domingo, 14 de outubro de 2012

Terapia a Dois



O que faz uma miúda trintona, cujo destino que lhe foi traçado à nascença fez incapaz - até ao momento e, quase de certezinha, para o resto da vida - de estabelecer qq tipo de relação amorosa que lhe permita, um dia, vir a construir uma família, ir ao cinema, sozinha,  ver este filme???
(Quem sabe não fui eu própria fazer uma espécie de terapia a solo, na sala do cinema?)

Em primeiro lugar, a Meryl Streep, pois claro. Essa deusa inspiradora que parece igualzinha ao comum dos mortais e que é impecável em todos os papéis que encarna (tirando aquele musical "Mama mia", que nunca vi na íntegra, mas tb n pretendo ver!).

Quanto a ela, estamos conversados, valeu a pena.

De resto, tinha uma expectativa um pouco mas elevada quanto ao filme. Uma história que até cerca de metade me fez duvidar um pouco da força de 2 + 1 personagens centrais e de muito poucas personagens secundárias.

Mas um final simples que fez escorrer uma lagrimita, fez sim senhora. Um final que se resume a uma palavra que, por mais coisas supérfluas que tentemos substituam isto e aquilo nas nossas vidas é realmente o mais importante, o amor. Amor, não substantivo de amorzinho p aqui, amorzinho p ali, mas amor no sentido de companheirismo, respeito, lealdade, compreensão, etc.

Talvez esta seja a resposta à pergunta com que iniciei este post...

Boa semana para todos nós :)

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