quinta-feira, 28 de março de 2013

só sei que nada sei

 
Ontem voltou a acontecer. Ao final do dia, ou ao início da noite, dependendo da perspectiva.
Em plena actividade extra-profissional, já nos aposentos para uma noite que, felizmente, foi bem descansada, preparava-me para desacelerar, para dormir. Mas o pensamento demorou bem mais a ficar em modo off.
 
Com o vício das telecomunicações ali mesmo ao lado, à mão de semear, "passeei" pelo chat do FB e depois pelos contactos do tlm. Uma vontade enorme de fazer um convite inesperado a alguém, ontem preferencialmente do género oposto.
 
De combinar uma saída, uma conversa interessante, um café despretensioso, uma fuga, um escape. Mas bolas, não. Fica a vontade, que às vezes magoa e fere, mesmo, de uma forma tão profunda. Restam outras pseudo-fugas. O trabalho é a maior delas. Depois uns phones nos ouvidos também fazem pequenos milagres.
 
É algo rejuvenescedor imaginar que algures neste mundo haverá alguém com esta mesma vontade que tem no destino um dia cruzar-se comigo. Será verdade, será mentira?
 
Como diria "o outro": Eu só sei que nada sei"...
 
O Dia Mundial da Poesia já foi, mas a inspiração nostálgica de um futuro colorido que demora a chegar tenho-a eu hoje, de modo particularmente vincado.


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