quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Quem chorará por mim?"




Rainer Maria Rilke
"... tenha paciência com tudo aquilo que está por resolver no seu coração. Tente amar as interrogações em si, como se estas fossem compartimentos trancados e livros escritos numa língua desconhecida. Não procure agora as respostas. Estas não lhe podem ser dadas neste momento, pois não as conseguiria viver. É uma questão de vivermos todas as experiências. No momento presente, precisa de viver a interrogação. Talvez a pouco e pouco, sem sequer dar por isso, dê por si a viver a resposta, num qualquer dia longínquo".
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Theodore Roosevelt
"Não é o crítico que interessa, o indivíduo que mostra como o homem forte tropeçou ou em que aspectos o autor das proezas poderia ter feito melhor. Os louros pertencem ao homem qe está realmente na arena, cujo rosto está sujo de pó, de suor e de sangue, que porfia com valentia, qe erra e fica aquém uma vez mais e outra, que conhece os grandes entusiasmos, as grandes devoções e se consome numa causa nobre que, no seu melhor, conhece no final os triunfos dos grandes feitos e que, no pior dos cenários, se falha, pelo menos falha ao atrever-se de tal maneira que o seu lugar nunca será junto daquelas almas frias e timoratas que não conhecem a vitória nem a derrota".
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David Ogilvy
"Não bata o taco [uma alusão ao basebol americano] com frouxidão. Aponte para fora dos limites do campo. Vá fazer companhia aos imortais".
Confesso que já fiz esta mesma pergunta a mim mesma agumas vezes: "Quem chorará por mim?". Talvez por isso este livro, de Robin S. Sharma (o mesmo autor de "O monge que vendeu o seu Ferrari), se cruzou comigo anteontem numa tarde de Outono na biblioteca local. Lá o trouxe, e fazendo uma pausa do outro livro que ando a ler, lá comecei a folheá-lo, depois a ler com atenção e presentemente a devorar. É um livro aparentemente simples, mas com o qual estou verdadeiramente a aprender. Não é disso que é feita a vida, afinal?! Acima, três passagens das muitas que já anotei num cadernito :) Fazem pensar, sem dúvida. Fazem relativizar as coisas menos boas (não se trata de fingir que não existem, mas vivê-las com menor intensidade) e superlativizar as melhores, as que mais interessam e que melhor nos alimentam, enfim aquelas a que na maior parte das vezes não ligamos... São 101 pequenas lições. Vou retomar na 52ª ;)
P.S.: Parabéns pai :) 66 anos de uma vida psicologicamente dura/tramada mas empreendedora/ousada, que me inspirará para sempre.

1 comentário:

C disse...

Inspiração é a palavra do dia...!***

Tenho de ler isso...