terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Forrest Gump



Já vi este filme há algum tempo. Transpira sensibilidade. E bom senso ;) E tem uma banda sonora belíssima.

Ontem, em casa de uma amiga que tem uma filhota bebé, lembrei-me da primeira música deste vídeo. Um brinquedo da menina tinha uma musiquita que ou era tipo um excerto ou era muito parecida.

Fazendo juz ao nome, feather, este som faz mesmo voar. Faz olhar para trás, pelo menos a mim faz, olhar com saudade, orgulho, tristeza, alegria. E olhar para a frente, sobretudo com esperança.

E faz o meu coração quentinho ao lembrar-me ontem (e sempre) da minha avó. É que ontem fiz a cama com lençóis de flanela. E como eu gostava de lençóis de flanela. Mas tinha de ser em casa da minha avó! Como eu gostava de dormir ao lado dela. Como eu gostava dela e como eu envergo, com orgulho e brio, tudo o que me ensinou. Já aqui escrevi várias vezes como ela me faz falta. Agora, levo a mão perto da boca, e com um levre sopro envio-lhe lá para cima esta recordação. E a pena, a da música e a que eu tenho de já não a ter perto de mim. Fisicamente.

:(

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Work Place


O meu local de trabalho foi sujeito a uma pequena limpeza hoje. É que amanhã de manhã vai receber a visita de cerca de 60 pequenotes! Até houve direito a sinalética renovada e mais colorida :)

happy


Há minutos, estava aqui a pensar: Eu sou uma miúda de (muita) sorte. Terei a agradecer aos patronos da minha disfuncional família, apesar de tudo, a Deus, a mim, às pessoas com quem me fui cruzando e ao karma que me rodeia. Pequenos agradecimentos, pois. Apesar de alguns traumas que me incendeiam, nomeadamente esta família disfuncional, a minha inabilidade para manter relações pessoais saudáveis/ normais, ainda não conseguir destravar o avanço para a minha casa e estas dores de costas que NUNCA mais passam, como eu tenho sorte. Actualmente trabalho com'ó caraças, é verdade, laboral e extra-laboralmente. E portanto, a sorte de que falo é fruto exactamente desse trabalho. Mas tenho sorte: em poder acumular 2 trabalhos, em - apesar de trabalhar quase sozinha - conseguir rentabilizar esses 2 trabalhos, sorte em ter saúde (aparte estas costas que não me têm dado descanso), sorte em estar viva, sorte em ter alguma estabilidade financeira, sorte em conseguir ter alguma estabilidade emocional, apesar de tudo... sorte em ir conseguindo ter a minha felicidade comigo, em paz, no meu cantol, a tratar da minha vida. Ia dizer sozinha, mas ninguém consegue ser nada sozinho, não é verdade? Mas pronto, sinto-me bem, em plenitude e foi isso que quis aqui retratar.

Obrigada e bom dia :)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Fotó + Comment



A fotó e o comentário seguinte não têm ligação à partida.

A fotó foi o resultado de alguns minutos de experimentação/brincadeira antes de arrancar para mais uma tarde.

O comentário segue-se a uma pequena conversa virtual. Um desabado vá:
Apesar de estar plenamente consciente de que nunca mais vou repetir aqueles, cerca de, 15 dias de 2007, como eu vibro por dentro cada vez que isto me volta à cabeça. Não quero/não me apetece/não consigo interessar-me por mais ninguém. Devia, mas não quero/não me apetece/não consigo. É duro saber da impossibilidade de consumar este sentimento que nunca foi de mais de ninguém e que, julgo, de mais ninguém será. É dele, é de ti. É como o mar, ora adormece, ora explode. Faz-me vibrar, pelo bocadinho de vivi, e faz-me sofrer, pelo bocadão que não poderei viver. Como é que se sai desta espécie de beco?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ego


De manhã, trouxe óculos e a recente franjola para trás, pesa com ganhos. De tarde "mudasti": botei as lentes de (full) contact hehe, franja p a frente e passada a ferros! Bastam segundos para ficarmos diferentes.

Bem, mas também pus um ligeiro tracinho preto nos olhos. Para isso, cheguei-me mais perto do espelho. E ri-me. Foi aqui que reparei nas pequenas rugas de expressão (que não me incomodam minimamente, até ver...) e pensei: como o tempo passa. Experiências, trabalhos, preocupações, alegrias. A nossa passagem por cá esvai-se assim, quase sem darmos por ela. E continuei a pensar que, apesar de quem não me conhecer poder pensar que tenho 20 anitos (será que parece?). Digo isto porque, comparado com outras amigas ou pessoas da mesma idade, não adoptei os sapatos altos nem a roupa se calhar mais "adulta" na maioria das vezes. Mas são as pequenas rugas de expressão que levantam um bocadinho do véu da idade de temos e das nossas experiências até aqui. Quase nos 30, vou pensando e pensando nisto. E acrescento ainda: como sou parecida com a minha mãe (quando ela era mais nova). Expressões muito parecidas, a cana do nariz fininha e ligeiramente torta, os lábios, enfim, muito parecida mesmo. Qq dia, volto ao armário das fotografias e faço uma cópia de uma fotó dela para elucidar esta parte dos pensamentos de hoje.

Mornin'



Esta manhã, a rondar as 7h e picos e já a teclar, deu-me p isto RRRsssss