segunda-feira, 19 de junho de 2017

O fogo

Olho para a minha actualidade local com o mesmo olhar com que em 2005 decidi entrar para a corporação de BV cá da terra. Ambos os olhares são de fora. O primeiro antes de entrar e o segundo depois de ter saído. Neste momento, um pouco mais "arejado", mas o horizonte é semelhante: sombrio, saturado, quente, ventoso. Há muitas palavras neste mundo cibernético, algumas [como estas] devemos ler com atenção, a outras devemos esquivar-nos, para bem da nossa sanidade mental. Resta agradecer por, apesar da proximidade visível, este caos não ter chegado perto demais. De nós e dos nossos. E, enquanto fazemos o nosso trabalho individual, torcer para que eles e elas, que lá andam no meio "do lume", como dizia esta manhã uma senhora na rádio, sejam bem-sucedidos no seu esforço, tantas vezes desigual. Tão depressa quanto possível. E pormo-nos lado a lado, nos pensamentos e na maneira de ser/ estar do dia a dia, com a gente humilde que foi atingida por esta foice. As pessoas de quem pouco se fala, como (muito) bem dizia o PR recentemente...

A Mãe Natureza é GIGANTE. Quanto a isso, não restam dúvidas.

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