E é basicamente isto... Assim que possa, disponibilizarei aqui algumas fotós de Guimarães. Para já ficam algumas notas:
Guimarães é uma cidade pequena, mas acolhedora. Vista/visitada com Sol é muito, mas mesmo muito aconchegante. Visita-se muito bem a pé, mas tem tb outras ofertas, como o yellow bus, o teleférico, a charrete, etc. Talvez numa outra oportunidade, possa visitar um ou outro ponto que me escapou. De qq forma, fiquei a conhecer o essencial. Nota-se que é uma cidade com bastante gente idosa. Os edifícios tb têm um traço velho, mas que lhe dá um toque especial. Há uma doce pronúncia do Norte e simpatia em quase todas as pessoas com quem me cruzei. Com companhia é certamente agradável tb, mas a sós comigo, não foi mau! O hotel tb mt agradável. Voltaria para conhecer a parte mais rural, que é aquela que mais me fascina. Foi tb muito bom voltar a andar de comboio. E ver gente diferente, para cá e para lá. Com mochilas, mochilões e mochilinhas. Imaginar as suas preocupações, os seus destinos.
Continuo a dizer e a pensar que muitas pessoas deixam de visitar sítios aos fins-de-semana porque pensam que é pouco tempo e que não "se faz nada". Este foi um pouco maior, mas conseguem fazer-se passeios espectaculares, assim se pensem as coisas com a devida antecedência. Não tendo perdido a vontade de voltar "lá fora", o nosso Portugal é imensamente belo. Conto escolher, ao acaso, outros pontos de paragem. O Norte continua a ser, sem dúvida, a minha zona de eleição, mas Sintra e algum ponto no Alentejo estão na mira.
E mais uma coisa:
Não desfazendo dos momentos na rua, a palmilhar, no quartinho de hotel, passei belos momentos de sossego. Em especial ontem à noite, com meia pizza vegetariana no bucho e a ouvir música gostosa na 2. Entrett começou uma entrevista com um realizador Jorge qualquer coisa (não me recordo o apelido agora). O entrevistador perguntava-lhe se ele tinha medo da solidão. Parece que ele tb é sozinho (não sei o motivo, mas isso tb n interessa). Fiquei com a resposta dele na retina. Que partilho e que compreendo muitísimo bem. "Não tenho medo da solidão, tenho é da convivência"...
Agora, de volta ao trabalho :)
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