Estar só é, se quisermos, uma performance ao espelho. É apreciar a
pessoa de quem nunca nos havemos de livrar até ao dia em que o último
suspiro se nos esvair lábios fora. Não há narcisismos aqui. Apenas um
prazer em conhecer em privado a personagem mais completa (e complexa) do
filme que andamos a interpretar, escrever e realizar. Portanto, aos que
gostam de estar sozinhos, não deixem que a culpa vos tolde as vontades.
E aos que não gostam de nos deixar sós, uma garantia: a gente volta.
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