Já passou...

Hoje ao final da manhã, mesmo a chegar a casa, puxei o travão de mão do meu bólide e estava quase a terminar uma música que vinha a ouvir e da qual gosto particularmente. Num daqueles gestos quase inconscientes, pousei a cabeça no volante para beber um pouco mais daquele momento. Posso dizer que senti o momento em que a angústia dos últimos dias me abandonou quase por completo. Num ápice rodopiaram na minha cabeça mil pensamentos: eu valho muito mais do que qualquer maldade que me possam fazer ou dizer, ou de qualquer coisa que, apesar de não ser feita com essa intenção seja por mim entendida e sentida como tal. Posso também dizer que tudo o que faço é ponderado, umas vezes mais outras menos, e apesar de algumas coisas serem fruto da minha impetuosidade não faço coisas mal intencionadas. Apesar de me ter arrependido de fazer a pequena asneira impetuosa que fiz, na verdade não a fiz por mal, apenas queis demonstrar como me tinha sentido bem em determinado momento da minha vida. A acção está feita e não mais me torturarei por isso.

É isto que tenho em mente neste momento e irei continuarei cada vez mais segura de mim, apesar daquelas lombas que se têm atravessado momentaneamente na minha caminhada e de outras que não mais me abandonarão. Temos de viver com tudo isso e a vida vale exactamente por dar às coisas a importância que verdadeiramente têm.

E é a plenos pulmões, batendo no peito com os dois punhos e com um grito melhor do que qualquer Tarzan que tenha existido que cito o quadradinho vermelho que encima este blogue e digo: "EU NÃO TENHO MIAÚFA!"

Chamem-lhe "abrolhos" o que me aconteceu, chamem-lhe o que quiserem, mas ouvi dizer que é assim que crescemos...

P.S.: Obrigada às 3 amigas com quem partilhei esta vivência e às palavras que me disseram/escreveram. Sem dúvida que me ajudaram neste que só posso considerar um momento de elevação :)