Fez
do amor o seu Deus, dedicou a vida a estudar um dos lados mais negros da vida,
a depressão. E promete continuar, a estudar, a investigar, a guiar os seus
pacientes como se fosse um farol e um catalisador. António Coimbra de Matos, 87
anos, viúvo há quase um. Médico psiquiatra, mas, sobretudo, o psicanalista
português que mais se destacou, mantém o mesmo gosto em conversar. Como se
ainda estivesse a dar aulas na Faculdade de Psicologia de Lisboa, no ISPA, ou a
dar conferências. E o gosto em ouvir, como se tivesse à sua frente um paciente
deitado no divã, sem o julgar ou criticar.
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ALA:
“(…) matámos o máximo de crianças que perdemos quando elas começaram a crescer.
Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.”
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