Hoje só me apetece dizer impropérios, gritar palavras obscenas, se for possível com altifalante. No cimo de uma montanha talvez. A que propósito? Sobre esta coisa da ausência. Ausência de emoções, ausência de calor, ausência de conhecer gente diferente, ausência de gente que nos estime. E que o diga e demonstre claramente, sem medos. Ausência de uma vida normal, sei lá. Ausência de tudo. Como sou educada, vou só pensar nessas palavras feias e escrevê-las camufladas assim: %&%$/(()&/&&%&%%&()()JVFHGVH%$%&U)=(()(§€{[[}[}]}[
ADENDA: Nem a propósito. Depois de escrever as palavras acima, encontro as palavras abaixo:
solidão
não creio como eles crêem,
não vivo como eles vivem,
não amo como eles amam.
...
morrerei
como eles morrem.
Marguerite Yourcenar
não creio como eles crêem,
não vivo como eles vivem,
não amo como eles amam.
...
morrerei
como eles morrem.
Marguerite Yourcenar
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