sábado, 30 de junho de 2012

Tiago Bettencourt "Largar o que há em vão" + Pequenos Violinos da Metrop...



"É perigoso este perfume e a memória do teu nome..."

"Faz bem ao coração largar o que há em vão..."

Tiago na Toca - Saudades Eu Não As Quero



Ai a saudade...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Top Gun



Aqui confesso que adoro esta música, que adoro este filme e que o romantismo sabe tão bem :)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Psicologia

Depois de ter inventado umas quantas coisas para não chegar tão depressa a casa (ao que uma pessoa chega.....), mesmo a terminar de parar o carro e uma visão infernal: o meu gato branco jazia ali mesmo.... Dezenas de gatitos e gatitas que foram passando "pelas minhas mãos", nascendo no meu quarto e vão-se indo aos poucos e poucos. Raros foram aqueles que vi já defuntos (e ainda bem). Julgo que a maioria acaba por se perder ou ser caçado algures no meio do mato. Mas este vi... E claro que não o ia deixar ali. Com baba e ranho à mistura, lá enterrei um meu bichanito, já uma pedra de gelo :( antes da terra, cobri-o de ervitas para ficar mais quentinho... Deixei-lhe ainda uma rosita perfumada. E pronto, agora já só tenho 2. E nem vi ainda a mãe Lira. Espero que esteja bem. Afeiçoamo-nos aos animais, e em particular eu, no meu contexto de vida, e depois é isto. Uma tristeza pegada :((( Valham-me os que ainda estão comido: Hoje fui generosa com o fiambre que trouxe do supermercado :)

E assim a vida continua. Minutos depois, já eu tinha dado uma tostadela numa morcela que acompanhei com um limonada caseira feita bem à pressa, mas que caiu divinalmente. E folheando uma revista de gajas, eis o artigo "Mais vale mal acompanhada do que só", do qual retiro 2 excertos. Embora por outras palavras, nada que nunca me tivesse passado pela cabeça....

"Para umas mulheres, é um contra-senso. Para outras, faz todo o sentido. Com medo da solidão, preferem envolver-se em relações sem estar apaixonadas do que ficar sozinhas."

Pois é, temos aqui um caso bicudo....

"O futuro das relações tem tudo a ver com a forma como estas acolhem, recebem e transforma os afectos (...) Cada vez que nos aproximamos mais de alguém, a forma como nos vamos sentir e processar tudo o que se está a passar, tem como base um modelo que interiorizamos na infância e que, nesse sentido, tornou-se intrapsíquico."

Sooooo true.....

Quantas e quantas vezes não pensei e disse que a experiência que fui tendo ao longo dos anos na minha não-família matou bem rente a minha habilidade para estabelecer relações afectivas com o sexo oposto? E sim, de forma perfeitamente consciente mas, simultaneamente destruidora, culpo quem me fez passar por isto, sem ter a noção do inferno que existe dentro de mim. (não desfazendo a paz que busco e que encontro também cá dentro, felizmente)

Fernanda Abreu, um mulherão!

domingo, 24 de junho de 2012

Coisas




Confesso que preferia gastar dinheiro em tintas, isolantes, detergentes, vassouras e afins, mas até que me falta a coragem (até quando???) para resolver o assunto "quem não casa também quer casa", vou encontrando umas coisas aqui e ali para encher (ainda) mais o armário RRRRssss

sábado, 23 de junho de 2012

Elvis Costello 'She'



Este é um dos meus filmes favoritos. É calminho, mas fala do essencial, o amor. Hoje revi por acaso a recta final.

Há pouco, na RFM, em mais um momento "Vale a pena pensar nisto" o "relactor" acabava assim: "No final o que nos irá ser perguntado é se nos deixámos amar e o quanto amámos".

A última cena do filme, em que ele está no banco de jardim a ler um livro e ela está deitada com a cabeça no colo dele. Uma das mãos dela está sobre o seu ventre, que guarda um filho, e a outra dada com a dele. Infelizmente, acredito que dificilmente me verei em semelhante cena. Nos meus sonhos/desejos/pensamentos asseguro que me vejo assim quase todos os dias.

Interligando com as perguntas da RFM, amo a vida e julgo amar todas as pessoas, mas honestamente sei que não me deixo amar, é verdade. Não faço por mal, tem sido uma espécie de defesa, de fechar em concha. Basicamente aquilo que é quase que um modo de esconder uma parte fraca da minha vida, passa a ser um modo de não deixar ver as coisas boas de que me visto e que fazem parte de mim. Cada qual com a sua sina... Não sei se amei, se me deixo amar. Sei que tenho uma vontade enorme de ser amada, isso sim.

