa sombra, de um conterrâneo, que me inspira neste entusiasmo :)


Epitáfio - Março de 1939



Menino, bem menino, fiz o meu balão.


Papel de seda às cores...


- Tantas eram!


Ai, nunca mais as vi, nos olhos se perderam.


Quando a tarde morria o meu balão subiu


E tão direito ia, tão veloz correu


Que eu disse: "Vai tombar a Lua


E talvez queime o céu".



Anoiteceu.


E no horizonte o meu balão era uma rosa


Vermelha, não minha, aflitiva,


Murchando,


Poisando na água pantanosa


De além.



Ninguém o viu.


Ninguém colheu a angústia dum balão ardendo,


Somente a água verde rebrilhou acesa,


Clamorosa e podre,


Como nos incêndios de Veneza.


E rãs, acreditando o mal mortal e seu,


Foram fugindo, pela noite fria,


Do balão que ardeu.



Ó tu, quem sejas, o balão fui eu!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

É bom ginasticar



Confesso que prefiro praticar actividade física ao ar livre, mas já algum tempo que andava a namorar esta peça (há falta de objecto humano a/com quem praticar este acto ://). E ontem, numa manhã e meia tarde dedicada... a mim. E passada... comigo, lá fui eu dedicar-me a alguns (poucos) actos consumistas, entre outras actividades saudáveis (!) e bumbas. Posso dizer que quando cheguei a casa pratiquei 20 min de? step? pseudo-jogging? não sei bem de quê... sei é que suei que nem uma verdadeira égua!! Enfim, gostei do objecto de culto, e espero sinceramente poder suar por este mesmo motivo, tipo senão todos os dias, pelo menos 3/4 vezes por semana. A fasquia está alta. Ah, esqueci-me de explicar: dois dos apeltivos deste objecto é que o step/pseudo-jogging não é feito só com movimentos verticais. De facto, as pernas mexem tb com alguns movimentos laterais, quase como se estivéssemos a andar de patins :) e como temos os elásticos, para além de nos darem algum apoio, permitem fazer alguns exercícios de musculação em simultâneo. Baril


Estou muito esquecida hoje: em breve quero/preciso retomar o ténis. Que saudades!!!


P.S.: nº 500 mil: Daqui a 3 horas, espero estar de molho, numa piscina perto de si AHAHAHAHAH

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Doc



Ontem ao final da tarde, estive aqui numa serra desta zona, armada em realizadora lol. Com a colaboração do rancho infantil aqui da terra e destes dois amigos (para além da presidente, que estava a fazer de fotógrafa para a posteridade) andámos a fazer umas mini filmagens para compor um documentário (ou a tentativa de!!) sobre PGS, mais tarde mostrarei o trabalho final por aqui. Foi muito engraçado, como se pode comprovar, tb, pelo pó das calças. Ossos do ofício portt, que tb fazem parte e que dão mais pujança à coisa :))) Num dia mais que quente, foi uma actividade fora do comum, bastt engraçada e q, tb eles vão recordar daqui a uns anos.

sábado, 23 de julho de 2011

Fabulas da Floresta Verde



Julgo que já publicitei isto por estas bandas. Se já, volto a fazê-lo. É que esta é MESMO uma das memórias mais doces que tenho da minha infância!! Lembro-me muito bem de ver estes desenhos e, sobretudo, da alegria que foi ser criança :)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Isto arrepia-me, até à espinha

Há, não há?

"Há dias assim
que nos deixam sós.
A alma vazia,
A mágoa na voz.

Gastámos as mãos,
tanto as apertámos.
Já não há palavras,
Foi de tanto as calarmos.

(...) Quem te me levou,
Rasgou-me a alma.
Mas de ti, não sabe nada".

what a day...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

comprimido

Um comprimido miraculoso aliviou-me, ontem, o piqueno problema que tenho tido na garganta e deu-me vontade para usufruir de um final de tarde extremamente agradável. Piscina, jantar, algumas montras, viagem nocturna com música boa. Enfim, coisas simples... ou simples coisas, tudo sozinha, perdão, comigo :)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Chiça

Chiça, estou feliz.
Às vezes pedimos que certas coisas aconteçam e elas tardam, mas eis que algo, pouquinho, chegou. Palavra de ordem: apenas USUFRUIR. Sem pensar no amanhã. Pensar no hoje, que é daqui a 3 dias (tantos...). Um mundo de descoberta :)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Reencontro
















Estas duas fotós têm cerca de 25 anos de diferença :) Na fotó da esquerda eu estou de vestido azul escuro, na da direita estou de camisola azul clara e cabelo curtinho. Na fotó da esquerda, quem me acompanha é a Fernanda Paula, a minha educadora de infância, que está na fotó à direita de bata. A ocasião foi o casamento do meu melhor amigo, que está na fotó à direita de camisolita azul, mesmo em frente à Fernando Paula! Que reencontro gostoso. Que muitos mais se repitam, como este (=casamento) ou de outro tipo :))))

terça-feira, 5 de julho de 2011

to be or not to be









Para amenizar o sentimento do post abaixo, há que pensar no algum descanso que aí vem, inspirar BEM fundo e dizer para dentro esta frase. Que sábia que é...

