domingo, 27 de novembro de 2011

some words


"You know that feeling? When you’re just waiting. Waiting to get home, into your room, close the door, fall into bed, and just let everything out that you kept in all day. That feeling of both relief and desperation. Nothing is wrong. But nothing is right either. And you’re tired. Tired of everything, tired of nothing. And you just want someone to be there and tell you it’s okay. But no one’s going to be there. And you know you have to be strong for yourself, because no one can fix you. But you’re tired of waiting. Tired of having to be the one to fix yourself and everyone else. Tired of being strong. And for once, you just want it to be easy. To be simple. To be helped. To be saved. But you know you won’t be. But you’re still hoping. And you’re still wishing. And you’re still staying strong and fighting, with tears in your eyes. You’re fighting."


Encontrei este texto já não sei quando, já não sei onde. Sei que o copiei num ápice e que o guardei, com a intenção de o postar aqui, o que nunca mais acabou por acontecer.  But today is the day ;) De quando em vez, abro o doc e leio em voz alta. Para alguns, pode parecer triste, para mim não. Transmite-me energia, paz, confiança. aqui o deixo, pode ser que tb dê algo positivo a mais alguém!

sábado, 26 de novembro de 2011

Moment


Com a filhota de uma amiga, a comer pão com manteiga (eu, porque a pequena estava a exercitar as gengivas, que em breve terão dentitos!)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Antes & Depois???

Ainda é cedo, demasiado cedo para lançar foguetes.
Há pouco entreguei no banco o último doc que faltava para análise da proposta de crédito habitação. Para a semana saberei o veredicto (julgo que não há nenhum factor que pese contra). Se isto for avante, terei muito trabalho? Sim, sem dúvida. Mas é óptimo respirarmos esperança, é melhor ainda lutarmos por coisas que, à partida, parecem difíceis. É óptimo fazermos nós a nossa papa e não mastigarmos tudo o que nos dão. No fundo, é bom crescer, com os prós e os contras que tudo isso tem. Mas é bom crescer, viver, enfim, lutar por nós :)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

No seguimento do post abaixo...

Hoje, foi o funeral do companheiro dos BVA, que pereceu ante um cancro, com apenas 41 anos. Aqui há uns tempos vi ou ouvi ou li algures que o ritual fúnebre católico é um dos que procovam maior sofrimento. Eu comovi-me muitíssimo, não posso dizer propriamente que sofri, mas comovi-me pela perda de uma vida que deu muito de si, em vários campos, e ainda tinha muito para dar. Já aqui comentei que ouvir os sinos da igreja por esta altura é horrível. Mas hoje ouvi algo que ainda mais horrível é. O toque "especial" da sirene, quando falece um dos seus. É.... atroz. E mais atroz deve ter sido para aquela família, que vive mesmo à frente do quartel. Não pude ir fardada, por causa do trabalho, mas claro que fui prestar a minha última e humilde homenagem ao companheiro e superior Pedro Caetano. Mas fiz questão de, apesar de ter lugar, me manter sempre de pé, como estavam os meus colegas fardados. Os daqui e os que vieram de longe para se juntar à homenagem. Depois da missa, a ida ao cemitério, sempre triste, pois claro. Há pessoas que ficam até "à última". Eu deixo que o corpo desça à terra e venho embora. É-me doloroso ouvir os gritos de desespero e de saudade das pessoas. É-me doloroso não conseguir deixar de pensar quando alguém de quem eu goste muito desça também. Ou quando é que será a minha vez. Já disse aqui também que este tema da morte me inunda há já largos meses, em especial depois de ter feito um serviços nos BVA, no qual uma moça de 33 anos acabou por falecer. Como sofri e como sofro quando penso nisto. Gostava de conversar com alguém, e não estou a falar de psicólogos, que reflicta sobre este tema e que me pudesse, de certo modo, apaziguar. Acompanho o blogue da Laurinda Alves, e julgo que há jesuítas que abordam muito esta temática. Hei-de investigar mais sobre isto.

Bem, estava eu a dizer que virei então costas e vim embora, não sem antes parar junto à sepultura dos meus avós maternos e de um tio meu que nunca conheci, mas que é impressionantemente parecido com o meu pai. Digo impressionantemente porque é mesmo a cara dele, apesar de não ser gémeo.

E lá fiz o caminho de regresso ao trabalho, à vida normal. Não sem ficar agora o final do dia a pensar nisto, a pensar na vida. A pensar quão frágil somos e a pensar o quão imortais às vezes nos sentimos. Às 19h30 entro de serviços nos BVA. Até às 06h e picos. Deveria ser até às 07h30, mas a essa hora já tenho de ter produzido algum trabalho... Vai ser certamente um serviço... esquisito, calado, enfim... Teremos de ganhar alguma coragem junto dos nossos. E continuar a nossa vida, fazendo homenagens àqueles que vão partindo antes de nós. Rezando com toda a força do mundo, para que nada de mal aconteça com os nossos familiares e amigos. Para que nunca os tenhamos de acompanhar a serem devastados por doenças ou por outras tragédias horrendas. Até que um dia... chegue a nossa própria vez...