Nem sempre custa pensar nesta lacuna da minha vida, na parte sentimental/afectiva. Mas hoje está a custar. Muito :(((

quinta-feira, 21 de junho de 2012

tragédias

Ontem, esta notícia chamou-me a atenção, como a muita gente com certeza. Li as gordas no jornal e vi o retrato do jovem que foi morto. Hoje, numa das primeiras visitas pelo FB, vejo um post da ESEC TV que falava sobre o desaparecimento de um colaborador e amigo e veio aquela curiosidade mórbida de colocar o nome Adriano Barata (Martins) na pesquisa. Eis que a fotó me aparece igual à que tinha visto no jornal. E eis que, aos poucos e poucos, me vêm pequenas recordações à memória: cruzei-me com ele umas quantas vezes pelos corredores da ESEC porque ele tinha ido lá estagiar (na ESEC TV). Salvo erro tinha estudado em Aveiro, e tinha lá ido terminar os estudos. Chegueí, até, a emprestrar-lhe um livro sobre fotografia. Fotografia que, de resto, aparenta ter sido uma das suas paixões (pelo que se vê no FB também. Lembro-me bem que era loirinho, estatura média e sorriso bastante cativante. É, de facto, pena que vidas curtas acabem assim caraças.... Não sabemos todos os contornos da história (nem temos nada a ver com isso...) mas, aparentemente, é pena que pessoas que não tenham "nada" a ver com os problemas/matrusquices das outras, se vejam envolvidas nestas histórias e pereçam em tragédias como esta, que estamos recorrentemente a ver/ler/ouvir.

De facto, não o conhecia proximamente, nunca mais o vi, mas a minha vida cruzou-se com a dele e faz-nos pensar com um pouco mais de intensidade nestas coisas. É um cliché, acreditamos que as pessoas que se vão ainda nos podem ouvir (pelo menos o pensamento), mas aqui um "eterno descanso" ao Adriano "sorriso bonito" :/

Músicas angelicais



"Conheci" a música dos Westlife nos meus tempos da Covilhã. Tinha uma companheira de casa (de Setúbal) que era vidrada nos jovens (bem criados, diga-se de passagem!). Cheguei, aliás, a ir vê-los com essa mesma colega, a Ana Abreu, ao Pavilhão Atlântico. Ouvi muitas músicas deles durante bastante tempo e, de quando em vez, vou revendo aqui e ali. Esta é um feat (lol) com a Delta (lol 2), muito muito doce. Duas palavras: Que vozeirões :))))

Lady of the rings


Um achado bem jeitoso este, no serão de ontem em estilo "descanso do guerreiro" @ Blanco!
Sempre sozinha, está claro..., mas bem acompanhada comigo :)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Look of the day



Armada em fashion victim LOL

Nella Fantasia



Esta música é muito especial para mim, apenas e "só" porque me transporta para um tempo algures na minha infância em que me sabia feliz ou, pelo menos, sentia sê-lo.  Toca-me o coração sempre que a oiço e descobrir agora esta versão, numa voz tão soberba, que chega a ser inacreditável que possa pertencer a uma criança tão criança é... supremo :)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Carcanhol - Actualização

A custo, lá tive de voltar às Finanças aqui na zona :/

- IVA do 1º trimestre: 864,70 € - PAGO
- Coima (Parte 1) por ter entregue a declaração fora do prazo: 167,95€ - PAGO
Adenda: Tentei por várias vezes aceder dentro do prazo, sem sucesso, a partir do trabalho, de casa e, imagine-se!!, directamente nas Finanças (estive mais de 30 min à espera que aquele bosta entrasse até que, disse à senhora: "deixe lá, eu tento de novo em casa......UAU)
- Coima (Parte 2) - INCÓGNITO - Não há informação nos serviços informáticos das Finanças, nem no exterior (através do meu acesso). Não sei quanto terei de pagar, nem quando, nem se chega pela Net, se por carta. FUCKING AMAZING Adenda nº 2: Porque caralho dividem a puta da coima em 2??????

