sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

2018



Que o ano novo que está mesmo à porta possa ser tão doce quanto esta música.

E que o grande sonho possa, enfim, chegar.


Grandessíssimas descobertas radiofónicas



Badaboum BOUM BOUM

E ainda: uma revista de imprensa do ano político, em formato sonoro, aqui. Gostei.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Sonhar


Pensava eu aqui na força dos sonhos. Não aqueles sonhos breves, de "satisfaz/ deita fora". Aqueles estruturados que, ou bem que se ganha a lotaria, ou bem que se espera, com paciência e todos aqueles adjectivos da psicologia, com igual terminação de letras :) Aqueles que não acontecem com um estalar de dedos, aqueles que são basicamente o cenário com que nos imaginamos "daqui a 5/ 10 anos" (e mais além).

Mas, a sério: o que é que significa concretizarmos um sonho deste género? Como é que se explica o conjunto de emoções (que a provecta idade dos 35 já permite arrumar de forma direitinha dentro de nós)? Aqueles sonhos para os quais se trabalha anos a fio? Aqueles sobre os quais adormecemos muitas noites e os mesmos que nos tiram o sono noutras. Aqueles que nos fazem sair da cama, todos os dias, faça chuva ou faça Sol? Aqueles que nos fazem sorrir e pensar: Valeu a pena?

Pois bem, estou quase lá. Quase. Tão perto que dói. Perdão, que ilumina.

Por norma, a esta altura do calendário, a quase totalidade das pessoas deste Mundo já pensará nos desejos para 2018. Eu também penso, mas estou na última volta de concretizar o maior deles todos ainda em 2017.

sábado, 16 de dezembro de 2017

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Rádio


Não há um só dia em que não oiça rádio. Ora em casa, ora no carro, uns dias mais, outros dias menos. Música e conversa, com predilecção por esta última. E, ao longo da manhã de hoje, uma das minhas estações preferidas providenciou largos minutos de excelência, como é seu hábito. Ouvi alguns pedaços e espreito agora, ouvindo a vendo simultaneamente, outros. Em destaque um assunto relevantíssimo, tratado impecavelmente e tocando (quase) todas as feridas que ficaram abertas em Junho e em Outubro últimos. Um contributo ímpar, radiofónica, jornalística e humanamente falando.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

"Casa no campo"



Once again, crossing (all my) fingers.

"Casa no campo, com lareira e lume brando"


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Impetuosidades


A caminho :)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Ontem




12 anos depois, lá se deu o regresso à antiga escola. Impressões: (quase) tudo igual, em termos visuais, de instalações. Professores mais velhos e alunos mais novos lol Na plateia, julgo que era a única ET, mas foi porreiro perceber sensações que também tinha na altura: os alunos interessados, os desinteressados, as barbies, os treinadores de bancada, enfim. Tudo igual, mas visto agora de outro ângulo :) Apesar de ter saído a meio, é excelente ouvir e pensar. E trazer dicas de livros (acima)! 



Legenda: Imagens sacadas de FB alheio. A dica do livro acima foi desta segunda interveniente. Gostei bastante de ouvir falar dos algoritmos e coisas afins. Na primeira, estou no cantinho, ao pé do extintor lol

Por falar em pensar, e ainda no seguimento das coisas que alguém (pessoas, empresas, etc) nos faz/ fazem ler/ ver, uma boa (e diferente) perspectiva aqui. Lá está, o ângulo meus amigos. É como os chapéus, há muitos :)

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Escritarias *

 

Virtualmente, é com relativa facilidade que me imagino numa qualquer secretária, banco de jardim ou esplanada primaveril, rabiscando crónicas e croniquetas, notícias ou outros esquiços que tais, de forma regular e financeiramente compensada :)

Depois, no campo do real, enquanto (alguns) sonhos não ganham vida, vai sendo um privilégio e um prazer ir redigindo alguns conteúdos locais.

Numa época em que qualquer pessoa - pensante ou não pensante - tecla, filma e fotografa é necessário um esforço acrescido para valorizar quem pensa, escreve, retrata e regista. Para, enquanto sociedade, contribuir para não esquecer o passado, valorizar o presente e antever (sem vulgarizar) o futuro.

* Nome "roubado" de um fantástico evento nortenho. Mais um sonho a que gostaria de dar um corpo parecido, mais ao Centro :)

P. S. 1: O texto acima está devidamente visível para leitura logo após a primeira página folheada, num jornal "Horizonte" perto de si. Edição de Dezembro.

P. S. 2: Pensar: "fazer uso da razão para depreender, julgar ou compreenderencadear ideias de forma lógicaraciocinar" Fonte: Infopedia

Let's do it!