Nota: A última vez que apertei a mão ao sub-chefe Caateno foi à cerca de dois meses, na central dos BVA, aquando um fogo enorme que assolou uma aldeia bem perto. A doença mostrava-o frágil, mas mesmo assim, nunca deixou que o sorriso lhe abandonasse a cara. Quem sabe se para dentro já não sorriria... Mas para fora, sempre o fazia. Quando doente e quando saudável. Paz à sua alma.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Doença inglória

Há alguns minutos, a notícia de uma pessoa relativamente próxima que sucumbiu ao cancro. Mais uma.
Relativamente próxima porque era um superior no contexto de uma das minhas actividades extra-profissionais, os BVA. Não era das pessoas mais próximas, talvez por ser mais velho. Mas recordarei sempre a simpatia, a humildade em ensinar técnicas, conhecimentos, saberes, o respeito que demonstrava, apesar de os mais novos, ao lado dele, não serem "nada". Estivemos de serviço "juntos" algumas vezes. Uma delas foi numa passagem de ano, julgo que 2009-2010, se não estou em erro. A notícia da doença que o tinha acometido surgiu já não sei quando. E com ela, o sentimento de pena, que julgo todos temos quando sabemos destas coisas. Fui ouvindo notícias da sua luta e cruzei-me com ele algumas vezes nas instalações dos BVA. Onde sempre ia voltando. Visivelmente frágil, como infelizmente é típico das pessoas que sofrem com esta doença. Com um sorriso ligeiramente mais envergonhado, pelo menos assim o via eu, mas sempre com o sorriso. Era uma pessoa da terra, que eu já conhecia de vista, antes de entrar para os BVA, em 2005. Felizmente nunca tive ninguém da família com esta doença. Espero e rezo para nunca ter. E para que eu própria nunca tenha. Já temos provas suficientemente evidentes que ela pode surgir em qualquer pessoas, não escolhendo idades, géneros, etc. Estas notícias são ainda mais tristes quando se sabem de manhã. Um dia a começar e uma vida que acabou. Espero que serenamente, apesar de tudo. Imaginamos se a alma da pessoa existe mesmo, queremos acreditar que sim, porque só essa esperança, mesmo que ténue, torna um pouco mais doce esta nossa efémera existência. Podendo ouvir ou não, aqui fica uma simbólica homenagem. Fique em paz, Pedro Caetano e obrigada pelos bocadinhos que nos deixou.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Doors to be hoppened & doors to be closed

Quem não casa, também quer casa


Ora bem. O assunto de que falarei agora é resumido pelo título que dei a esta mensagem. Depois de estudar em Cbra e de por lá ter trabalhado 3 anos e meio tomei a difícil decisão de me despedir. Nota que um mês depois de o ter feito estava efectiva na empresa. Mas nunca me arrependi porque fi-lo por 2 motivos principais. Um deles foi vir para Ansião, não para me refastelar na casa dos meus pais, mas para ter a minha casa, o meu trabalho, o meu espaço e a minha independência. Ora este caminho que tenho percorrido não tem sido fácil em termos psicológicos porque há decisões a tomar, decisões essas que ao longo do tempo tenho de ir tomando cada vez mais sozinha. Gostei desta casa a primeira vez que a fui ver, já há uns 4 anos talvez, ainda estava em Coimbra. Achei-lhe piada, Achei-a com potencial. Achei que, apesar de ser velha e de visualmente e efectivamente estar um pouco degradada podia ganhar um brilho muito interessante. Brilho esse que seria eu a dar-lhe, com tempo? Sim. Com gastos? Sim. Mas ter um porto de abrigo é um dos objectivos de (quase) todas as pessoas, certo? Tenho ouvido e pedido algumas opiniões, mas a verdadeira decisão sou eu que a tenho de dar. E já dei. Vou avançar. Só se o banco disser que não, isto não irá para diante. E só se um outro apoio (não literalmente financeiro) para o qual ainda terei de ganhar alguma coragem, não for positivo: mas será certamente.

Sei que vou ter trabalho, chatices, etc. Mas sei também que sinto uma garra enorme dentro de mim. Estou cheia de vontade de trabalhar e de construir o meu ninho, aquele pelo qual sonho há longos anos. Que quero encher de paz, de saúde, de harmonia, de palavras meigas (que durante um longo tempo serão certamente só as que a minha voz proferir). Quero pintar, martelar, encher de gatos e de cães. Enfim, analisando o meu contexto pessoal/profissional, parece-me um plano perfeitamente consciente e concretizável. Aos que torcerem o nariz, não vou ligar, como aliás não costumo ligar :) Aos que me apoiarem aposto que terei sempre uma qualquer tarefa de bricolagem para ceder em troca de um lanchinho ;)

Pensar em nós, com honestidade, com o esforço do nosso trabalho e com a esperança de um futuro melhor nunca foi pecado, pois não?

P.S.: Eu já tinha dito que tinha MESMO muitas saudades deste meu bloguinho, não já?!?!

Meu querido blogue hehe


Chiça, como tinha saudades de lançar aqui umas postas de pescada, umas mais profundas outras menos, mas tinha saudades. Devido a um laivo de estupidez da minha parte, visto não ter escolhido a opção de actualizar estas cenas tipo, isto nunca me assumia os posts, de modo que "desisti" momentaneamente. Graças a uma pequena grande ajuda, já estou de novo apta a rir, chorar, enfim, tudo sob a forma das minhas cenas tipo.

Neste espaço de um mês, apenas quis aqui mencionar o problema que tive com uma inadvertida descarga de chá em cima do pc de trabalho principal. Coisa que até se acabou por resolver bem. De qualquer modo, a febre de contar o sucedido já passou lol

E um pequeno problema de costas, que já me aflige há umas valentes duas semanas e que me tem preocupado um pouco, bastante vá. Estou a aguardar o resultado de umas quantas radiografias que fiz a semana passada. Espero que não tenha arranjado nenhuma brincadeira para aqui. Comprimidos, melhores posturas ao sentar e saquinhos de água quente têm sido os meus dias. Para além do excesso de trabalho já habitual :)

Enfim, de agora em diante, mais postitas virão. Uma deles dentro de breves minutos, sobre O assunto da minha actualidade ;)

Sim, porque o Facebook é uma coisa, mas a verdadeira escrita é aqui, nos sempre vivinhos da silva: blogues blogues blogues!!!!

Um até já