quinta-feira, 21 de junho de 2018

Bonança


A felicidade, tal como tantos outros conceitos, é algo relativo de definir. O que para uns é carne, para outros é peixe. E o que para uns é um osso duro de roer, para outros pode ser o mais tenro bife do lombo. O que me parece bastante acertado e, de certa forma, comum à maioria dos mortais - e de acordo com uma definição que li ou ouvi algures -, é que não se é feliz, está-se feliz.

Tornar uma casa velha, usada, com tralhas já sem uso, com lixo (muito lixo), com umas coisas enferrujadas, outras partidas, outras estragadas, etc e etc vai ser um longo caminho. Mas é justamente esse percurso que importa.

Um dos meus dilemas dos últimos anos era (aconteceu vezes demais...) sair do trabalho, ficar uns minutos sentada no carro, antes de ligar a ignição, e pensar: não me apetece ir já para casa. Para onde é que posso ir? Se agora me voltar a fazer essa pergunta, já tenho uma resposta! Nem que seja dar só uma varridela aqui, catar um pedaço de lixo acolá, limpar umas ervas, tirar umas teias de aranha. Tempos de bonança, tenho dito/ escrito :)

E quando chegar a parte das pinturas???!!!

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