JH

Está quase a fazer 3 meses que ela se foi, a JH, com 23 ou 25 anos, já não sei bem. Não tinha uma proximidade muito grande com ela, apenas alguma convivência numa área de interesse comum. Mas foi um baque a notícia e o acontecimento que deu origem ao fim da vida dela. Já aqui escrevi algumas vezes que a morte é um tema/uma realidade que me assusta e me atormenta há uns quantos meses, tb e principalmente por acontecimentos destes.

Hoje cheguei a casa alguns minutos mais cedo do que o costume. Tirei uns dias de férias. Pseudo-férias, porque vou descansar de 1 de 4 trabalhos. Mas já é alguma coisa. Quando cheguei a casa, como o almoço ainda não estava pronto, deitei-me um pouco em cima da cama. E entre os pensamentos, veio este: vou visitar a JH. Ela não deve ter muitas visitas. Encomendei uns flores brancas e vou lá deixá-las daqui a pouco. Também tenho de fazer o mesmo com a minha avó. Mas hoje é a JH. Depois devo ir à piscina e depois obrigação nº 4. A vida continua...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ca lindos!




Estes daqui do lado vão direitinhos para o Algarve, mais propriamente para a Quarteira, para os pézinhos do Filipe, que está agora com 15 dias :) A ver se um dias destes compro uns tb para a minha própria descendência. Começa a dar vontade :)

domingo, 26 de junho de 2011

1 de 3




























Hoje foi o primeiro de três bocadinhos de fim-de-semana diferentes. O final de época da Secção de Andebol do CCA foi assinalado com um dia passado na Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo. De manhã um passeio no meio da bicharada, com direito a tiro com arco, um breve passeio a cavalo e a passagem por um engraçado labirinto feito com árvores de fruto. Depois um almoço bem simpático à beira rio. Uma espécie de piquenique que soube muito muito bem. Depois houve quem ficasse para a piscina, instalada mesmo ali paredes meias. Eu regressei à base. Valeu!! Venham mais Domingos assim. De hoje a oito possivelmente estarei já em Lx, prestes a assistir a Ney Mato Grosso (troca por Djavan), a minha deusa Maria Gadú e Expensive Soul, não necessariamente pela mesma ordem hehe

quarta-feira, 22 de junho de 2011

perfumes

Isto dos perfumes pode ser uma história tramada. Esta tarde, não sei bem porquê parece que me cheira um perfume conhecido de há uns anos. Não tem uma explicação racional, uma vez, por norma, estou sozinha na minha sala de trabalho; esteve cá um colega mas foi de manhã, de facto abri a porta que dá para a rua para entrar uma aragem gostosa, mas já a fechei há tempos. Enfim, o que é certo é que o cheirinho está entranhado. Traz recordações, e um pensamento aqui outro acolá. Enfim, cenas... tipo :)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TVI

A TVI não é um canal que veja muito, mas sempre lá pára o comando de quando em vez. Há minutos parou e estava a dar o espaço habitual de reportagem deles. De facto, este género jornalístico sempre foi o meu preferido. Quando feito, com bom-senso, com tempo para trabalhar e, sobretudo, com sensibilidade apurada, o resultado é, quase sempre, avassalador. Há excelentes profissionais que poderia aqui apontar como exemplos, nomeadamente em termos de tv e de rádio. Felizmente, em termos profissionais, posso ir explorando esta área. Vou tentando fazer alguma coisa, mas sonho fazer muito mais e muito melhor. Reportagem olé