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Refrescante

É tão bom ler coisas boas, passo o pleonasmo :)

“António Guerreiro é um dos mais interessantes opinantes na indústria da opinião. Porque lê, porque pensa, porque pensa no que leu e partilha connosco as descobertas. É disto que se fazem os intelectuais, os tais seres que sobem ao mundo das ideias com a missão de regressarem ao reino das sombras para contarem o que viram.  (…) Ao levar para o palco o contributo de um elemento da assistência, AG premiou esse indivíduo que é, simultaneamente, uma entidade substantivamente literária – é uma personagem. Não há forma de saber, apenas recorrendo ao meio onde se comunica, se o tal “Liberal” é mulher ou homem, com 18 ou 81 anos, ateu ou crente em Fátima, hetero ou bi ou homossexual, votante em Cavaco ou na Carmelinda Pereira, genial ou estúpido que nem um calhau, na posse de uma lucidez implacável ou a delirar por causa da medicação. Logo, estar a reagir emocionalmente a algo que essa entidade diz implica reconhecer que se está num mesmo espaço de interacção, e que se aceita o poder dessa personagem para influenciar o drama.”

Tudinho aqui.

Poderoso

terça-feira, 28 de novembro de 2017

The Message





Eu blogo

Tu blogas

Nós blogamos

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Quão distante estás tu?

A minha terra





Rápido regresso ao breve arquivo fotográfico da época da azeitona.
O Sol sempre lá.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Uma espécie de TPC

De quando em vez, tenho uma enorme vontade de voltar aos bancos dos estudos superiores e pensar/ conversar/ discutir sobre este mundo louco e sobre o trabalho dos media. Sobre as distorções, sobre o vazio, sobre o entulho das redes sociais, enfim. À falta desse "voltar", ficam uns pequenos "destrava-mentes". Eu, cá, escolho a segunda opção (coisa que me surpreendeu, de certo modo, pois se estivesse entre as opções do comando de televisão, não seria o meu canal eleito). O contexto, que TANTA falta faz nos dias que correm, está aqui.

SIC, 13.16: «A PSP matou uma mulher por engano durante a madrugada passada em Lisboa. A polícia confundiu o carro da vítima com uma viatura em que fugiam os assaltantes de um multibanco. Este desfecho trágico aconteceu na Segunda Circular.»

TVI, 13.18: «Uma mulher foi morta esta manhã durante uma perseguição policial em Lisboa, numa operação destinada a capturar elementos de um gangue que de madrugada tinha assaltado um multibanco em Almada. A vítima mortal não estava relacionada com o crime cometido na Margem Sul do Tejo.»


RTP, 13.19: «Uma mulher morreu esta madrugada, em Lisboa, depois de baleada pela polícia. Seguia num carro que não parou numa operação policial que os agentes da PSP tinham montado para deter os assaltantes de um multibanco. Sabe-se agora que a mulher que morreu não tinha nada a ver com o assalto.»


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

@ Delito de Opinião

Morreu Alberto Luís, advogado, marido de Agustina Bessa-Luís. Casados desde 1945, eram um casal especial. A Agustina gosta de contar que colocou um anúncio no jornal para encontrar um marido, uma "pessoa culta". Tinha decidido que aquele que, ao abandonar a sala onde a entrevista se faria, olhasse para trás, seria o escolhido. Alberto Luís foi à entrevista com uns amigos, também candidatos (diz-se que teria sido uma aposta) e olhou para trás. Casaram. Durante anos e anos, Alberto Luís foi quem passou à máquina os textos de Agustina, ela que tem uma letra miúda e escreve a azul.

Português de Portugal VS Português Brasileiro




Completinho aqui.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

terça-feira, 24 de outubro de 2017

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

La belle


Sem papas na língua, as usual, aqui.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

terça-feira, 26 de setembro de 2017

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Bem "esgalhado"


Ao país cheio de gente para acudir ao mínimo fogo nas suas terras, sucede-se o país sem gente que faça a gestão e que acorra ao mínimo sinal de alerta.
Pretender resolver os problemas contemporâneos com soluções anacrónicas (corpos de bombeiros voluntários formados a partir de comunidades cheias de ausentes), sem entender que a complexidade do problema exige mais conhecimento, estratégia e informação e que, ao mesmo tempo, as comunidades que mais directamente sentem o problema estão depauperadas de braços, conhecimento e capacidade, não parece grande ideia.

E, no entanto, a fortíssima teia de laços entre poder local, corpos de bombeiros e estruturas partidárias locais tem impedido a destruição criativa das estruturas anacrónicas que permita abrir o espaço para as soluções contemporâneas.

E a raiz dessa força é fácil de identificar: os fluxos financeiros do Estado central, mal escrutinados e mal avaliados pela convicção generalizada de que o dinheiro que entra nas corporações de bombeiros é, por definição, dinheiro abençoado usado para proteger o bem comum.

Raciocínio completo aqui.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A Estrada





Há biografias escritas e biografias cantadas. Cada um tem a sua.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

segunda-feira, 31 de julho de 2017

OMG!!!

Ouvir & Ler



Acima, é bom de ouvir. E aqui, é bom de ler.

sábado, 29 de julho de 2017

Caraças


Fez do amor o seu Deus, dedicou a vida a estudar um dos lados mais negros da vida, a depressão. E promete continuar, a estudar, a investigar, a guiar os seus pacientes como se fosse um farol e um catalisador. António Coimbra de Matos, 87 anos, viúvo há quase um. Médico psiquiatra, mas, sobretudo, o psicanalista português que mais se destacou, mantém o mesmo gosto em conversar. Como se ainda estivesse a dar aulas na Faculdade de Psicologia de Lisboa, no ISPA, ou a dar conferências. E o gosto em ouvir, como se tivesse à sua frente um paciente deitado no divã, sem o julgar ou criticar.