Depois de tudo isto, frustração, mágoa, tristeza é coisa que me assiste, e muito.... Isto passa, deve ser por ter sido o 1º pagamento, mais custoso foi. Daqui a 3 meses há mais 864,70, espero que sem multa...

Carcanhol

No calor da coisa, segue o seguinte desabafo:

É um calvário ter de ir ao serviço das Finanças aqui da terra. Salvo raras excepções, quem está do outro do balcão é trombudo, pensa ou aparenta ser sempre mais e melhor do que quem lhe vai aparecendo para atender.

Fica-me de imenda não ter conseguido aceder ao pagamento de IVA normal dentro do prazo. Só por isso, tive de lá ir hoje para proceder ao pagamento. Uma quantia que, na minha cabeça, deveria estar "por defeito" nos serviços informáticos deles, assim que acedessem com o meu nº fiscal. Ou será uma opção extremamente difícil de conceber pelos serviços informáticos do Estado????????? Mas não, eu é que tinha de dizer a puta da quantia. Conclusão: calvário parte II da parte da tarde.

Tudo isto para reflectir sobre o facto de o estado paradisíaco da isenção nos recibos verdes ter chegado ao final. Na prática, e proporcionalmente à quantia que recebo fruto do meu trabalho, a coisa não é nada do outro mundo. Mas que custa pagar agora de chofre a módica quantia de 864,70 euros, lá isso custa. Não fico mal, não senhora, mas enfim, é duro e chega até a fazer pensar: "F(/&%&&%-se, ando eu a levantar-me às 6h30 durante a semana, às 7h00 aos sábados, a cada 15 dias, e a estar novamente online na noite de Domingo, para isto?????

Em suma, mensalmente irei dar, literalmente, ao Estado cerca de 300 euros relativos ao IVA e cerca de 120 relativo à Segurança Social (podia ficar com eles no bolso até Setembro, pois ainda seria abrangida pela isenção, mas na minha cabeça não faz nenhum sentido trabalhar quase que nem uma cedela, salvo seja, e para a SS basicamente ser quase como se estivesse a apanhar banhos de Sol em casa....).

Confesso que há bocado, quando vi os tais 800 e tais me apeteceu chorar e dizer umas quantas asneiras, mas enfim, é até habituar..... Isto é quase como se fosse um PPR nº 2... Ou, de um modo mais real, é basicamente: ao fim de 3 meses, o salário nº 2 cobre esta merda.

Um grande e estridente FUCK para isto tudo.........

domingo, 17 de junho de 2012

Lousã - Fotoreportagem


Ora hoje aconteceu então o passeio de final de época do andebol. Uma ocasião que junta atletas, treinadores, dirigentes e famílias. E, como sempre, um dia agradável e diferente.

Rumámos então à Lousã. Um caminho tortuoso para carros ligeiros até chegar a uma das aldeias do xisto que visitámos, mas valeu totalmente a pena! Fomos ao Talagenal (acho que é assim que fica sem gralhas!). Parámos na Ti Lena. oh minha nossa, que cheirinho vinha daquela cozinha e ainda não eram 11h00!! Aquele pratalhão de bacalhau desfiado chamou por mim!! E o cafezinho que lá bebi na salinha fresca soube que nem ginjas! Gostava de lá voltar :)
Depois almoçámos junto de uma das praias fluviais daquela zona. A outra praia tb fomos espreitar. Não achei tão porreira, mas tb não era má. Nem o magnum branco que lá comi ups...
Depois voltámos então à praia inicial, onde lanchámos.

Notas finais: a vista espectacular. O carro cheio de pó (que já lavei, entrett). O cansaço e a transpiração qb (que já sanei com um belo duchinho). E um casório a que fui ali mesmo junto à primeira praia fluvial, numa capelinha pequeníssima, mas que foi do mais bonito a que assisti. Já foi há talvez 10 anos (tantos???), mas sem saber voltei àquelas paragens :)

Agora, back to work. Valeu :)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Fabulas da Floresta Verde - Portugal 1985



Na última página de uma revista pequenita que costuma sair com o CM há várias perguntas colocadas a figuras públicas, umas mais pseudo que outras (!). Uma delas é: "Qual a memória mais remota que tem da tv?". Esta é a minha.

