sexta-feira, 11 de março de 2011

Certezas incertas

Esta manhã, quase de uma hora para a outra, fiquei com uma certeza: a partir de 19 de Abril, o meu futuro (profissional entenda-se) é incerto.

Não me vou alongar muito neste pequeno grande desabafo, mas o que me paira na mente é desilusão, tristeza, desgosto...

O meu relógio desperta às 6h30, de 2ª a 6ª, por volta das 7h00 ao sábado e não muito longe disso ao Domingo. Trabalho, trabalho e mais trabalho. De todo o tempo que resta, parte dele dedico-o aos outros, não para me vangloriar, mas para me sentir útil, à minha terra e ao meu país. Presentemente estes anos de trabalho valem-me pelo menos, dormir sempre com a consciência tranquila. valha-me isso.

Mas confesso frustração, quando a 3 semanas de fazer 29 anos olho para trás, vejo muito, mas pouco simultaneamente.

Tenho sonhos para o futuro, claro que sim, valha-nos tb isso. Os dois que considero mais importantes neste momento é ter saúde e comprar casa. O primeiro vou conseguindo, mas confesso que esta vida vai deixando o carimbo vermelho, o segundo.... não sei... mesmo.... Não há certezas, voltamos para a terra para nos estebalecermos e somos olhados de soslaio. Podíamos ter uma oportunidade porreira e é isto... E depois, damos aquilo que temos (e o que não temos também, às vezes) e ainda temos de ouvir funcionários da SS dizer "somos nós que lhe pagamos"... De notar que esta frase, que se seguiu a um pedido de esclarecimento da minha parte, não me pareceu feita de má vontade, apenas a recebi assim porque farto-me de trabalhar e até parece que alguém tira dinheiro do bolso para me dar.

Espero arranjar tempo, nos próximos dias, para pensar BEM na minha vida, fazer-lhe um saldo e carregar em PLAY...

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