**

ALA: “(…) matámos o máximo de crianças que perdemos quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.


Ler aqui e aqui, respectivamente.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

quarta-feira, 26 de julho de 2017

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Time to go back





Duas semanas depois de ter rumado a Sul, cerca de 200 Km, e uma semana depois de ter rumado a Norte, cerca de 600, é tempo de voltar para casa.

Energias recuperadas, muita coisa bonita absorvida, calma adquirida, energia e ideias para trabalhar.

Saudades da bicharada e daquele cantinho a que chamamos nosso. Já disse/ escrevi e repito:é excelente partir, mas voltar não lhe fica nada atrás.

Zambujeira do Mar - check
Sistelo - check

The end

quinta-feira, 20 de julho de 2017

terça-feira, 18 de julho de 2017

Um pequeno pedaço de paraíso












Sistelo é uma aldeia, situada a cerca de 20 Km de Arcos de Valdevez e pertencente ao distrito (julgo) de Viana do Castelo. Aqui só há uma rede de comunicações (não digo nomes), só há uma tasquinha. E nada mais. Passa o padeiro todos os dias, o peixe (acho que duas vezes por semana) e o merceeiro (outras duas). Ouve-se o sino da igreja, ouvem-se as botas da gente trabalhadora, que ora sobe ora desce estas ruelas bonitas. Ouve-se a água que escorre abundantemente vinda lá do cimo. Ouvem-se pássaros e vê-se um verde sem fim. Vêem-se e ouve-se as vacas, ora só uma com @ don@ atrás, ora sozinhas (há um trio eremita maravilhoso, que está bem ensinado e sabe bem quando é hora de vir pastar e quando é hora de voltar). Há trilhos de cortar a respiração. Há gente simpática, na maioria mais velhos. Há sossego. E há sossego. E paz.

Escolhi este destino completamente ao acaso. Quer dizer, completamente não. O único requisito foi ser no Norte :) Foi uma escolha e pêras!

domingo, 16 de julho de 2017

Minho







Do azul do mar, para o verde da floresta. Após uma viagem de cerca de 600 Km (desta vez, não cometi a imprudência de fazer as quase 6 horas nonstop!), em que tive de optar pela auto-estrada (na verdade, três auto-estradas), senão nunca mais cá chegava. Mas cheguei :) O GPS, apesar de não dos mais actuai, tem sido uma ajuda preciosa. Aqui só há uma rede, aquela que começa com "m", termina com um "o" e tem um "e" no meio lol De modo que foi também uma correria tentar orientar uma ligação laboral à internet e um tlm para poder estar contactável. Já tenho mantimentos para a semana toda e, na verdade, não me apetece muito sair daqui. Contudo, hoje há um evento em Caminha, que me desperta curiosidade e constou-me que em Arcos de Valdevez há uns ranchos, que gostava de apreciar. A ver vamos. Para já, um salto ali à "tasquinha". Sempre com atenção ao trânsito animal. Sim, porque porque pode aparecer um, uma parelha ou um trio de bois e vacas ao virar da esquina. Com ou sem humanos a acompanhar! Ah, esta aldeia, chama-se Sistelo. Mas diz que também pode ser apelidada de "pequeno Tibete português" ;)

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Yes, we (definitely) can






Sentimo-nos sozinhos? Sim.
Sentimo-nos perdidos? Sim.
Sentimo-nos livres? Sim.

Um turbilhão de emoções. Quem, como eu, viaja sozinho, sabe do que falo.
Amigos inesperados (neste caso, no segmento "quatro patas"), pequenos momentos de pânico e outros de "empoderamento" (um palavrão que está agora na moda lol). Mas acima de tudo, uma certeza: ter confiança em nós, cuidarmo-nos, darmo-nos valor e sermos os nosso melhores amigos é, com certeza, o que vou levando daqui.

Faz amanhã oito dias, rumei a Sul, mais de 200 Km nonstop, com o meu amiguinho gps. Amanhã, rumarei a Norte, desta vez o triplo dos Km, na ponta oposta deste tão bonito Portugal. Desta vez não vou pelas estradas secundárias, tenho pena. Mas é muito caminho e chegaria tarde demais. No regresso a casa poderei explorar, logo se vê.

Gosto assim, uma espécie de 8 e 80.

Tenho saudades de casa e de todas as coisas que me dão alegria de viver, desde o primeiro dia que de lá saí. Escrevi nas redes sociais, há 5 anos, logo após a minha primeira aventura a solo abroad, e recupero a mensagem, porque é forte e verdadeira: "É muito bom partir, mas sabe pela vida voltar".

E agora, peço licença, que ainda vou tentar descobrir uns gelados muito bem recomendados, para terminar a estadia.

Até amanhã, Minho.