Julgo que já postei aqui no blogue e tb no FB este vídeo, mais do que uma vez até, mas é indescritível o turbilhão de emoção que me invade desta que, para além de remota, é uma das recordações mais quentinhas que tenho da minha infância. Espero nunca me esquecer dela. Agoro estar sempre a (re)ouvi-la, em especial, quando o meu quotidiano fica mais monótono. Dá-me vida, faz-me rir, faz-me no fundo acreditar que é bom viver e que o amanhã pode ser sempre melhor do que o hoje :)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ainda o Ribatejo :)


Ouvi dizer



Esta manhã puseram na rádio um trecho desta música, mais concretamente a parte final da poesia final.
Sempre achei isto e hoje relembrei: Tão sublime, tão lindo e tão verdade...

"A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casa, nos carros, nas pontes, nas ruas.

Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura.
Ora amarga, ora doce.
Para nos lembrar que amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura."

terça-feira, 12 de junho de 2012

Eu blogo, Tu blogas



De tempos a tempos vou dar uma espreitadela em alguns blogues de aquém e de além fronteiras, dos quais sorvo inspiração, confesso. E confesso também que o primeiro pensamento que tive quando olhei para esta imagem (vista aqui) foi: "Isto é o meu cantinho". E ao mesmo tempo tive vontade de sair daqui a correr e ser desta que comunico decentemente com o meu progenitor. Minha nossa, queria tanto, tanto, tanto ser capaz, ter força/garra de ultrapassar este pequeno/grande obstáculo, porventura incompreensível para muitos que dele soubessem, mas tão importante para mim que seja ultrapassado. Mais uma vez, fica o chavão: "Que as forças do Universo conspirem a meu favor". E que imagens como esta me dêem a força/garra que eu quero, preciso e procuro.

Me & the Cats - Iniciação ao InstaCam


Birdy

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O melhor discurso que ouvi na minha vida



Vi o título acima, durante a manhã, no Facebook. Chamou-me a atenção e ouviu-o atentamente assim que pude. Confesso que me recostei na cadeira para ouvir melhor. Sorri diversas vezes com a sabedoria, o bom gosto, a sobriedade destas palavras. São do reitor da Univers. de Lisboa e foram ditas ontem nas cerimónicas do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Perante uma plateia cuja maioria sorriu, mas sem o saber, levou uma verdadeira "chapada de luva branca". Brutalíssimo estes discurso, estas palavras. Que inspirem que as ouviu e quem ainda as vai ouvir. A mim já o fez, em especial com os seguintes pequenos excertos avulsos:

“Penso nos outros, logo existo. É o compromisso com os outros, com o bem de todos que nos torna humanos. (…) O heroísmo a que somos hoje chamados é o heroísmo das coisas básicas e simples. (…) Não conseguiremos ser alguém na Europa e no Mun...do, se formos ninguém em nós. (…) Denunciar as ingenuidades não significa pôr de lado as ilusões, (…) não significa renunciar à busca de um país liberto, de uma vida limpa e de um tempo justo.”

domingo, 10 de junho de 2012

Ribatejo - Fotoreportagem


3/5 de fim-de-semana super agradável:
1- Hiper mega tosta de atum no El Galego;
2 e 3 - Trabalhos agrícolas, devidamente registados pela Sofia, que já não via há uns poucos de anos :)
4 e 5 - Apanha do morango nas Fazendas de Almeirm. Uma caixa valente por 5 euros, directamente ao produtos. E fomos nós que pusemos mãos à obra. Podíamos comer à discrição!!
6 a 11 - Concerto do Pablo Alboran na Feira Nacional da Agricultura. Com a devida presença da Carminho na recta final + a 1ª fotó dos 32 anos da Susana + um casal delicioso que não resistiu a um pezinho de dança.

Enfim: Tudo óptimo. Muito, muito agradável. No próximo fim-de-semana, à mesma hora lol




sábado, 9 de junho de 2012

Un nuevo día brillará



Ora, depois de uma noite até de descanso, de um acordar custoso e de uma manhã rodeada de resumos de notícias até mais não:
- Buscar fruta ao mercado (!);
- Piquenas arrumações;
- Mochila para um dia e meio;
- Comboio com destino a Santarém iééééé;
- Rever uma amiga de Cbra que agora mora por lá;
- Ir ao encontro de outra amiga. Jantar. Destino: CNEMA, Feira da Agricultura e Pablo Alboram;
- Domingo descansado, espera-se.

