terça-feira, 12 de março de 2013

nomes


Aviso à navegação: A imagem acima não está necessariamente ligada ao conteúdo do texto abaixo. Ou então está lol

Ontem levei para casa um romancezito da  biblio aqui do sítio. E já há bastante tempo que não me deleitava num recanto a ler/sorver a leitura. Daquelas histórias porreiras que nos fazem ter vontade de acabar o livro nesse mesmo dia. Ainda não acabei. Li p'raí 1/5, mas não vai demorar muito. Assim em termos genéricos a história é a de uma moçoila que casou, que é feliz, mas que a determinada altura cruza-se na rua com um antigo namorado, daqueles que ficam no coração :) Na fase em que estou apenas li que eles tiveram um ou outro encontro, mas que a coisa é capaz de aquecer um pouco. Mas a miúda continua casada, ainda sem contar a cena ao marido. Enfim, adiante.

Este deleite com a história fez-me voltar a lembrar de uma conversa que tive há alguns dias com um senhor já p'ra lá da meia idade. A certa altura ele pergunta-me, como se chama. E eu digo: Rita. E ele esboça um sorriso e diz: Sabe que Rita é um nome muito carinhoso para mim. E contou que tinha tido um amor há muitos anos. Entrett as vidas seguiram separadas e, por um acaso, voltaram a encontrar-se numa ocasião em que ele ia por obrigações profissionais e ela estava relacionada com uma festa onde ele ia actuar (o senhor é maestro). Contou ainda que, ao se reconhecerem, ela o convidou para almoçar em casa dela, com o marido (julgo eu), filhos e julgo que tb netos. E parece que foi tratado quase como um rei.

Agora junto estes dois pedacinhos e fico a pensar. É um assunto que me toca e que me comove bastante. Esta "coisa" de as pessoas gostarem umas das outras e de, pelo acaso, pelo destino ou pelo que quer que seja, estarem separadas. Enfim, daqui a uns anos tb terei certamente ocasião de falar com jovens com o mesmo nome que, neste momento, me é especial. Aliás, se os caminhos não se voltarem a cruzar, julgo que poderá acontecer-me isso a mim e, quem sabe, se o nome Rita poderá ter uma conotação carinhosa não só para este senhor com quem falei. Provocar sorrisos, nostalgia, aquele quentinho no coração.

Mas isto sou só eu a pensar, com os meus virtuais botões...

1 comentário:

Anónimo disse...

adorei este textinho :)
Cris