segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Peace & Love


Continuo a ficar abismada com a leviandade com que algumas pessoas (nomeadamente da família) encaram a vida. Parece um cliché que ouvimos frequentemente: um bem precioso, blá blá blá. Mas eu comigo penso: que afortunada sou de (aparentemente) ter saúde, de acordar e deitar-me todos os dias, com todas as coisas más que se ouvem dia-a-dia. Que sorte bolas...

Na madrugada de sábado para Domingo fazia um serviço com um senhor de 61 anos com doença oncológica que chorava umas lágrimas tímidas. Daquelas lágrimas que pedem para que choremos tb, numa espécie de irmandade solidária.

Serão porventura estas pequenas experiências que me permitem visualizar as leviandades de que falava acima de uma outra perspectiva.

Embutindo neste post a minha viagem que está prestes prestes a acontecer e que, insisto, ainda me parece tão, mas tão surreal (!), espero do fundo do coração não pensar em ninguém durante as duas semanas (vai ser difícil, mas juro que vou tentar). Pensar apenas em mim, em não inspirar a ansiedade habitual, em susufruir da paisagem, das pessoas que vou conhecer, mesmo só de passagem, dos sorrisos, dos monumentos, do ar, enfim da vida.

Dias tranquilos é o que peço. Ah e os outros três desejos: não me perder, que não me roubem e que tudo corra pelo melhor :)

Sem comentários: