terça-feira, 4 de maio de 2010

Domingo, Dia da Mãe

No Domingo de manhã, Dia da Mãe, sublinho DIA DA MÃE, ainda não eram 9h00 a minha existência cruzou-se por breves minutos, felizmente que não num contexto pessoal, com a de uma senhora que julgo tinha por volta dos 55 anos, novo sublinhado 55 ANOS, e que decidiu não mais pertencer a este mundo. Na posse ou não de todas as suas faculdades mentais, isso só Deus, e ela talvez, saberão. Hoje de manhã, passei por acaso ao pé da capela mortuária aqui da vila, e lá estava afixada a fotografia da senhora (não sei como se chamava nem isso importa). Importa sim reflectir sobre a situação, que não foi a primeira e que não será a última. Aqui na zona e em Portugal, onde o local onde se deu o incidente - um poço - é frequente por esses quintais, terrenos, casas, etc. Não fiquei com esta história a retumbar na cabeça não, não fiquei com a imagem da senhora na cabeça não. Mas fiquei com outra: o poço a 4 metros da entreda de casa, e dois chinelos a meio caminho destes dois locais. Não consigo imaginar o sofrimento, o turbilhão de emoções que não passaram pela cabeça daquela mulher, o sofrimento calado que habita na grande maioria das pessoas. Dá que pensar. A vida é assim, às vezes bela, outras... Enfim, pensemos um pouco e que tenhamos capacidade para saber passar com a maior e melhor capacidade possível por todas as provações de que a vida também é feita. E aproveitemos o que de bom ela tem.

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