quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

As fadas boas e as fadas más




 
Há uns tempos, vislumbrei em cima do aparador da sala este tesouro. "A Fada Oriana", da Sophia, que, juntamente com "O Cavaleiro da Dinamarca" (também gostava de reencontrá-lo), me lembro de ler na escola. Lembro como se fosse ontem.
 
Tem as folhas quase todas separadas (tenho de arranjá-lo com tempo e com cuidado), tem a identificação escrita manualmente (tal como continuo ainda hoje a fazer: mantenho o nome, apenas muda o local e a data, que ponho actualmente) e tem um índice, também escrito à mão (ter-se-á deteriorado o índice original ou ter-me-ei lembrado de fazê-lo por auto-recriação?!).
 
No dia em que reencontrei o livro, abri as páginas iniciais e posso certificar que houve um processo psicológico que mexeu cá dentro quando li algumas linhas. Deve ter sido uma espécie de flashback:
 
"Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más."
 
É simples, não é???
 
O meu estado de cansaço não me permitiu reler na íntegra, de "rajada". Mas fi-lo em 2 pedacinhos de serão e hoje, depois de almoço (um belo caldinho de bacalhau, a ver se esta gripe vai embora) e acompanhado com o belo do pacote de pipocas (um dos mais recentes vícios pseudo-gastronómicos).
 
P. S.: Já vi na Biblioteca versões mais recentes do Cavaleiro mas... não é a mesma coisa :)

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