Falando no caso concreto desta reportagem, que apanhei já na recta final dois pontos mágicos: A. quando o senhor estava ao lado do irmão que não via há 50 anos e só ao final de alguns minutos se aperceberam. Que abraço comovente bolas; e B. o cântico dos meninos angolanos. Enternecedor nesta janela que mostra o mundo. Espero um dia conseguir sentir ao vivo...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

infância



As redes sociais podem ser tramadas, mas quando usadas com bom senso são verdadeiramente fenomenais! A Igreja aqui de Ansião tem divulgado, de tempos a tempos, fotografias antigas, onde aparece muita miudagem nos tempos de catequese. Hoje foi a minha vez. Lembro mais ou menos deste penteado. Mas da cena, nem por isso. Mesmo assim, que bela recordação!! A t-shirt que envergo debaixo do belo do avental, ainda mora dobradita numa gaveta lá de casa. Há uns anos que deixou de me servir :) E fico a pensar: Que personagem estaria aqui a interpretar, hein?! Um bem-haja :))

fds

Aproxima-se um fds incrivelmente calmo, por muito estranho que possa parecer...

Hoje
Ainda há trabalho até mais ou menos às 19h30 talvez. Depois, esperam-me uma DVD (uma comédia AHAHAHAH e umas sobritas do bacalhau à Braz do almoço!)

Sábado
Trabalho um pouco de manhã, talvez passe no mercado aqui da terra e de tarde planeio dar um giro em Coimbra. À noite descanso total ou descanso misturado com lazer, ainda não sei. Gostava de pelo meio ir à piscina. Ainda ver tb.

Domingo
Conto repetir a manhã de domingo passado: piscina seguida de uma caminhada (mas sem a ameaça de mordidela do cão, se não for pedir muito). Depois tenho trabalho a adiantar para segunda, mas que o poderei fazer durante a tarde/noite, quando mais me aprouver.

Perante estranhos, pode não parecer, mas posso pré-classificar este fds de calmo, sim :)

Frágil

Ontem à noite, a meio caminho de adormecer, apeteceu-me ouvir o "Frágil" do Jorge Palma. E então há bocadito lá ouvi o dito. Pus aqui este post só para escrever a frase que, hoje, retirei. Sim, porque a letra é tão rica e intensa que, de cada vez que se ouve, dá para retirar um excerto que se adequa na perfeição a um ou outro estado de alma. Aqui vai: "Dou-me com toda a gente, não me dou a ninguém".

sábado, 11 de junho de 2011

Ribatejo










Por motivos que não interessa agora aqui referir, cheguei a pensar que falhava este ano. Mas não. De facto, gosto demasiado da Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, para falhar. E ainda bem que assim foi. Apesar do cansaço visível dos últimos tempos, o habitual almoço n'O Toucinho, em Almeirim, com a belíssima Sopa da Pedra. Depois a feira. Os stands são mais ou menos os mesmos, mas sabe sempre bem. Uns passeiosinhos, uma ou outra lembrança, muita bicharada, um gelado e uma água a meio da viagem. No regresso, e como encontrámos aqui uns "vizinhos", algo inesperado. Uma paragem na Golegã e um lanche de peixe frito (fataça) na Adega Cú da Mula!!! Muito bom mesmo. E pronto, um feriado Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espectacular. Para o ano há mais!


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ambiente


























Alguns objectivos oferecidos a mim esta manhã, a propósito de um evento designado Marcha do Ambiente, em que participaram meninos dos jardins-de-infância do concelho. Especial nota para as 2 últimas fotós: um porta-moedas muito fashion, pelos piquenitos do jardim-de-infância do Marquinho onde fiz um recente trabalho. Tão fofuscos :))

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Marylin x2




Não sei explicar bem porquê, mas gosto bastante do mito da Marylin Monroe, digamos assim. E também, antes de o ser, da Norma Jean. Ao lado, duas "relíquias". A mais pequenita ofereci-ma eu, já há 8 anos, talvez :) A segunda é mais recente. Deve ter uns 4 talvez. Cenas de gaja, vá ;)

Bumbas







segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sorriso

Ontem tive jogo de andebol com as "minhas miúdas". Fomos até Mira d'Aire, viagem de mais de uma hora. A parte final com muitas curvas. Por norma, gosto de levar música "da minha" e um livro. A música quase sempre oiço, o livro nem sempre calha abrir. Mas ontem calhou. É um que teimosamente ainda anda comigo. Digo teimosamente porque nos últimos tempos tenho tido muito pouco tempo livre. E pouco me tem dado para ler. Mas sempre vou arranjando uns bocadinhos. Bem, mas esse título é "Pensei que o meu pai era Deus". (Apesar de o conteúdo não ter nada a ver, que frase apropriada para a minha vida actual. Ás vezes gostava que fosse, bolas) Bem, o livro basicamente pretende ser um resumo, digamos assim, de vidas e de pessoas dos EUA. A ideia começou com um programa de rádio, em que as pessoas iam contando episódios caricatos das suas vidas. E foram tantos os episódios, que a coisa deu em livro. Como em tudo, há alguns que passam despercebidos. Outro NÃO. Numa das curvas e contra-curvas da Serra d'Aire e Candeeiros, no meio de um desses episódios, li qualquer coisa neste sentido: O sorriso é algo com que mais facilmente duas pessoas se aproximam. A ideia é esta, mas dita com muito mais graça :) E eu fiquei a pensar nisto... É mesmo verdade, não é?




