quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Os gatos não têm vertigens



Há as músicas que nos fazem sorrir pontualmente, as que nos fazem sentir gigantes, capazes das maiores valentias, as que nos ajudam a desabafar, as que acompanham uma ou outra lágrima de tristeza, as que nos recordam tempos passados, as que nos fazem sonhar com tempos futuros, as que pintam de cor-de-rosa irrealidades que gostávamos de ter vivido, etc, etc e etc. E depois há outras que, sem sabermos exactamente porquê (pela letra integral, por alguma linha em particular, por um acorde mágico) nos entram na pele, na camada mais interior.

P. S.: Sim, sim, vi este belíssimo filme. e não esqueço que, ao sair da sala, era este som que iluminava o ar. Não saí a caminhar, saí a pairar. Talvez seja esse o motivo de encantamento.

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