quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Roterdão, Setembro 2014



Gosto muito desta fotó. E lembro-me do exacto parque onde a tirei. Ali algures havia um baloiço gigante preso numa árvore, igualmente gigante. Roterdão foi a 2ª cidade holandesa onde aparquei, antes ou depois de Copenhaga (para me certificar tenho de vasculhar nos arquivos, a memória às vezes já vai "atraiçoando"). Quando penso nas viagens que fiz, nos primeiros segundos, a pergunta interior é sempre a mesma: como "fui capaz"? Sozinha, com a minha Gertrudes (nome porque trato a minha mega mochilona de aventuras ferroviárias). Começou em Paris,Londres e Gasglow, aos 30, depois Amesterdão, Roterdão e Copenhaga, aos 32, e logo a seguir, aos 33, vieram Milão e Viena (depois de um andebolístico Teramo e Roma, em conjunto). Bem, mas depois dessa pergunta inicial, o pensamento continua: nada de estranho, cada um é como cada qual. Cada um se orienta como pode/ consegue/ quer. É enorme o orgulho quando recordo estas três aventuras, toda a planificação anterior, o caminho de ida, o caminho de vota, sem atalhos. E é lá também, nessas recordações tão queridas e tão pessoais, que vou buscar energia, quando mais preciso. Ou então só um sorriso, como é agora o caso.

Fora de portas, não sei se virão mais viagens destas. Tenho alguns esboços dispersos no desktop. É deixar o tempo correr. O tempo costuma tratar de tudo muito bem.

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P. S.: Vou querer recuperar mais fotós de viagens.

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