Um dos meus episódios caricatos, através do qual me identifico em pleno com esta frase é que me lembro do exacto momento em que o meu sorriso se cruzou com o teu, numa plenitude que me faz vibrar ainda hoje, ao recordar. Temo que essa vibração é hoje igual à que senti na altura, já lá vão? 4 anos...É algo tão profundo, e que eu, conscientemente ou não, incrustei na minha pele, que não consigo explicar racionalmente. Mas é verdade. Magoa? Claro que sim. Dá esperança? De quê? Só se for de um refúgio nessa lembrança, e em todas as outras que se lhes seguiram. Esperança de que o tempo não tenha continuado a correr e de que eu ainda lá estou no passado, ao pé de ti. E de que o teu "vai-te habituando" [dito noutro contexto, que de certeza absoluta não te lembras - mas eu lembro] me entrou no ouvido com uma doçura tão doce que, sinceramente pensei que finalmente tinha encontrado "the one". E encontrei, de facto, nunca tive dúvidas e continuo a não ter, mas o destino traçou outro caminho.




Gosto de misturar desabafos parvos no meio de palavras inspiradas. Essa inspiração, és tu que me dás. E aqui vai: caraças...




A selar este desabafo, fica uma frase belíssima da Maria Gadú: "O apego não quer ir embora, diaxo, ele tem que querer". Podes ouvi-la? (não é verdade)





http://www.youtube.com/watch?v=sID-p2pt7zs

terça-feira, 24 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Acupunctura



Há já alguns meses que tinha ido saber como era. Hoje, finalmente fui à primeira sessão, de acupunctura. Confesso que a agulhita relacionada com a vesícula e a do pulmão doeram mais do que as outras. Mas soube-me bem o momento Zen, em que estive picotada por 16 exemplares e com mais umas quantas pedritas quentes em cima de outros tantos pontos estratégicos. Em princípio de hoje a 8 dias repetirei. Se conseguir uma ajuda a desacelerar, ficarei eternamente grata às agulhas. E à senhora que mas põe :))

domingo, 22 de maio de 2011

Caminhada






Em mais um fds mais que cheio, aproveitei um bocadinho no final da manhã e pus-me ao caminho. A máquina foi comigo :)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Bondade

Em Fevereiro, por motivos de trabalho, entrevistei um casal aqui da zona, que comemorou este ano 50 anos de casamento!! Gostei bastante daqueles cerca de 10 min que estive ao pé de ambos.

Hoje, por acaso, em alguns instantes que parei num semáforo aqui da vila, olhei para o lado e estava lá o senhor. Julgo que não me viu. Mas eu vi-o e sorri. E mantive o sorriso até chegar até casa. Não conheço pessoalmente o senhor, estive só os referidos 10 min numa pequena conversa, mas há gente assim: que transborda bondade por todos os poros do corpo. Ternura, humildade, trabalho, esforço, vida dura, amor. São algumas das coisas boas que, sem saber, me chegam. Foi por isso que sorri e é por isso que sorrio agora. Deus queira que me volte a cruzar consigo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bolo de arroz



Hoje de manhã, parei num dos cafezitos onde às vezes me vou abastecer para o pequeno-almoço (como saio de casa muito cedo, guardo todos os minutos para estar na posição horizontal e nem sempre como em casa). Por norma levo um pãozito com manteiga ou com queijo, mas hoje este borracho sorriu para mim. Não propriamente por ser devota a bolos, já fui mais. Mas apeteceu-me trazer algo para o meio da manhã. E agora que estou aqui a saborear o pitéu, lembrei-me que a ti Marquitas, a minha avó, gostava muito deste bolito. A par com o pão de Deus. Julgo que por serem macios para os dentitos dela. Não é por acaso que a maioria das pessoas mais velhas apreciam bastante este bolo. E pronto, está feito o apontamento do dia. Gostava de mais logo ir tomar chá com ela - como fazia tantas vezes - e levar-lhe uma cópia deste bolo de arroz. Ia gostar de certeza. Mas já não está cá...

sábado, 14 de maio de 2011