sexta-feira, 21 de março de 2014

A vida faz-me bem acústico





Ontem à noite, e depois de um dia profissionalmente bem agitado, houve então um simpático concerto acústico. Confesso que me apetecia ouvir mais músicas (devem ter tocado umas 10 talvez), mas o formato - acústico - era mesmo assim: conversa pelo meio, proximidade com o público, muitos risos. Foi muito, muito agradável, apesar de ter acabado tarde para quem se levanta cedo, e ainda devia levantar mais. Valeu muito. Ver gente gira, imaginar que alguém canta só para nós uma música bonita. E confesso que fiquei agradavelmente surpreendida com a versão de uma música do Jorge Palma que adoro. Fica-lhes bem tb a eles.

E entrett, na véspera de mais um aniversário, encontro este texto que se encaixa no meu dia, que é amanhã. Não são 30, são 32. Mas a reflexão é esta mesma. Ler aqui. O texto é simples, mas brilhante. A conclusão, faço-a tb minha:


"(...) Chegar aos 30 é ver alguns amigos já casados, de recém-nascidos nos braços, mostrando ao mundo que os projectos de vida são reais e, embora nunca sejam lá muito planeáveis, são verdadeiramente realizáveis. É ver que à nossa volta, o que sobra são os solteiros exigentes e os pavores do compromisso. É apreciar as evoluções e conquistas dos nossos mais íntimos com sincero orgulho e secretíssima inveja.

 
Chegar aos 30 é saber que já muito se fez e que muito há ainda por fazer. É praticamente o meio-termo entre a loucura da juventude e a circunspecção da vida adulta. Acima de tudo, chegar aos trinta é não querer ter os trinta de mais ninguém."

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