Respiro fundo e sinto MESMO que vai ser um dia e meio perto do paraíso. Pode ser que os ares do Ribatejo me inspirem, de vez, ao recomeçar com que sonho!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Tu

Ontem, pela terceira vez desde aquele Verão, voltei a ver-te, a estar ao teu lado, a conversar contigo. Estive sentada aqui e ali, algures na cidade, pensei e voltei a pensar se te devia enviar msg a dizer que estava por ali. Acabei por enviar porque há já algum tempo que relativizo as coisas e algumas acções (será que a idade finalmente me está a dar este pensamento nobre e que tanto me atravancou?). Como é teu hábito, não me deixaste a ver navios. Mesmo que não possas (como já aconteceu uma vez) dizes sempre algo. Essa é uma das coisas que apesar do tempo e da distância, contiuo a admirar em ti.

E lá estivémos sentados lado a lado. As conversas são sempre fluídas, cheias de sorrisos, de partilha. E passam a correr, à velocidade da luz. Contas-me como estás. Eu conto como estou. Acho que faço até de coisas que não falarei com muitas pessoas. Tenho ideia que acontecerá algo parecido contigo.

Tenho a perfeita noção de que as vidas seguiram rumos diferentes. Toca o coração ouvir-te falar em ter filhos, pois ainda penso que era eu que tos gostava de dar. Mas é um tocar consciente de que a vida é assim mesmoa. Há coisas que acontecem porque têm de acontecer e outras que não acontecem porque não têm que acontecer.

Dói um pouco pensar que se aquela conversa de fim de tarde,  em que ee vestia a minha camisola verde sem mangas e tu fumavas o teu cigarro pensativo enquanto dizias que não querias envolver-te numa relação, tivesse tido um outro rumo, era comigo que poderias estar. Era contigo, e não sozinha, que iria agora passear um pouco neste feriado. Imaginar, Sonhar, Pensar.

Ainda assim, continuo a acreditar que, daqui a uns anos, nos vamos reencontrar, velhotes e com os olhos a brilhar, como um dia escrevi. Daqui deste cantinho, deve ser porque ainda não houve ninguém que "ocupasse" o espaço que tu preencheste na minha vida, desde aquele primeiro diz em que te cruzaste comigo no campo de basket. Sorriste e eu sorri também. É esse sorriso que continuamos a esboçar sempre que nos falamos ao vivo. Do meu lado, é o mesmo sorriso que dou quando falas comigo online. E o mesmo sorriso, misturado com com saudade, que dou sempre que me lembro de ti. Fruto do carinho com que te guardo bem aqui dentro do meu coração.

Porque, afinal de contas, é um monólogo, e não um diálogo. Mas com todo o respeito: Eu gosto muito de ti.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Linguagem Gestual Portuguesa

Já há bastante tempo, mesmo!, que aprender linguagem gestual está no meu campo de interesses. Por estes dias, surgiu uma oportunidade, aqui bem perto, que está ainda dependente dos horários e datas concretas que venham a ser marcados. De qq forma, a pré-inscrição segue dentro de momentos :)

BTT



Mais uma reportagem aqui na TV regional. De uma prova desportiva que decorreu no sábado de manhã. Depois de muito suar e de ter dado boleia a, pelo menos, uma carraça (fruto do trabalho no mato hehe) este foi o resultado final.

Sou bastante crítica em relação ao meu trabalho e, neste, tenho 2 pormenores que gostava que tivessem saído melhor: o meu tom de voz está ligeiramente acima e mais apressado do que o habitual. É que tenho aqui um estagiário por estes dias, de modo que gravei assim mais em pseudo-stresse. Os meus tons mais graves e mais pausados ficam muito melhor, mas enfim, já está.

O outro pormenor é que algumas imagens deviam ter entrado segundos antes ou segundos depois, ou sejam, em determinados momentos mais certos da música. Precisava de um pouco mais de tempo, mas queria ter isto pronto quanto antes porque a curiosidade em torno deste trabalho era grande, quer minha e, julgo, das outras pessoas também.

Fora isso, ficou 5** Pode soar repetitivo, mas adoro desporto, adoro terpraticar desporto, adoro ter o privilégio de trabalhar nesta área. Venham mais 5, 10, 15, 20 e mais múltiplos!!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mãe 360º


Há já algum tempo que sigo alguns blogues com regularidade. Alguns de moda, outros de alimentação, outros de Gente "apenas". Uns nacionais, outros lá de fora. É uma espécie de viagem que faço, sempre que os visito. Um refrescar de alma, por assim dizer, sem sair do lugar. Este é um dos mais me inspiram. Essencialmente pelas fotós belíssimas, que inspiram famílias serenas, unidas e fortes.

http://mae360photo.blogspot.pt/

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Pretty by the inside


A t-shirt de hj: modeeeeestaaaa, para dar alimento ao ego :)

domingo, 3 de junho de 2012

And


Fotó tirada hoje em Santiago da Guarda, frente ao BAC. (Mais) Uma "abada" para fechar a época, fruto essencialmente da falta de treino em equipa...
A propósito, a frustração de que falei no post abaixo e no ar a possibilidade de, na próxima época, entrar para a secção de treinadores (as), alguém cuja presença me mete verdadeiro asco... Adoro desporto e tenho adorado esta experiência, que já vai para 7 anos, mas existe uma probabilidade de se essa alguém entrar, sair eu. Vamos andando com calma e vendo o que surge...

Enigma - Return to Innocence



Fica esta música que é A minha música. Por tudo:
- Por mais um fim-de-semana cheio de trabalho e correria;
- Por mais uma jogo de andebol em que, no final, tive uma pequena desilusão. Foi com miudagem mas, ainda assim, não deixa de ser desilusão. Com alguma frustação à mistura pelo que não deixa de ser uma falta de respeito pelo esforço que se faz;
- Por mais um convite de casamento de gente amiga, com um meio envergonhado "vais sozinha?" no final. Aparte a alegria pela felicidade de outras pessoas e do orgulho por quererem a minha presença nesta etapa sempre bonita de acompanhar, não posso deixar de pensar em mim. De pensar PORQUE RAIO É QUE EU NÃO CONSIGO SER NORMAL /(&/%&/%&%&%&%??? Não estou a falar em querer casar, mas bolas ter uma companhia, alguém que eu admire e me admire, alguém que me respeite e a quem eu respeite, alguém que me acompanhe nas minhas recorrentes idas a Coimbra e outros sítios (e a tantos outros onde gostaria de ir). Alguém que me acompanhasse  na minha vontade de aançar para a minha casa e me ajudasse a sair deste buraco infeliz. Alguém que me desse um abraço. E me fizesse uma festa na cabeça. E que dissesse: o limite é o céu;
- Pelos choros que tento calar, mas que hoje não dá;
- Pelo trabalho que ainda vou ter e fazer antes de dormir;
- Mas, sobretudo, pela força, coragem e saúde que peço e desejo para mais uma semana e para o resto da minha vida.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

(Big) Brothers & (Younger) Sisters


Esta manhã, a propósito do Dia Mundial da Criança, fui acompanhar parte de uma prova desportiva (um corta-mato) em que participaram meninos e meninas do 1º Ciclo do Ensino Básico.

No meu trabalho, a observação directa (através dos meus olhos) e indirecta (através da câmera de filmar e fotográfica) é algo sempre presente. De modo que não raras vezes tenho uma atenção raio-X, digamos assim, perante as coisas (e não é só quando estou a trabalhar!!).

A certa altura, vi uma miúda que conheço mas que não interessa fazer essa referência. Ia correndo, lá lutando, como as outras, com as dificuldades da prova/da corrida/do calor. E a outra altura vejo o irmão mais velho dela, a correr do lado de fora da pista, indo ao encontro dela e incentivando-a. Também havia dezenas de outros miúdos a fazer o mesmo, quer sejam somente amigos ou outros pares de irmãos. Mas observei particularmente estes, porque os conheço e porque fiz uma associação à minha própria vida.

Era capaz de jurar que me chegaram ténues lágrimas aos olhos (tal como agora), ao lembrar-me que há muitos anos eu também era assim. Também tive irmãos que "corriam" assim lado a lado, que puxavam por mim na bancada quando eu marquei aquele livre no Futsal, que jogavam ténis comigo em frente à nossa casa e que, eu sei, se orgulhavam desta minha maneira desportiva e boa onda de ser e de agir.

Sei que agora, apesar de não nos darmos, continuam a sentir esse orgulho. Tal como eu sinto deles. Esta aparente incongruência é que reveste toda a estupidez da coisa. Daquilo que podíamos ter sido, que podíamos ser e que não somos.

Cada um com a sua realidade.. Fica aqui o registo desta recordação que, apesar de magoar pelo desenvolvimento que tem no presente e pelo medo que me dá para o futuro, consegue ser doce quando recordado o passado.