sexta-feira, 6 de maio de 2016

Pedro Rolo Duarte


"Há amigos que estranham o facto de ser comprador habitual do “Público” e do “Correio da Manhã” (CM), e eu explico sempre a mesma coisa: se ler apenas um deles, fico com uma imagem distorcida da realidade - no CM, Portugal vive em estado de sitio, entre violações, catanadas, mortos, roubos, corrupção e Sócrates; pelo contrário, no “Público” praticamente não há criminalidade, a televisão não tem lixo nem reality-shows, há descobertas cientificas fascinantes e as pessoas que realmente marcam a nossa vida têm o obituário que merecem (exemplo recente: a morte do fotógrafo Pedro Cláudio ocupou duas páginas no “Público”, e não mais de 20 linhas no “Correio da Manhã”. Era o “Público” que estava certo, claro). Ou seja: no cruzamento da leitura dos dois jornais acabo por ficar diariamente com uma ideia do mundo em que vivo."

Bem visto :) Contudo, continuo a dispensar o segundo, quer na versão física, quer na (hedionda) versão televisiva...

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